sábado, julho 16, 2016
Sábado da 15ª semana do Tempo Comum – Nª Sª do Carmo
Mas Jesus, ao saber disso,
retirou-Se dali. (cf. Mt
12,14-21)
Jesus
é o Filho do Amor que veio para ensinar a amar,
sem
forçar, sem impor, sem exigir, sem cobrar!
Os
fariseus querem fazê-Lo desaparecer e Ele retira-se dali,
porque
o Amor respeita a liberdade do amado!
Jesus
ilumina sem encandear nem nem humilhar,
ajuda-nos
a descobrir o nosso pecado, sem julgar,
faz o
bem sem alarido nem estratégia de domínio,
usa de
misericórdia para quem pecou e quer voltar,
faz-se
amigo dos pecadores e espera o convite para entrar!
Após
a ressurreição, fica connosco em sinais comuns
da
água, do pão, do vinho, do óleo, da palavra, da Igreja...!
Como é
belo e libertador este Amor que não cansa
e me
põe cada dia à Sua procura, amando sem cobrança!
Convivemos com
dificuldade com a imperfeição do amor!
Usamos todos os
meios para exigir a presença do outro:
a chantagem
afetiva, a dependência económica,
a compra de um
beijo pela satisfação de uma ambição,
o amor castrador
que impede voos libertadores,
a ameaça sádica
que faz da relação uma casa de horrores!
Muitos utilizam o
telemóvel e as redes sociais
para concretizarem
esta ambição de policiar o outro!
Outros desistem de
investir no amor, por medo e desconfiança,
e preferem
preencher a solidão com um mundo virtual,
adquirir um animal
de estimação que o espere,
ou ter uma relação,
paga ou não, sem compromisso!
Senhor, eu creio
que estás presente com o teu amor infinito,
apesar de seres
Palavra de vida que não ensurdece
e de seres Luz que
conduz, sem cobrar nem castigar!
Eu Te louvo e Te
bendigo por continuares a ser mistério,
que nos ama e
acompanha, com paciência e perseverança,
e em tudo
concorrendo para o bem destas criaturas que amas!
Insondável Amor
que não se ira nem se vinga quando é traído,
quando é negado ou
esquecido, quando é perseguido!
Agora entendo que
até o Inferno é uma expressão do Teu amor,
que respeita e
oferece um lugar a quem não quer estar com Ele!
Nossa Senhora do
Carmo, discípula fiel deste amor que se esconde,
ensina-nos a amar e
a evangelizar desta forma libertadora,
sem forçar, nem
gritar, nem atemorizar, nem controlar!
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