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quinta-feira, fevereiro 13, 2025

5ª feira da 5ª semana do Tempo Comum (13 fevereiro)

 



A mulher era pagã, siro-fenícia de nascimento, e 

pediu-Lhe que expulsasse o demónio de sua filha. (cf. Mc 7, 24-30)

 

Para Deus não há fronteiras à sua graça e misericórdia,

todos são suas criaturas, de todos se compadece.

Jesus veio para redimir o seu povo,

mas também para fazer de todos o seu novo povo.

Nesta imersão da encarnação, Jesus escuta duma mulher estrangeira

a voz do Pai que deve abrir o canal da graça a todos os povos.

Este olhar totalizante, exprime-se na forma de rezar:

“Pai nosso, dá a todos o pão de cada dia,

perdoa a todos as suas ofensas e livra-os do mal”.

 

As tecnologias globalizaram-nos

e fizeram do planeta Terra uma aldeia.

No entanto, a conceção patriótica cria fronteiras,

fecha portas, menoriza o diferente, exclui o estrangeiro.

Mais do que a exclusão do estrangeiro, pois o turista é bem vindo,

é no dizer da filósofa espanhola, Adela Cortina,

uma fobia ao pobre estrangeiro, “aporofobia”.

Será que como no caso de Jesus, temos que escutar o pobre,

para escutarmos a voz e a vontade de Deus?

 

Pai nosso e de todos os povos,

abri o nosso coração à fraternidade de todos,

sem fronteiras nem fobias, sem preconceitos nem racismos.

Jesus, fonte das graças divinas e enviado a salvar a todos,

ajuda-nos a “fazer aos outros

o que gostaríamos que nos fizessem a nós”.

Espírito Santo, dá-nos o sentido do cuidado da vida,

seja ela vegetal ou animal, e a amar a justiça

na sociedade e entre os povos, sem deixar de fora o mais fraco.


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