terça-feira, setembro 30, 2025

 

3ª feira da 26ª feira do Tempo Comum, S. Jerónimo (30 setembro)

 



Jesus voltou-Se e repreendeu-os. E seguiram para 

outra povoação. (cf. Lc 9, 51-56)

 

Jesus aprendeu com o Pai a ser paciente e misericordioso,

procurando outro caminho para nos cativar,

sem condenar nem destruir os que se lhe opõem.

O amor propõe, não força a liberdade!

É uma relação desigual, mas que Deus trata como igual,

no respeito pela resposta à sua aliança de salvação.

E a missão de Deus vai-se fazendo, neste sim e não da humanidade,

fundada na fidelidade do Sim de Jesus que vence a morte

e nos dá o seu Espírito como fogo que arde por dentro.

 

A vida humana é feita de teimosias sem sentido,

só porque sim, porque me apetece, porque eu é que sei.

Muitas vezes até nos damos conta de que errámos,

mas custa-nos a admiti-lo

e a recomeçar segundo a vontade de Deus.

Há situações em que, apesar de tantos avisos,

caímos em dependências, em vícios nocivos,

em ritmos doentios, em extravagâncias empobrecedoras.

E quando queremos recomeçar de novo,

custa-nos conquistar a liberdade e a acreditar.

O pior é quando queremos impor a nossa vontade,

e forçamos com autoritarismos a vontade dos outros,

evitando o diálogo e a avaliação sincera.

 

Senhor, obrigado porque nos repreendes as iras e as violências,

e o teu Espírito nos desafia à mansidão, à humildade e ao perdão.

Ensina-nos a interiorizar o respeito e a liberdade,

mesmo quando buscamos o melhor para o próximo.

Ajuda-me a ir pelo outro caminho de criatividade e do amor,

para que não me deixe possuir pelo espírito de ir e de violência,

nem fazer mal, aquém devo querer e fazer apenas o bem.

S. Jerónimo, apaixonado por Cristo e pela Bíblia,

reza para que em nós brote este amor à Sagrada Escritura

e saibamos aplica-la no dia a dia da vida.



segunda-feira, setembro 29, 2025

 

2ª feira, S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael, Arcanjos

 



Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem. (Jo 1, 47-51)

 

A vida de Deus e a sua ação redentora é um mistério.

Não somos o centro do mundo, pois a dimensão da criação é imensa,

mas para Deus cada criatura do céu ou da terra são únicos.

Vivemos numa comunhão de vida visível e invisível

que é presente, mas só futuramente se vais revelando,

como da noite caminhássemos para o dia,

sendo Cristo a luz da aurora que abre o mistério da salvação.

 

Ser anjo é ser mensageiro de Deus, do seu mistério de amor,

do seu poder sobre o mal, da sua cura e salvação.

A nossa vocação e missão é também sermos mensageiros de Deus,

e nós somos sempre mensagem de alguém ou de qualquer coisa.

Resta-nos perceber que mensagem transmitimos,

de quem somos enviados, que espírito nos move

e com que fermento contagiamos a existência.

Os anjos de Satanás também são mensageiros,

mas não o são de Deus, pois afastam, enganam, dividem,

tiram a liberdade, a vida e a alegria da comunhão e da esperança.

 

Bendito sejas, Deus Trindade, pela maravilha da vossa criação,

visível e invisível, que faz da vida noite e dia,

dor e alegria, jejum e festa, queda e misericórdia, morte e vida.

Bendito sejas, Filho de Deus,

que ao encarnar nos abriste a porta do Céu

e à luz do Espírito Santo, nos revelaste os mistérios de Deus

e dos anjos que louvam o Pai e nos assistem como amigos.

S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael sede a nossa proteção,

nossa companhia amiga, nossa esperança e intercessão.



domingo, setembro 28, 2025

 

26º Domingo do Tempo Comum, Dia Mundial do Migrante e do Refugiado

 



Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam. (cf. Lc 16, 19-31)

 

Na Bíblia estão todas as orientações e avisos de Deus

para alcançarmos a consolação da vida eterna.

Só precisamos de a ouvir, meditar e praticar,

em espírito de humildade e contrição.

