Amai…, para serdes filhos do vosso Pai que está
nos Céus. (cf. Mt 5, 43-48)
O Pai do Céu é amor puro e incondicional.,
por isso, não sabe odiar, só sabe querer bem.
Não faz distinção de pessoas na hora de sustentar a vida,
enviar a chuva e o sol,
doar-nos o seu Filho como irmão e salvador.
E o seu Filho ama como o Pai,
não fazendo aceção de pessoas,
morrendo e selando a sua aliança,
não apenas com os justos de Israel,
mas com a toda a humanidade, bons e maus.
A palavra amor anda por aí ao desbarato.
Utiliza-se a mesma palavra para amar uma coisa,
um animal, uma pessoa, uma paisagem, a Deus.
Como as emoções e as relações de mercado,
o amor balanceia entre o interesse e a troca,
o gostar e o odiar, o dar e o receber,
a militância e o ressentimento…
A questão não é apenas o conceito de amor como fruto,
mas acima de tudo o amor como essência,
pois não deve ser uma onde que vai e vem,
mas uma fonte que sempre mana vida e o bem-querer.
Bom Pai do Céu, que sois amor incondicional e fontal,
ensina-nos a amar com a mesma medida sem medida.
Espírito Santo, ensina-nos a amar como Jesus
e não como os publicanos e pagãos,
para que sejamos filhos perfeitos do Pai do Céu.
E na hora do ressentimento ou da desilusão com o irmão,
não nos deixes possuir pelo espírito do mal,
e ajuda-nos a perdoar e a rezar pelos
que se apresentam como inimigos,
mal agradecidos ou traidores.
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