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terça-feira, dezembro 09, 2025

3ª feira da 2ª Semana do Advento (9 dezembro)

 



Não é da vontade de meu Pai que está nos Céus que se perca um só destes pequeninos. (cf. Mt 18, 12-14)

 

Para Deus todos somos importantes,

porque criaturas criadas por amor

e olhadas com a ternura de Pai e Mãe.

O Filho eterno de Deus vive a mesma paixão pela criação,

e aceitou nela encarnar e fazer nela sua morada,

para trilhar os nossos caminho e buscar com paciência

as ovelhas perdidas, a humanidade desesperada e sem rumo.

A Deus não interessa a quantidade ou alguns,

Ele quer-nos a todos, todos, todos.

Que desafio ser amado assim e ser discípulo de Jesus,

nós que nos contentamos com pouco

e perdemos este ardor missionário.

 

Os chamados praticantes ficámos um grupo reduzido.

Há lugares de sobra nos bancos da nossas igrejas.

No entanto, já nos habituámos a isso,

e convivemos tranquilamente com este pequeno número.

Talvez tenhamos deixado hibernar o nosso coração de pastor

e enfraquecer o nosso horizonte de “todos os povos”.

Multiplicam-se as paróquias diminutas entregues ao mesmo pastor,

que mal tem tempo para as visitar a todas a correr

e nelas celebrar a Eucaristia e outros sacramentos,

focados no que resta de uma geração feminina e envelhecida.

 

Senhor, coração de bom pastor, paternal-maternal,

bendito sejas pelo teu amor personalizado,

que a todos conhece e chama pelo seu nome

e derrama toda a sua graça para que ninguém se perca.

Espírito Santo, ateia em nós o fogo do amor por todos

e, a partir da fé e esperança em Jesus,

ajuda-nos a continuar este ardor missionário

e ir ao encontro dos que estão fora e longe de Deus

para lhes anunciar a boa nova de Jesus

e os acompanhar na redescoberta dum novo caminho

de fé, esperança e caridade, na comunhão da Igreja.


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