terça-feira, novembro 25, 2025

 

3ª feira da 34ª semana do Tempo Comum (25 novembro)

 



Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não 

ficará pedra sobre pedra. (cf. Lc 21. 5-11)

 

Deus é o invisível que se dá a conhecer

e se esconde na pobreza dum nazareno,

que semeava amor e foi morto,

pensando enterrar a fragilidade que salva.

Mas este Templo destruído, ressurgiu ao terceiro dia

e permanece para sempre como fermento de vida nova.

Há pedras que brilham e alimentam o orgulho,

mas que caiem sem capacidade de se levantar.

 

A Igreja é o Corpo místico de Cristo,

mas usa, na sua missão, estruturas materiais,

pedras que brilham pela sua beleza e imponência.

Além dos templos, colégios, centros sociais, museus

e estruturas que suportam economicamente a Igreja

são tudo estruturas precárias que vão passar,

só o Evangelho e o testemunho de fé permanecem.

 

Senhor Jesus, pedra frágil e sem beleza exterior,

ensina-nos a seguir aquilo que permanece para sempre

e não aquilo que brilha e nos enche de vaidade.

Espírito Santo, luz que nos centra no essencial e na vida,

dá-nos o dom do discernimento e da fidelidade ao Evangelho.

Perdoa, Senhor, as vezes em que ficamos cegos,

com o que está conectado com o poder e a riqueza,

esquecendo, pelo caminho, que a nossa meta é Cristo,

a vida eterna agraciada pela misericórdia divina.



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