A fé vive-se em piedade para com Deus

e amor aos irmãos, partilhando a nossa vida.

As seguranças das riquezas e do prazer,

cria ricos cheios de si, insensíveis e sem nome.

Cada pobre é único na sua miséria,

tem um nome e reage de forma diferente.

 

As injustiças e desigualdades sociais manifestam-se em todos os países,

sejam comunistas, liberais, religiosos ou ateus.

No geral até existem leis que protegem os mais fracos,

mas nem sempre essas leis são aplicadas,

pois o poder judicial nem sempre é isento de pressões

dos mais fortes, poderosos e ricos do lugar.

Cristo deixou-nos muitos ensinamentos sobre a nossa relação humana,

mas, no encontro com os mais fracos, sempre encontramos desculpas

para não sermos solidários e os não tratarmos como irmãos.

O egoísmo fala mais alto e torna-nos surdos à Palavra de Deus!

 

Obrigado, Senhor, por teres colocado por escrito a tua Palavra,

para não a adulterarmos, nem esquecermos

e a podermos escutar cada dia como se fosse a primeira vez.

Espírito Santo, ajuda-nos a lê-la como peregrino sedento da verdade,

e a pratica-la como discípulo fiel ao Mestre,

sendo livre para servir e partilhar, sem medo do amanhã.

Faz de nós rio de água viva que fertiliza as relações e gera a paz,

numa fraternidade sem muros nem fronteiras,

que cura desigualdades e misérias, numa fraternidade universal.



sábado, setembro 27, 2025

 

Sábado da 25ª semana do Tempo Comum, S. Vicente de Paulo 27 setembro)

 



Aquelas palavras eram misteriosas para eles e não as entendiam. (cf. Lc 9, 43b-45)

 

O amor fiel de Deus é uma Palavra encarnada,

misteriosamente mansa e frágil,

que carrega os nossos pecados e a sua vida por nós oferece.

Ele fala a nossa língua, mas nós estamos noutra onda,

por isso, Ele fala-nos de amor e nós entendemos guerra,

de compaixão e nós entendemos indiferença e egoísmo,

de perdão e nós pensamos vingança,

de serviço e nós entendemos poder e domínio.

O mistério Pascal continua a ser um mistério!

 

O fim da guerra é tão difícil de acontecer

porque, embora se fale em diálogo e em paz,

só se pensa em sair vencedor, conquistar terreno e poder.

Nas campanhas eleitorais fala-se muito em bem comum,

mas cada um está a pensar no seu bem e no bem do seu partido.

Na Igreja fala-se em humildade e serviço ao próximo,

mas depois cada um está a pensar na glória humana,

carreirismo, em segurança de riquezas, em sucesso.

 

Senhor, Palavra nova que nos surpreende,

ilumina-nos com o teu Espírito

para que possamos entender a tua vontade,

acolhe-la, e a pratica-la com confiança e alegria,

Espírito Santo, dá-nos o dom da sabedoria

para que nas pequenas coisas da vida,

saibamos ler e compreender o que nos queres dizer.

Que na Eucaristia eu possa alimentar-me da tua Páscoa,

para que eu Te possa imitar e realizar em mim o teu caminho,

mesmo que nem todos entendam o porque de ser cristão.

S. Vicente de Paulo, rogai por nós.



sexta-feira, setembro 26, 2025

 

6ª feira da 25ª semana do Tempo Comum


E vós, quem dizeis que Eu sou? (cf. Lc 9, 18-22)

 

Jesus, em oração, pergunta ao Pai:

“Quem dizes que Eu sou?”

e o Pai responde: “Tu és o meu Filho muito amado,

a Palavra que conhece o meu coração,

o Servo da vida que carrega os pecados do mundo

e dará testemunho do meu amor mesmo na morte injusta”!

E Jesus respondeu:

“Achas que estou a conseguir transmitir esta mensagem?”

“Pergunta aos teus discípulos”, deve ter respondido o Pai.

 

Hoje, Jesus também interroga a Igreja:

“Quem dizeis que eu sou?”

“Perguntai ao mundo o que diz sobre Mim!”

A Missão não é apenas uma questão de pureza doutrinal,

mas é também de testemunho de fé, esperança e caridade,

que cria uma perceção do que é a Igreja, herdeira de Cristo.

