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terça-feira, junho 17, 2025

3ª feira da 11ª semana do Tempo Comum (17 junho)

 


 

Amai…, para serdes filhos do vosso Pai que está 

nos Céus. (cf. Mt 5, 43-48)

 

O Pai do Céu é amor puro e incondicional.,

por isso, não sabe odiar, só sabe querer bem.

Não faz distinção de pessoas na hora de sustentar a vida,

enviar a chuva e o sol,

doar-nos o seu Filho como irmão e salvador.

E o seu Filho ama como o Pai,

não fazendo aceção de pessoas,

morrendo e selando a sua aliança,

não apenas com os justos de Israel,

mas com a toda a humanidade, bons e maus.

 

A palavra amor anda por aí ao desbarato.

Utiliza-se a mesma palavra para amar uma coisa,

um animal, uma pessoa, uma paisagem, a Deus.

Como as emoções e as relações de mercado,

o amor balanceia entre o interesse e a troca,

o gostar e o odiar, o dar e o receber,

a militância e o ressentimento…

A questão não é apenas o conceito de amor como fruto,

mas acima de tudo o amor como essência,

pois não deve ser uma onde que vai e vem,

mas uma fonte que sempre mana vida e o bem-querer.

 

Bom Pai do Céu, que sois amor incondicional e fontal,

ensina-nos a amar com a mesma medida sem medida.

Espírito Santo, ensina-nos a amar como Jesus

e não como os publicanos e pagãos,

para que sejamos filhos perfeitos do Pai do Céu.

E na hora do ressentimento ou da desilusão com o irmão,

não nos deixes possuir pelo espírito do mal,

e ajuda-nos a perdoar e a rezar pelos

que se apresentam como inimigos,

mal agradecidos ou traidores.


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