terça-feira, abril 15, 2025
3ª feira da Semana Santa (15 abril)
Um de vós Me entregará.
(cf. Jo 13, 21-33.36-38)
Jesus é o Servo de Javé disponível para servir.
A sua missão parece inútil e fracassada,
com inimigos entre os chefes do povo
e entre o grupo de discípulos escolhidos.
Num dos discípulos entrou a noite da traição,
noutro dos discípulos a obscuridade da negação,
e em todos o medo de assumir o destino do Mestre.
A última Ceia, é um mistério de amor e de despedia,
que aponta para a celebração da Eucaristia,
onde o mesmo drama se repete
e a mesma aliança é renovada na misericórdia.
A fragilidade da Igreja é o nosso pecado.
Dizemo-nos discípulos de Jesus,
mas umas vezes trocamos Jesus por trinta moedas
de poder, de prazer, de ambição, de corrupção;
outras vezes negamos a nossa pertença
por causa de respeitos humanos,
como medo de ser tachado de ingénuo e antiquado…
E isto acontece com os chamados “cristão não praticante”,
mas também com os cristãos ditos praticantes e beatos.
Senhor, cada vez que celebro a missa ou outros sacramentos,
recordo muitas vezes este aviso:
“hoje mesmo podes entregar-Me ou negar-Me”!
Bendito sejas, porque sabendo a facilidade como caímos na tentação,
continuas a apostar em nós, a deixar nas nossas mãos a tua missão,
a dizer-nos: “dei a minha vida também por ti, que me trais”.
Que o teu Espírito de fortaleza nos dê a fidelidade no seguimento
e nos ensine a não fugir à cruz
e ao medo de pôr em causa a tranquilidade e segurança da nossa vida.
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