O pecado e a incoerência entre a doutrina e vida,

pode levar a uma perceção de falsidade, de incredibilidade,

de grupo de poder com estratégias de marketing…

 

Bendito sejas, ó Pai, pelas perguntas que suscitas em nós,

por meio do teu Filho e do Espírito Santo.

Ajuda-nos, Senhor, a pôr-nos à escuta do que falam sobre Ti

a partir do que veem em nós e do Evangelho que anunciamos.

Espírito Santo, dá-nos o dom da fé e do discernimento,

para que compreendamos e aceitemos Jesus como Messias,

sem querermos que Ele seja como nós desejamos,

mas procuremos ser como Ele é e se revela aos apóstolos.



quinta-feira, setembro 25, 2025

 

5ª feira da 25ªsemana do Tempo Comum

 



Herodes procurava ver Jesus. (cf. Lc 9,7-9)

 

Jesus não deixa ninguém indiferente.

Nem todos entendem a novidade do seu mistério e da sua missão.

Uns ficam perplexos, outros veem nele um profeta ressuscitado,

outros o Messias esperado, outros o Filho de Deus.

Herodes procurava ver Jesus para encontrar uma resposta,

mas quando O viu, preso e condenado, riu-se d’Ele

e ficou desiludido por não ter visto poder e milagres.

 

É difícil ver Jesus, quando só queremos ver o que já conhecemos.

Muitas das opiniões dos que não conhecem Jesus

são preconceitos que projetam em Jesus;

a pobreza e a não-violência manifestada por Jesus na cruz

são um obstáculo que eclipsa o mistério de quem quer ver Jesus.

O Jesus vivo, hoje, é um mistério que envolve

Igreja e sacramentos, santidade e humanidade,

Evangelho escrito e seguidores que o vivem e anunciam,

ação do Espírito Santo, liturgia, caridade, arte…

E para ver este mistério é preciso entrar e experimentar!

 

Senhor Jesus, obrigado porque me procuraste,

não como personagem de cartaz, mas como amigo especial,

que me diz as verdades sem doer e me ilumina o caminho da vida,

numa pedagogia paciente e cheia de amor.

Procuro-Te no silêncio e no ruído, na escuta e no anúncio,

no diálogo e nas relações que encontro

e sou desafiado a responder como teu discípulo.

Espírito Santo, enviado do Pai e do Filho,

Ajuda-nos a ser como Jesus,

filhos de Deus com um coração manso e humilde,

numa fidelidade que resiste à dor

e que age com fé, esperança e caridade.



quarta-feira, setembro 24, 2025

 

4ª feira da 25ª semana do Tempo Comum (24 setembro)

 



Os Apóstolos partiram e foram de terra em terra a 

anunciar a boa nova. (cf. Lc 9, 1-6)

 

Deus é comunhão e, por isso, chama para si,

mas Deus também é missão e, por isso, envia de si.

Jesus, que é Filho de Deus, também chama para si:

“vinde a mim e segui-me”, pois Ele é a escola,

e depois envia de si, pois Ele é missão.

A Igreja é comunhão e integra no seu seio por meio do Batismo

e fortalece a mesma comunhão por meio da Eucaristia,

do Crisma, da Ordem, da Confissão,

do Matrimónio e da Unção dos enfermos,

para depois enviar a todos em missão de anúncio e testemunho.

 

A Igreja, como herdeira de Cristo,

combate o individualismo, o autorreferencialismo,

o consumismo, o comodismo, o egocentrismo, a guerra,

a exclusão do diferente, a indiferença e o ateísmo.

A Igreja pode ser um pequeno resto no meio da multidão,

mas deve ser um fermento de vida, de missão e de comunhão,

que integra e promove, celebra a esperança em Jesus e O imita,

reconcilia e cura relações, liberta do passado e alimenta a esperança,

celebra e promove a vida, dá as mãos e promove a solidariedade,

coloca-se do lado dos mais fracos e trata-os como irmãos.

Somos todos missão e comunhão à imagem de Deus!

 

Bom Deus Trindade, comunhão e missão de amor,

ajuda-nos a ser uma Igreja à tua imagem e semelhança.

