Como sucedeu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. (cf. Lc 17, 26-37)
Deus vai fazendo a sua história de justiça e salvação,
enquanto a humanidade anda entretida com os seus projetos,
como se tudo lhe pertencesse e a aliança com Deus não existisse.
É uma história onde o mais forte e insensível se julga deus
e o presente só é presente para alguns
e o prazer individual é a norma que telecomanda.
No dia do Filho do Homem, a verdade vai revelar-se,
Deus feito homem vai-nos julgar
e revelar quanto fez para nos salvar
e como a resposta foi contrária e arrogante.
A velocidade e a ansiedade marcam a vida de hoje.
Tendo como horizonte a umbigo e o instante,
o próximo fica invisível e o futuro distante.
É um mundo de emoções e de impulsos,
que ignora o mistério do ser e do eterno,
apesar do cansaço do correr, trabalhar e consumir.
As questões existenciais
empurram-se com a barriga para a frente,
enchendo a vida de ruídos, de novas necessidades,
de curiosidades e sonhos em ser famoso e rico.
Senhor Jesus, que por amor nos acompanhais,
despertai-nos e iluminai a nossa existência com a verdade.
Espírito Santo, dai-nos o dom do discernimento,
para compreendermos o sentido e o rumo da vida,
e não nos iludirmos com miragens ansiadas e consumidas.
Abre-nos à tua palavra de verdade e de aviso,
para que não percamos a tempo em coisas fúteis,
teimando em fazer o que nos faz mal
e não traz a paz, a justiça e a esperança.
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