sábado, novembro 05, 2016

 

Sábado da 31ª semana do Tempo Comum


Arranjai amigos com o vil dinheiro. (cf. Lc 16,9-15)

Jesus não demoniza o dinheiro, mas alerta para o perigo da idolatria!
O dinheiro pode servir para manifestar o bom coração que se tem
ou para revelar a avareza que o estreita e domina!
A esmola é um instrumento ao serviço da caridade e da compaixão
que louva a Deus e alimenta a fraternidade e a justiça.
Jesus não nos quer amigos e servos do dinheiro,
mas amigos e servos de Deus e do próximo!
Ele, que tudo possuía, encarnou pobre e livre,
por isso sabia ser dom e acolhimento,
amar os marginalizados e comer com os pecadores,
valorizar a oferta pequena e total da viúva,
sem se deixar corromper pelo poder e pela riqueza!

A corrupção mina a justiça dos povos.
A ambição de riquezas rápidas trabalha durante a noite,
comprando amigos, negociando favores,
calando injustiças, maquilhando mentiras de verdade!
Há até ONGDs, que em nome de causas boas,
fazem projetos obesos para cobrirem extravagâncias dos promotores!
Há gente que opta pelo pluriemprego, com pressa de enriquecer,
vendendo a amizade e o lazer, por uma conta que lhe dê segurança,
uma mansão que não tempo para gozar, por um carro de alta gama...
Há também verdadeiros amigos dos pobres,
que em nome da sua fé em Jesus Cristo,
fazem milagres com pouco dinheiro,
promovem a solidariedade e elevam a dignidade!
Há gente que é fiel e justa nas pequenas coisas,
que trabalham à luz do dia sem auto-falantes da caridade!
É preciso cuidar da sanidade e da inteligência do coração e de fé,
para não nos deixarmos corromper pela idolatria da avareza!

Meu Deus, só Tu conheces o meu coração,
ajuda-me a valorizar o que Tu valorizas
e a servir-Te de coração sincero e livre como o teu Filho!
Envia-nos o teu Espírito e ajuda-nos a resistir às tentações
da avareza e da soberba, da corrupção e da injustiça,
da ambição desmedida que cega a fraternidade e a solidariedade!
Ensina-nos a saber utilizar o dinheiro para cuidar da natureza,
do progresso dos povos, do fortalecimento dos fracos,
da solidariedade com os invisíveis e da justiça inclusiva!
Que eu possa professar como S. Paulo:

Tudo posso n’Aquele que me conforta”!

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