Não é da vontade de meu Pai que está nos Céus que se perca um só destes
pequeninos. (cf. Mt 18, 12-14)
Para Deus todos somos importantes,
porque criaturas criadas por amor
e olhadas com a ternura de Pai e Mãe.
O Filho eterno de Deus vive a mesma paixão pela criação,
e aceitou nela encarnar e fazer nela sua morada,
para trilhar os nossos caminho e buscar com paciência
as ovelhas perdidas, a humanidade desesperada e sem rumo.
A Deus não interessa a quantidade ou alguns,
Ele quer-nos a todos, todos, todos.
Que desafio ser amado assim e ser discípulo de Jesus,
nós que nos contentamos com pouco
e perdemos este ardor missionário.
Os chamados praticantes ficámos um grupo reduzido.
Há lugares de sobra nos bancos da nossas igrejas.
No entanto, já nos habituámos a isso,
e convivemos tranquilamente com este pequeno número.
Talvez tenhamos deixado hibernar o nosso coração de pastor
e enfraquecer o nosso horizonte de “todos os povos”.
Multiplicam-se as paróquias diminutas entregues ao mesmo pastor,
que mal tem tempo para as visitar a todas a correr
e nelas celebrar a Eucaristia e outros sacramentos,
focados no que resta de uma geração feminina e envelhecida.
Senhor, coração de bom pastor, paternal-maternal,
bendito sejas pelo teu amor personalizado,
que a todos conhece e chama pelo seu nome
e derrama toda a sua graça para que ninguém se perca.
Espírito Santo, ateia em nós o fogo do amor por todos
e, a partir da fé e esperança em Jesus,
ajuda-nos a continuar este ardor missionário
e ir ao encontro dos que estão fora e longe de Deus
para lhes anunciar a boa nova de Jesus
e os acompanhar na redescoberta dum novo caminho
de fé, esperança e caridade, na comunhão da Igreja.
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