Jesus, perdoa quando nos chamas a estar contigo

e a partir em missão e respondemos: “já vou”,

mas depois continuamos nas nossas ocupações

e o “já vou” fica sem concretização.

Espírito Santo, brisa suave que cria comunhão

e anima para a missão, evangeliza o nosso coração

e torna-o leve para darmos as mãos,

escutarmos a tua Voz e partirmos em missão.



terça-feira, setembro 23, 2025

 

3ª feira da 25ª semana do Tempo Comum, S. Pio de Pietrelcina

 



Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem 

palavra de Deus e a põem em prática. (cf. Lc 8, 19-21)

 

A Palavra de Deus fecunda as relações e aproxima corações.

Pela palavra Deus criou tudo o que existe.

Pela palavra Deus fez aliança com o seu povo.

Pela palavra, animada pelo Espírito Santo,

Deus fez de criaturas profetas que falam em seu Nome.

Pela palavra do anjo, Deus conquistou o sim de Maria

e o Espírito gerou o Verbo Divino feito homem.

Pela palavra do Evangelho e pelo Espírito Santo,

o Filho de Deus gerou a Igreja e enviou-a em missão.

Somos uma grande família, unida pela fé e o testemunho,

sem fronteiras políticas, ideológicas ou sociológicas.

 

A Igreja inclui em si a diferença manifesta

na unidade da fé, da caridade e da esperança,

numa comunhão fraterna sentada à mesma mesa Eucarística.

Somos Mãe de Jesus quando escutamos,

como ela a Palavra de Deus e a pomos em prática

e pelo nosso testemunho e anúncio geramos Cristo

e despertamos a fé no próximo.

Somos irmãos de Jesus, quando nos parecemos com Ele,

falamos bem d’Ele e nos amamos como Ele.

Quando somos cristãos, somos uma grande família universal.

 

Louvado sejas, meu Senhor, Palavra de vida eterna,

que nos dás tudo o que precisamos para sermos teus filhos,

nesta surpresa de termos o teu Filho como Irmão

e nos acolheres a todos os que O seguimos

no seio da paz e do amar da Santíssima Trindade.

Faz de nós um sim à tua Palavra, como Maria,

para que possamos gerar e dar à luz o Evangelho

como boa nova a contagiar e a fermentar o mundo.

Ensina-nos a viver como irmãos de Jesus

e, como Ele, desejarmos ardentemente cumprir a tua missão

de a todos amar e conduzir à tua salvação.

S. Pio, apóstolo da Palavra e da misericórdia,

reza para que também nós nos convertamos

e continuemos a dar um testemunho convincente de Jesus.



segunda-feira, setembro 22, 2025

 

2ª feira da 25ª semana do Tempo Comum (22 setembro)

 



Tende cuidado com a maneira como ouvis. (cf. Lc 8, 16-18)

 

A Palavra de Deus é luz

e é, guiados por essa luz, que vemos a Luz, que é Deus.

A forma como ouvimos e deixamos que essa luz nos ilumine,

faz de nós portadores dessa Luz e faz de nós candelabros,

seres lunares em lua cheia que reflete essa Luz para todos.

E a luz é para iluminar, não para se esconder;

a nossa vida cristã deve ser profética e missionária,

não candelabro sem azeite e apagado ou escondido.

 

Andamos imersos na corrida da vida,

numa ansiedade alimentada por eletricidade comprada.

Muitos até já preferem só trabalhar de noite,

com as persianas fechadas, e dormir durante o dia.

E, sem nos darmos conta, estamos a criar dois mundos

de relações, um noturno e outro diurno,

um iluminado pela luz natural e outro por luzes artificiais.

Há apenas uns tempos de intercessão,

onde uns terminam e outros começam a atividade,

estranhando-se mutuamente num encontro fortuito.

Como ser luz de Cristo nestes dois mundos?

 

Bendito sejas, Senhor, luz que ilumina as nossas trevas.

Bendito sejas, ó Cristo, que acendestes a nossa vida

com a luz da fé e a unção do Espírito,

para que saibamos discernir o bem do mal

e anunciar Cristo como luz do mundo.

