sexta-feira, novembro 28, 2025

 

6ª feira da 34ª semana do Tempo Comum

 



Olhai a figueira e as outras árvores. (cf. Lc 21, 29-33)

 

Toda a criação tem o mesmo dinamismo divino

da missão de Deus ao longo da história de salvação.

A natureza, contemplada à luz da fé e da Palavra de Deus,

ensina-nos  a compreender e a ler os sinais dos tempos.

Somos chamados a fazer como Jesus

a compreender os mistérios da fé,

contemplando as árvores, as nuvens, as flores,

a pesca, as aves, os animais, os seres humanos,

os frutos, as cores, a chuva, o sol, o trabalho…

O reino de Deus é semelhante a…

 

Contemplar é parar para saborear o instante e o pormenor,

sem o olhar interesseiro de possuir ou dominar.

Meditar é ver de olhos fechados o que se contemplou,

como quem rumina o normal, sabendo a extraordinário.

Mas como contemplar quando a vida é a correr,

sem tempo para se deter, pois o que interessa é chegar,

para de novo buscar viajar nem que seja virtualmente.

No entanto, a natureza tem muito para nos ensinar

do Autor da criação que se manifesta fielmente na aliança,

na encarnação do Filho e na inabitação do Espírito,

numa paixão que perdura na Igreja, despenseira de graças.

Basta um lírio do campo para nos extasiar na gratidão,

dum dom não semeado para vender

que nos espera simplesmente para ser contemplado!

 

Senhor, silencioso companheiro de jornada,

que nos dás a mão de amigo e a luz abençoada,

perseverante na paciência que aguenta a infidelidade,

pois a única coisa que Te interessa é salvar

todos os que andam perdidos e cegos de esperança.

Obrigado porque nos contemplas e vês beleza,

onde só há fragilidade e pouca pureza de coração.

Espírito Santo, dá-nos o dom da contemplação da natureza,

para que saibamos ler o sentido da vida e a graça da salvação,

na história onde nos movemos e em cada coisa

que nos surpreende única e nova como reflexo de Ti.



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