Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que
mandou? (cf. Lc 17, 7-10)
Nós somos criaturas de Deus,
a quem é feita uma proposta de aliança.
Nesta aliança Deus compromete-se a ser a nossa força
e nós a termos relações de vida e de amor
para com Deus, para com a natureza e para com o próximo.
No Batismo também nos comprometemos a servir a Deus,
a seguir o seu Filho e a obedecer ao Espírito Santo.
Se fizermos isso, nada fazemos de mais,
fazemos apenas aquilo que nos comprometemos fazer.
Num contrato de trabalho,
o patrão compromete-se a dar um salário
em troca do empregado fazer o trabalho
com que se comprometeu fazer.
Um cristão prometeu amar a Deus e o próximo;
se for uma pessoa de oração, de participação na Igreja,
de empenhamento na evangelização, de profecia na sociedade…
não deve pensar que é mais do que os outros,
porque só fez aquilo que se comprometeu a fazer.
Se um casal é fiel um ao outro e se amam,
não fazem nada de especial,
apenas cumprem o que prometeram fazer um ao outro.
Deus de palavra e de aliança,
obrigado porque continuas a ser fiel ao teu amor,
mesmo quando eu falto ou entro nos deveres mínimos.
Querido Irmão Jesus, obrigado porque,
apesar de me chamares servo inútil, contas comigo
e me chamas a ser teu amigo e a colaborar na tua missão.
S. Martinho de Tours, sábio na arte de viver a fé e o Batismo,
reza para que sejamos uma Igreja viva e fiel,
profética e humilde, caridosa e solidária com quem sofre.
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