Faz de nós candelabros que iluminam,

e continuam a tua missão de ser luz do mundo,

pelo testemunho e pela proclamação do Evangelho

no mundo diurno e no mundo noturno.



domingo, setembro 21, 2025

 

25º Domingo do Tempo Comum

 



Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, 

quem vos confiará o verdadeiro bem? (cf. Lc 16, 1-13)

 

Deus enviou o seu Filho a nascer numa família pobre.

Jesus aprendeu com José e Maria a ganhar o pão com o seu suor.

E, decerto, aprendeu em casa a partilha e a caridade,

pois a experiência de Deus providente

só é possível quando o dinheiro não é a nossa esperança.

A vida de Nazaré é uma escola de fidelidade nas pequenas coisas

que prepara Jesus para ser fiel nas grandes coisas.

Ele nos interroga quanto devemos ao Senhor

e assume na cruz as nossas dívidas,

fazendo da salvação uma graça, fruto do amor.

 

O brilho do dinheiro eclipsa a justiça e a verdade,

numa cegueira que só quer acumular,

como uma máquina de arrastro que leva tudo à frente.

Ontem como hoje, há sempre os exploradores da pobreza,

os gangues de tráfico humano em desespero por vida melhor,

os que tentam enriquecer-se com as crises humanitárias,

os que fabricam guerras para terem mercado de armas,

os que se deixam corromper na administração dos bens públicos.

A avareza, mesmo quando o dinheiro é ganho com justiça,

é uma idolatria que nos fecha a porta à partilha e à compaixão.

 

Bendito sejas meu Senhor, porque em tudo és graça

e misericórdia, distribuindo generosamente a tua Palavra

e a tua salvação a todos, bons e maus, sem exceção.

Bendito sejas, Jesus nosso irmão e salvador,

que pagaste por nós as pesadas dívidas dos nossos pecados

e nos desafias a nós a fazer o mesmo aos nossos irmãos.

Espírito Santo, fortalece a nossa liberdade e fé em Jesus,

para que aprendamos a usar o dinheiro para fazer amigos,

pela justiça no trabalho e a solidariedade com os mais pobres.



sábado, setembro 20, 2025

 

Sábado da 24ª semana do tempo Comum, S. André Kim Taegon e companheiros (20 setembro)

 



A semente é a palavra de Deus. (cf. Lc 8, 4-15)

 

Deus é um semeador da sua Palavra de vida.

Jesus, o Filho de Deus, é a Palavra-Semeador,

que tomou a nossa carne e nos fala em humanês.

Jesus semeia a Palavra e o Espírito fecunda o terreno

para que cresça, floresça e dê fruto de vida e palavra,

testemunho e anúncio, caridade e louvor a Deus.

Nós somos o chão onde Jesus quer ser semente,

umas vezes duro como o caminho,

outras vezes pedregoso e superficial,

outras vezes cheio de ansiedades e dividido,

outras vezes bem arado e limpo, deixando-se cristificar.

 

Hoje descobriu-se a importância de semear a palavra e a imagem,

para poder aparecer, mostrar que existe, divulgar mensagens,

vender produtos e serviços, influenciar comportamentos, criar relações…

A publicidade e a propaganda estão por toda a parte,

de forma explícita ou implícita.

As redes sociais, ditas gratuitas, criam grupos de interesses,

mas são também campos onde a semente é personalizada,

conforme as preferências e tendências de cada um.

A Igreja, se quiser continuar a ser semeadora da semente de Cristo,

deve estar presente nestes campos virtuais,

procurando fazer a diferença na verdade e na vida.

 

Senhor Jesus, semeador que continuas a semear cada dia,

a tua Palavra de vida e de aviso, purifica-me e fortalece-me

para que eu me possa dar fruto abundante e bom

e me tornar semeador do Evangelho como Tu.

Espírito Santo, purifica-me da cegueira e da dureza do coração,

para que tanta semente semeada encontre em mim discernimento

e possa distinguir a semente má da semente boa que dá vida.

S. André Kim Taegon e companheiros mártires da Coreia,

intercedei para que sejamos uma Igreja semeadora do Evangelho,

com a verdade do testemunho e a ousadia do anúncio.



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