Deixai que as crianças se aproximem de Mim; não as estorveis. (cf. Mt 19, 13-15)
No reino de Deus todos têm lugar: as crianças, os jovens,
os adultos, os idosos, os doentes, os deficientes…
Deus não faz exceção de pessoas,
de todos é Pai que cuida dos seus filhos e os ama.
A fragilidade merece ainda mais cuidado de Deus,
pois a sua condição suplica por uma bênção,
levanta as mãos por ajuda e suporte de vida.
Estorvar a aproximação das crianças de Jesus
é desobedecer e afastar-se do coração de Jesus.
Há pais que não levam os filhos pequenos às celebrações,
porque choram ou se portam mal,
não sabem o que estão a fazer
nem têm capacidade para compreender a fé celebrada.
Há pais que não participam das celebrações,
porque não estão motivados, andam cansados,
andam ocupados com os seus negócios ou passatempos,
e, por isso, os filhos também não participam.
Há pais que inscrevem os filhos em outras atividades,
que acham mais úteis para os filhos
(desporto, música, dança, ginástica…)
e os filhos ficam sem tempo para irem à catequese ou à missa.
Louvado sejas, querido Deus, porque a todos nos amas
e a todos nos queres salvar, seja pequenos ou grandes.
Bendito sejas, Filho de Deus, porque quiseste ser criança
e crescer na periferia da Galileia, como Filho do Carpinteiro,
pois o reino de Deus acolhe-se vazio de si,
como as crianças e os pobres.
Ajuda-nos, Espírito Santo, a não ser estorvo às crianças,
mas a ser estímulo e exemplo para que elas aprendam a rezar
e a confiar no Deus do amor que nos ensina a ser irmãos de todos.
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