Para vinho novo, odres novos. (cf. Mc 2, 18-22)
Jesus é o vinho novo num odre novo, a nossa humanidade.
É um odre velho e furado pela desobediência
que Jesus quer recriar, purificar e renovar
com a beleza da santidade e a fortaleza da fidelidade.
Só assim este odre frágil é capaz de guardar o vinho novo
e alimentar a festa da fraternidade,
o banquete das núpcias do Cordeiro
e salvar os odres dos que O tentam quebrar e destruir.
Há na cultura atual um fascínio pelo cocktail,
pela mistura de doce com salado,
pela roupa esfarrapada e remendada,
pela salada de espiritualidades ao nosso gosto.
Tudo o que cheira a pureza original,
fidelidade para sempre, identidade previsível…
é recusado com receio de perder a originalidade e a liberdade.
Por isso, podemos ser uma coisa e o seu contrário,
ou um pouco de tudo e nada unicamente,
numa originalidade de ir mudando a cada momento.
Senhor Jesus, Esposo apaixonado
por estes nadas maltrapilhos e inconstantes,
com a esperança de fazeres de nós verdadeiros amigos,
odres novos onde o teu vinho novo caiba e permaneça.
Espírito Santo, faz de nós profetas da alegria,
portadores do vinho novo do Evangelho,
que nem o tempo nem as contrariedades envinagram.
S. Sebastião, mártir pelo amor a Cristo,
reza para que sejamos fiéis em todas as circunstâncias.
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