domingo, abril 13, 2025
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor (13 abril)
Bendito o que vem como Rei, em nome do Senhor!
Paz no céu e glória nas
alturas! (cf. Lc 19, 28-40)
O Filho de Deus vem como Rei e Senhor,
despojado de poder humano, montado num jumentinho,
cheio de paz e silêncio, resplandecente de amor,
com a fortaleza do cordeiro pascal na oferta de si.
Os que O aclamavam como milagreiro,
agora gritam: “crucifica o blasfemo”.
No deserto da ingratidão, há ainda um Cireneu que O ajuda
e umas mulheres que choram o Inocente
ou o acompanham de longe na paixão.
Tudo o mais, é abandono, tortura, falso testemunho,
escárnio, murmuração, violência gratuita.
Há certas situações que nos fazem perder a cabeça:
a ambição, a vaidade, a injustiça, a raiva, a vingança…
Nessas situações estala o verniz e revela-se outro ser,
e aquilo que era, nestas situações, deixou de ser.
Por isso, encontramos pessoas famosas
que se deixaram corromper,
pessoas religiosas que caíram em tentações de poder e prazer,
pessoas boas que se iraram e manifestaram a sua violência.
É difícil dizermos: “eu sou”, a não ser que “eu sou imprevisível”.
Bendito sejas, Jesus, que vens em nome de Deus,
montado num jumentinho como rei da misericórdia e da paz.
Bendito sejas, pela força do teu ser missão
e pela tua fidelidade ao amor do Pai,
que, despojado de poder humano,
passa na prova da cruz com a palavra “Pai” nos lábios.
Espírito Santo, fortalece o nosso coração
e ajuda-nos a não perder a cabeça nas tempestades da vida,
para que possamos ser discípulos de Jesus
e dar testemunho do “Eu sou” nas surpresas da vida.
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