sábado, julho 01, 2017

 

Sábado da 12ª semana do Tempo Comum


Porque se riu Sara, pensando consigo: ‘Irei eu realmente dar à luz, agora que estou velha? (cf. Gen 18,1-15)

Deus não esquece a sua promessa
e no tempo do nada visita-nos com a sua bênção,
e torna o impossível esperança de dom.
Na hora da fé, não podemos olhar para as nossas limitações,
como Sara, que se comisera de si mesma e de Abraão
e se ri, descrente de Deus, como palavra vazia e serôdia!
A Misericórdia não se ri nem humilha o pecador,
mas carrega sobre si as nossas enfermidades
e oferece-se como dom confiante na Cruz, 
enquanto todos abanam a cabeça de coitadinho!

O riso é um sinal de alegria e de felicidade,
mas também uma expressão de nervosismo sarcástico,
de ironia humilhante e descrente, humor ridicularizante.
Perante o agir livre de Deus e da sua paciente misericórdia,
muitos riem-se desta fraqueza de Quem ama sem limites!
Como Deus não mete medo nem se deixa instrumentalizar,
muitos riem-se de quem reza e coloca toda a sua esperança em Deus,
que torna o futuro risonho e o presente um milagre possível.
Nesta sociedade secularizada, somos Sara descrente,
que se ri de si, dos outros e do poder de Deus!

Senhor, Visitador de tendas desesperadas e caducas,
visita-nos com a tua Palavra e toca-nos com a tua mão,
e fecunda a nossa vida com o sol da esperança e a brisa da fé.
Cristo, Enviado do Pai a carregar as nossas misérias,
entra em nossa casa e permanece no nosso coração,
para que o que jaz ressurja e a febre do mal nos deixe.
Espírito Santo, Hóspede divino no silêncio do encontro,
aumenta a nossa fé e ajuda-nos a continuar a rezar e a trabalhar
pelas vocações, pela salvação do mundo, pela joia da esperança.
Ensina-nos a alegria da fé, que combate o riso descrente e maldizente!

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