quinta-feira, maio 01, 2025

 

5ª feira da 2ª semana da Páscoa, S. José operário

 


Não é Ele o filho do carpinteiro? (cf. Mt 13, 54-58)

 

O Filho de Deus ao encarnar fez-se filho de todos:

“Filho do Homem”, “Filho de Maria”,

“Filho de José, o Carpinteiro”, “Filho de David”,

“Filho de Abraão”, “Filho unigénito de Deus”,

“Filho de Deus”, “Filho de Nazaré”, “Filho da Galileia”…

Jesus e nosso irmão, que na arte de trabalhar

e ganhar o pão de cada dia, se fez alimento de vida para todos.

José foi o seu mestre na arte de servir e recriar a criação.

 

Muitas vezes classificam-se as pessoas pela sua origem,

pela sua formação, pela sua profissão, pelo seu cargo,

como se a visibilidade, a fama e o poder

dissessem tudo sobre o seu coração e a sua humanidade.

É certo que a origem familiar e lugar onde nasceu e cresceu,

acabam por condicionar a imagem que se tem de si

e que os outros têm de nós.

E as expetativas dimensionam as esperanças e os sonhos.

Só quem sabe que não é daqui, pode ser plenamente daqui,

sem perder a sua essência primeira e grandeza interior,

nem a capacidade de pôr a render as suas qualidades.

Que o diga S. José, carpinteiro da descendência de David

e pai adotivo do Filho de Deus, no silêncio da fidelidade.

 

Bendito sejas, Jesus, Filho de Deus, de Maria e do Carpinteiro,

que me ensinaste a não ter medo de trabalhar e sujar as mãos,

mas nos acautelaste para não sujarmos o coração e as relações.

Obrigado José, carpinteiro escolhido por Deus como cuidador

e pedagogo de Jesus, no conhecimento de Deus,

pela escuta das Sagrada Escritura, peregrinação ao Templo

e contemplação do dia a dia e da natureza.

Obrigado bom Deus, pela alegria de aprender a trabalhar,

e poder ser parte da solução, fazendo da vida um ginásio!



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