quarta-feira, março 19, 2025
4ª feira da 2ª semana da Quaresma, S. José, Esposo da Virgem santa Maria, Dia do Pai (19 março)
Ela dará à luz um filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus. (cf. Mt 1, 16,18-21.24a)
A vida vem de Deus e nós damos-lhes o nome.
Foi assim no início do 1º livro do Antigo Testamento,
é assim no início do 1º livro do Novo Testamento.
José, homem de fé e justo, aponta para o Homem novo,
obediente à escuta da Palavra de Deus
que se faz ouvir durante a noite da fé e o sonho de Deus.
A linhagem messiânica de David vem segundo a fé,
não segundo o sangue, pois o Messias é o Filho de Deus.
Adotar é a atitude mais nobre e gratuita do ser humano.
Nada o liga ao adotado a não ser o amor e a compaixão.
O primeiro a ser adotado é o corpo que nos foi dado.
Depois vem a nossa família, com as suas qualidades e fragilidades,
os nossos vizinhos e compatriotas, os que nos visitam,
os outros que são de outros países, culturas, ideologias e religiões.
Por fim, devemos adotar a natureza, as plantas e os animais,
como chão onde crescemos e devemos cuidar com sabedoria.
E por último, devemos reconhecer com gratidão
Aquele que nos adotou como irmão na filiação divina.
Bendito sejas, Jesus, que nos adotaste como irmãos
e nos apresentastes ao Pai como seus filhos e amigos redimidos.
Obrigado José, porque com o teu sim silencioso e fiel,
colaboraste na missão de Deus, dando o nome a Jesus,
cuidando dele e de Maria,
sendo sacramento da paternidade divina,
e mestre na arte de trabalhar para conseguir o pão de cada dia.
Entraste e saíste de cena silencioso, sem ruído nem dar nas vistas.
S. José, ensina-nos a arte de adotar o outro como irmão
e de servir a Deus na humildade e no silêncio da fidelidade.
Peço-te a intercessão por todos os pais, biológicos e afetivos.
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