sábado, agosto 02, 2025
Sábado do 17ª semana do Tempo Comum (2 agosto)
Dá-me agora mesmo num prato a cabeça de João
Batista. (cf. Mt 14, 1-12)
A Palavra profética incomoda, pois coloca o dedo na ferida
e coloca a nu o mal e a injustiça que afasta da vontade de Deus.
João Batista dá a vida pela verdade,
mesmo que o visado da denúncia seja o rei,
e morre por essa mesma verdade
continuando a falar mesmo sem a cabeça.
O banquete que celebra o aniversário do rei Herodes,
fica assim marcado pela morte
e a tentativa de silenciamento das vozes dissonantes.
O poder despótico não aguenta o contraditório,
por isso, a morte e o desaparecimento de pessoas,
torna-se um evento que faz parte do dia a dia.
O medo saiu à rua e entrou na rotina destas sociedades.
Os grandes acontecimentos celebrativos,
incluem paradas militares, desfiles de armas mortíferas,
longos discursos atemorizadores.
A guerra serve sempre a morte num prato cheio de sangue.
Senhor Jesus, que Te tiraram a vida e pregaram numa cruz,
mesmo sem afrontar reis como João Batista,
obrigado porque nesta oferta de vida nos deste a vida a todos.
S. João Batista, ensina-nos a ser profetas pela sobriedade de vida
e pela coragem em dizer a verdade,
e em professar os valores evangélicos.
Espírito Santo, ilumina-nos para discernir a família de hoje
e termos a coragem de denunciar a precaridade das relações,
e proclamar os valores do amor conjugal como escola de esperança.
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