Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria? De onde Lhe vem tudo isto? (cf. Mc 6, 1-6)
Jesus é um mistério divino feito carne.
É uma proximidade que revela a sua encarnação,
mas que precisa de abertura e de fé para chegarmos à sua essência.
Os nossos sentidos permitem-nos ver o que aparece,
mas a fé e o amor fazem-nos ver o que não se vê.
Jesus é o que conhecemos d’Ele e muito mais,
por isso, somos sempre peregrinos da verdade de Deus e do outro,
nunca poderemos deixar de ser buscadores do mistério.
A pressa em que andamos convida a ser superficial,
a opinar com convicção o que não conhecemos profundamente,
a catalogar e muitas vezes generalizar com preconceitos.
Fala-se dos políticos, dos padres, dos ciganos,
dos estrangeiros, dos de determinada cor de pele,
dos homens, das mulheres, dos jovens, dos idosos,
dos pobres, dos ricos, dos dependentes, dos ex-presidiários…
como se todos fossem iguais e já conhecidos pessoalmente!
Mesmo aquelas pessoas que conhecemos,
dificilmente podem mudar, pois não os deixamos!
Bendito sejas, Cristo meu Senhor,
porque nasceste história sem deixares de ser eternidade,
Te fizeste proximidade palpável sem deixar de ser mistério divino.
Que maravilha esta, que faz de nós peregrinos sempre,
cada dia recomeçando com o assombro e a inquietação da fé!
Espírito Santo, dom da sabedoria, dá-nos um coração aberto,
com a certeza de já ter o que não nos pertence,
e sem vermos a meta, saber o Caminho que a Deus nos conduz.
S. Águeda, bondade fiel, que por Cristo te entregaste,
roga por nós, para que sejamos fiéis como tu,
nas adversidades e perseguições.
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