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sexta-feira, fevereiro 07, 2025

6ª feira da 4ª semana do Tempo Comum, Cinco Chagas do Senhor (7 fevereiro)

 



Se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão 

no seu lado, não acreditarei. (cf. Jo 20, 24-29)

 

A oferta da vida de Jesus na cruz pelos nossos pecados

é o centro do mistério pascal que nos salva.

As chagas dos pregos que O prenderam à cruz

e o lado do peito rasgado pela lança

são a marca que perdura no tempo e na eternidade.

O Ressuscitado não é um fantasma,

mas o mesmo que passou a vida a fazer o bem

e selou a sua aliança de amor na cruz da rejeição.

As chagas são o sinal do amor que não passa jamais.

 

Cada um de nós traz as marcas da vida no corpo.

Uns tatuam sonhos, ideologias e mágoas.

Outros trazem os calos da rotina do seu trabalho.

Outros revelam cicatrizes de acidentes ou cirurgias.

Outros o resultado de lutas árduas contra tumores.

Outros as marcas de dependências que choram a dor.

Outros as olheiras de noites mal passadas ou abusadas.

Outras a tranquilidade da fé que brilha na ternura e no amor…

Com que marcas queremos ressuscitar um dia?

 

Senhor Jesus, bendito sejas pelas tuas chagas,

marca indelével do teu amor incondicional pela criação.

Bendito sejas, porque nem o tempo nem a rejeição e a morte,

fizeram desaparecer a Tua entrega de vida para que tenhamos vida.

Espírito de amor, aquece e fortalece o nosso coração,

para que também nós não nos cansemos de fazer o bem,

de perdoar e de reconciliar, de servir e de curar

chagas que minam a vida e enfraquecem a esperança.

Assinala-nos com as marcas de Cristo na tatuagem do coração.


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