quinta-feira, agosto 14, 2025
5ª feira da 19ª semana do Tempo Comum, S. Maximiliano Maria Kolbe, Semana da Mobilidade Humana (14 agosto)
Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei
perdoar-lhe? Até sete vezes?
(cf. Mt 18, 21—19,1)
Deus é amor e compaixão,
não acumula ofensas porque a misericórdia as perdoa.
O Filho de Deus faz como o Pai,
pregado na cruz inocentemente,
perdoa a quem o matou, porque não sabem o fazem.
Na oração do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a rezar
para entrarmos neste “assim como” de Deus:
“perdoai-nos assim como nós perdoamos a quem nos ofende”!
Nós contabilizamos o que acumulamos: dívidas, salários,
anos de vida, amigos ou inimigos, ofensas, traições…
Por isso, dizemos: “já chega”, “isto é demais”,
“cheguei ao limite da paciência”, “estou cheio”…
Quem perdoa esquece, não guarda nem acumula,
vê o outro com prudência mas também com esperança.
É o rancor e o ressentimento
que nos estaciona no momento ofensivo
e nos impede de viver o presente leve e feliz.
Senhor, oceano de misericórdia,
onde lavamos os nossos pecados e nos regeneramos,
perdoa as nossas inconstâncias e traições,
e as nossas intolerâncias às fragilidades dos outros.
Espírito Santo, dá-nos o dom dum coração misericordioso,
para que saibamos perdoar e reconciliar-nos,
com a mesma gratuidade e fortaleza como Tu o fazes.
S. Maximiliano Maria Kolbe, intercede por nós,
para que tenhamos o mesmo amor e devoção a Maria
e saibamos renunciar a nós mesmos para salvar outros.
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