sábado, junho 14, 2025

 

Sábado da 10ª semana do Tempo Comum (14 junho)

 



A vossa linguagem deve ser: ‘Sim, sim; não, não’. 

O que passa disto vem do Maligno» (cf. Mt 5, 33-37)

 

O sim de Deus é aliança eterna e misericórdia infinita.

Este sim de Deus vence os nãos do ser humano

com a grandeza de um coração grande

e a alegria de ver levantar quem caiu,

recuperar quem adoeceu, reencontrar quem se perdeu,

salvar quem no mal se afogou.

Jesus é essa Palavra do sim incondicional ao Amor,

que vai à nossa frente para que o nosso sim tenha raízes,

dê frutos de verdade e se desculpe com humildade,

quando a boa vontade acabou por se sentar e se desviar.

 

Há muitas juras que soam a mecanismo de defesa,

mas que não têm nada de verdade.

Os tribunais estão cheios de juras estratégicas,

comandadas por advogados, para conseguir vencer processos.

As paredes dos palácios que empossam novos políticos

estão cheios de juras nem todas sinceras e bem intencionadas.

Até perante Deus se fazem juras, chamadas promessas,

que ao virar da esquina se esquecem

e se dão por sim com termo indeterminado.

A palavra parece enfermar da mesma natureza líquida

do viver do ser humano hoje em sociedade.

 

Senhor Jesus, sim ao Pai na missão de nos salvar,

obrigado porque os nossos “nãos” não mudam o teu sim

e continuas a dizer-nos na Eucaristia:

“Eu hoje estaria disposto a dar a minha vida por Ti,

como a dei de forma definitiva um dia na cruz”.

Ensina-me a dar o meu sim com a fortaleza do “para sempre”,

e quando a fragilidade e a tentação deixarem crescer o não,

ajuda-me a ser humilde para o reconhecer

e confiante para voltar e aceitar o teu perdão.



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