sexta-feira, outubro 31, 2025
6ª feira da 30ª semana do Tempo Comum
É lícito ou não curar ao sábado? (cf. Lc 14, 1-6)
Jesus é o Dia do Senhor, a eternidade que se fez tempo
para que a história reencontre o caminho da vida eterna.
O Dia do Senhor é a revelação da vida para todos,
a abolição do tempo das proibições quando é tempo de amar.
Deus é amor e o seu Dia é, como Jesus, tomar a iniciativa de salvar,
libertar, curar, consolar, servir, perdoar, dar a mão, levantar.
Quando vou ao Centro de Saúde
e me marcam a consulta para daqui um mês,
todo este tempo de espera é uma possível cura adiada.
Quando um estrangeiro se quer regularizar
e os serviços públicos não o atendem
essa ansiedade de resposta é tempo de insegurança.
Quando os donos da guerra teimam em destruir
ou os obreiros da violência doméstica atuam,
não é Dia do Senhor da vida e da paz
para as pessoas que involuntariamente moram no medo.
Senhor da vida que brota da eternidade do descanso,
abre-nos à urgência de ser prece e louvor,
mãos estendidas e solidárias, perdão oferecido e abraço,
ouvido acolhedor e diálogo consolador,
reconciliação e paz florida em frio Inverno.
Ajuda-nos a não adiar o bem que podemos fazer agora,
nem a esperar que outros tomem a iniciativa,
ficando tranquilo porque alguém fez o que eu podia ter feito.
Infunde em nós a compaixão e a urgência de respostas de amor.
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