sexta-feira, agosto 01, 2025

 

6ª feira da 17ª semana do Tempo Comum, S. Afonso Maria de Ligório

 



Não é Ele o filho do carpinteiro? Donde Lhe vem 

tudo isto? (cf. Mt 13, 54-58)

 

O Filho de Deus assumiu de tal forma a nossa condição humana,

que foi identificado apenas como Filho de Maria e de José,

por aqueles que O viram crescer e com quem conviveu.

O mistério divino escapava-lhes

e quando se interrogam já assumem conhecer a resposta.

Mas em cada ser humano há sempre um mistério divino,

que o habita e dignifica, que o transcende e eleva.

Daí que a proximidade não cria confiança no profeta

que com ele cresceu e por Deus foi chamado.

Perde-se a capacidade de espanto

e de abertura ao novo desconhecido.

 

O vizinho desconhecido é sempre melhor que o familiar de casa,

que conhecemos no seus dons e fragilidades.

Os grandes pregadores têm que ir pregar fora,

porque dentro não inspiram muita confiança.

E até alguns que para evitar muita familiaridade,

cultivam um certo distanciamento social

para as suas intervenções serem escutadas com maior unção.

 

Senhor Jesus, mistério divino encarnado,

ajuda-nos a abrir ao mistério que encerras

e a acreditar em Ti como Messias enviado pelo Pai.

Espírito Santo, que nos habitas e transcendes,

faz de nós peregrinos da verdade,

com a humildade e sede de mais,

sem nos pararmos no que já sabemos

nem fugirmos aos novos questionamentos

que o caminhar desperta e a vida surpreende.

S. Afonso Maria, mestre na moral evangélica,

reza para que sejamos livres para servir e amar.



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