sábado, julho 26, 2025
Sábado da 16ª semana do Tempo Comum, S. Joaquim e S. Ana (16 julho)
Felizes os vossos olhos porque veem e os vossos
ouvidos porque ouvem! (cf. Mt 13, 16-17)
Deus habita-nos no invisível presente.
Nem sempre vemos a sua ação
nem escutamos o seu murmúrio,
pois o mistério precisa de ser procurado
e a voz ser ouvida no silêncio contemplativo.
Muitos profetas escutaram, mas não viram
Deus a passear nos caminhos da história.
Joaquim e Ana viram e ouviram.
Se abarcaram a grandeza do mistério
de ter uma filha Mãe de Deus
e um neto Filho do Deus altíssimo não sabemos!
Descobrimo-nos a caminho,
numa vida cheia de rotinas e de mistério.
Uns ficam-se pelas rotinas
e pela corrente das circunstâncias;
outros ficam-se pelo mistério
e temem o invisível que não dominam;
outros abraçam a vida como uma aventura gratificante
de saber-se mistério finito e frágil
habitado pelo Mistério de uma Mão invisível que conduz.
É uma aventura viver a partir da fé!
Bom Deus, que prometeste estar connosco até sempre,
bendito sejas porque não tens tempo,
mas só tens eternidade de amor e de fidelidade.
Bendito sejas Jesus Cristo, filho de Maria
e neto de Joaquim e de Ana,
que encerras neste corpo humano
um mistério tão grande que nem os anjos compreendem.
S. Joaquim e S. Ana, casal tão normal e tão grande,
rezai para que também nós possamos dar frutos novos,
cheios de Deus e da sua graça, na humildade do quotidiano.
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