Disse então aos seus discípulos que Lhe
preparassem uma barca, para que a multidão não
O apertasse. (Cf.
Mc 3, 7-12)
Jesus ressuscitado está no meio de nós,
mas para que não O apertemos com os nossos pedidos,
nem caiamos na tentação de O colocar ao nosso serviço,
afasta-se na barca de Pedro, a Igreja, para que O escutemos
e O seguimos na fé e pelos sacramentos da graça.
A Barca de Pedro dá-nos a garantia de que é Jesus quem fala
e nos ensina o Evangelho da vida e da graça.
Ele fala na Barca de Pedro e intercede por nós no Céu,
como sumo sacerdote santo e compadecido pelos pecadores.
Atualmente o lago da história está cheio de barcas,
cada uma afiançando que é a barca escolhida por Jesus
para ensinar as multidões que O procuram.
Historicamente houve autênticas batalhas navais
para reivindicar a autenticidade da Barca escolhida por Jesus.
Com tanto ruído, divisão e violência,
foi com dificuldade que Jesus foi falando.
Felizmente, apareceu o movimento ecuménico,
que nos recordou que quem escolhe a barca é Jesus
e que Jesus precisa de todas as barcas para continuar a sua missão.
Senhor Jesus, Evangelho que fala a partir da Barca da Igreja,
fala amor e semeia esperança, convida à conversão
e envia em missão, não da barca, mas do Mestre da barca;
dá-nos a sabedoria do acolhimento e o dom da profecia,
humildemente exercida com sandálias de pescador.
Espírito Santo, unção da verdade e da vida,
faz de nós ouvintes da Palavra de Jesus
e testemunhas vivas da fidelidade evangélica.
Sem comentários:
Enviar um comentário