Vim chamar os pecadores, para que se arrependam. (cf. Lc 5, 27-32)
Deus, por amor, fez-se médico das criaturas.
A beleza do seu coração não quer ver ninguém doente,
caminhando para a morte e para a perdição,
por isso, toma a iniciativa da aliança,
envia profetas que avisam e chamam à conversão.
Por fim, envia o seu próprio Filho,
despojado de grandeza humana,
como médico de campanha que busca os doentes
para os curar da sua cegueira e desorientação
e conduzi-los no caminho da vida, da comunhão e da santidade.
Perante o mal, os disfuncionais, a deficiência e os diferentes,
há uns que advogam a perseguição, a deportação,
a prisão, a condenação à morte, a guerra e o extermínio.
Há outros que olham o mundo com esperança
e investem na educação, na saúde, na reintegração,
no desenvolvimento, no diálogo, na justiça, na recuperação…
S. João de Deus é uma dessa pessoas que apostou na saúde,
no acolhimento e cuidado dos mais pobres,
na dignidade dos deficientes
e na criação de uma cultura de solidariedade.
.
Senhor, dá-nos um olhar de esperança
e uma criatividade que brota do amor pelo outro,
para que a Quaresma signifique um apelo jubiloso à conversão.
Espírito Santo, ensina-me a ser profecia que desperta a aliança,
compaixão que vai ao encontro dos pecadores,
cuidado que serve o pobre, o deficiente e o necessitado,
hospitalidade para quem não tem teto e é rejeitado,
visita para quem está só e necessita de ser escutado.
S. João de Deus, apóstolo das periferias humanas,
reza para que também nós tenhamos a mesma sensibilidade.
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