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segunda-feira, junho 16, 2025

2ª feira da 11ª semana do Tempo Comum (16 junho)

 



‘Olho por olho e dente por dente’. Eu, porém, digo-vos: Não resistais ao homem mau. (cf. Mt 5, 38-42)

 

Deus não resiste ao homem mau, imitando as suas obras,

mas age com paciência e misericórdia,

faz aliança e dá-nos o seu Filho como pedagogo do amor.

Ele passou a vida a fazer o bem e condenámo-Lo à morte,

sofreu a paixão dando-nos a outra face,

pregamo-Lo na cruz e pede ao Pai por nos perdoe,

e ao ressuscitar não nos traz a vingança,

mas dá-nos a sua paz e o seu Espírito.

Que desafio seguir este Mestre!

 

A violência e a injustiça é como fogo que ateia a vingança.

E aquele que até parecia ser pacífico se torna violento,

fundamentado no ressentimento e no direito a retaliar.

É assim que começam e se alimentam as guerras,

cuja medida não tem medida, ao não ser o direito a vingar-se.

A guerra, por isso, é uma questão espiritual:

a forma como se veem os atos dos que nos ofendem

ou o desejo de possuir o que o outro tem,

leva a formas instrumentais de tentar destruir o outro

e de ficar por cima e humilhar o adversário.

 

Bom Deus, cujo amor resiste à tentação da vingança

e continua a ser fonte de vida, perante a morte,

a ser manancial de misericórdia na rejeição,

a ser oceano de mansidão, onde há violência.

Espírito Santo, dá-nos o dom da fortaleza,

quando a agressão e a injustiça nos ferem e destempera,

para que o modelo de resposta continua e ser Jesus

e não a violência e a injustiça que vemos à frente.

Perante o homem mau, ajuda-nos a persistir em ser bom.


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