Acompanhavam-n’O os Doze, bem como algumas
mulheres que tinham sido curadas. (cf. Lc 8, 1-3)
Jesus acolhe entre os seus discípulos, homens e mulheres.
O seguimento de Jesus é chamamento e gratidão de cura,
que conduz depois ao anúncio da boa nova de ser salvo/a por Cristo.
Em Cristo não há homem nem mulher,
há discípulos fiéis ou infiéis ao seu Mestre e Senhor.
A cruz e o sepulcro manifestam a fidelidade das discípulas,
que se tornam, por isso, as primeiras testemunhas da Páscoa de Jesus.
A história da Igreja tem revelado santos e santas, doutoras e doutores,
animados/as pelo Espírito Santo e o testemunho do martírio.
A Igreja hoje é frequentada por mais mulheres do que homens.
No momento, a questão do género ainda é capital
para o acesso ao ministério ordenado,
mas isso não tem impedido o empenho e a responsabilidade
assumida naturalmente por muitas mulheres nas comunidades.
Talvez sejam questões dos homens e não de Deus!
A fecundidade da vida cristã não depende do género,
mas da verdade e da fidelidade da fé, da caridade e da missão.
Senhor, obrigado porque nos chamas a todos a colaborar na tua missão.
Espírito Santo, ajuda-nos a compreender o hoje que estamos a viver,
na sociedade e na Igreja, para que possamos ser luz para este mundo
e dar o exemplo do respeito e da afirmação da dignidade de todos,
independentemente do lugar onde nasceu, do género que tem,
do carisma que recebeu e do ministério que exerce.
Ajuda-nos, Senhor, a dar as mãos, sem medo uns dos outros,
para que na complementaridade, possamos enriquecer a Igreja
com uma missão que continua a prática de Jesus.
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