Dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o
mundo. (cf. Jo 14, 27-31a)
Jesus é o enviado do Pai para renovar a sua aliança
e assim nos dar a paz da sua fidelidade e misericórdia.
Por mais que façamos ao Filho de Deus e até O matemos,
Deus-Pai vai ressuscita-Lo e Jesus vai permanecer connosco,
dando-nos o seu Espírito e constituindo a Igreja,
como sinal da aliança eterna entre Deus e a humanidade.
A esperança está enxertada na história por Cristo
e sabemos que a última palavra de Deus é “paz”,
“não tenham medo”, “não se perturbe o vosso coração”.
Hoje vivemos guerras que clamam por paz.
Fala-se em negociações, pressionadas por armas
e destruição e mortes inocentes e medo enraizado.
O resultado são terras devastadas, regadas por lágrimas,
com populações sem teto nem sono tranquilo,
em movimento de fuga, entre as raízes do passado
e o desejo de buscar uma terra de paz e de esperança.
A vizinhança fala a mesma língua do ódio e da vingança,
movida pelo mesmo espírito de divisão e de violência.
No entanto, os sofredores, de parte a parte, suplicam a Deus
e esperam a paz que cura as memórias feridas
e ilumine o futuro, sem medo de olhar o outro nos olhos.
Deus da paz e do amor, em Ti confio a minha esperança.
Bendito sejas, Jesus Cristo, que permaneces connosco,
como paz que abraça e pastor que nos acolhe,
numa aliança que eternamente deseja salvar-nos.
Bendito sejas, Espírito Santo, brisa suave que nos pacifica,
dá-nos o dom da paz para sermos fermento de reconciliação
e ânimo que fortalece nas adversidades e na noite escura e fria.
Bem-aventurada Josefa Stenmanns,
cofundadora das Missionárias Servas do Espírito Santo,
intercedei para que vivamos a paz da fé em Cristo.
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