domingo, agosto 03, 2025
18º Domingo do Tempo Comum (3 agosto)
Quem acumula para si, em vez de se tornar rico
aos olhos de Deus. (cf. Lc 12, 13-21)
Deus é amor e é rico em graça e misericórdia.
Neste descentramento amoroso,
Deus não acumula para si, mas dá-se totalmente
para que sejamos ricos de vida e salvação.
Jesus é esta pobreza de Deus que nos enriquece
e nos eleva à dignidade de filhos de Deus,
pela oferta da sua vida na cruz.
Ele é o caminho para também aprendermos
a não acumular para nós, mas a sermos ricos para Deus.
O mercado vive do movimento pendular
de acumular para poder consumir.
Acumula-se para assegurar um futuro incerto,
mas esquece-se da fraternidade que sana o presente
e antecipa a comunhão do amor na eternidade.
As férias são alguns dias de descanso
comprados com muito esforço e fadiga.
Perdendo o horizonte da esperança na eternidade
só resta acumular dinheiro para estender esta vida!
Bom Deus, tudo Te pertence, a vida e a criação,
o presente e o futuro, a paz e alegria de amar.
Querido Jesus, que sendo rico Te fizeste pobre,
para nos enriquecer a todos com a tua Palavra
e com a tua salvação, gratuita e eterna,
ensina-nos a ser ricos para Deus
na leveza de ser partilha e solidariedade.
Espírito Santo, luz que ilumina para além do que nos ofusca,
ensina-nos a discernir o valor das coisas materiais
e a importância de vivermos como irmãos e filhos de Deus.
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