O pai pediu uma tábua e escreveu: «O seu nome é
João». (cf. Lc 1, 57-66.80)
Deus é graça e misericórdia.
Dá fertilidade aos estéreis e esperança aos idosos,
para que o nascimento do seu Filho tenha um precursor,
que prepare a sua vinda pelo caminho do arrependimento.
É o menino que reconhece o Messias
e dança de alegria já no seio de sua mãe,
quando pressente a presença do Filho de Deus,
recentemente concebido no seio de Maria.
O nome de João revela o nome de Deus: graça!
Agora a atribuição dos nomes aos filhos
é uma questão de modas, de sonoridade,
de conotação, de memória familiar e de pessoas famosas.
Com a migração entraram outros nomes,
nem sempre fáceis de memorizar e soletrar,
que denotam encontro de culturas,
globalização de mundividências.
Já lá vai o tempo em que os nomes atribuídos
eram uma identidade de fé, um hino de gratidão a Deus.
Meu Deus, bendito sejas pelo nascimento de João,
filho abençoado na velhice de Zacarias e Isabel.
Bendito sejas, por este menino, chamado a ser profeta
e a preparar a vinda do Messias pelo batismo da penitência
e que ainda hoje nos desperta para a fidelidade a Cristo.
S. João Batista, recorda-nos o nosso batismo,
e reza para que não fiquemos apenas no rito e na água,
mas, ajudados pelo Espírito Santo,
o vivamos com profecia, humildade e empenho
no seguimento de Jesus, Filho de Deus e de Maria.
Senhor, ensina-nos a acolher os nossos irmãos ciganos.
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