quinta-feira, junho 12, 2025

 

5ª feira da 10ª semana do Tempo Comum, B. Ludovico Mzyk, presbítero, e companheiros

 



Não matarás; (cf. Mt 5, 20-26)

 

Fomos criados pelo Deus-Amor

e as nossas relações devem refletir este amor.

O Deus da Vida quer-nos promotores da vida,

não destruidores que bombardeiam a vida

com palavras iradas e instrumentos aniquiladores.

A paz começa no coração, a fraternidade nasce do amor,

a reconciliação é um caminho difícil de diálogo e perdão,

animado pelo Espírito Santo e seguindo a não-violência

que aprendemos na mansidão de Jesus.

 

A violência verbal e física é noticiada cada dia

e aparece no parlamento, na campanha eleitoral,

no desporto, nos meios de comunicação social,

na família, na vizinhança, no humor…

Tanto ódio semeado gera divisão, intriga,

exclusões, ressentimentos, xenofobias,

intolerância com os mais fracos ou disfuncionais,

destruição da boa imagem e mortes gratuitas.

Fomos feitos para amar e construir e não para matar!

 

Bom Deus, perdoa-nos porque estamos a lutar contra Ti,

quando destruímos a criação

e poluímos o ambiente e as relações com a violência.

Espírito Santo, sê luz para os nossos corações,

para que sigamos a Jesus como Mestre

e não os arautos do ódio, da vingança e da guerra,

que acham que só a própria vida tem direitos,

e o resto é para destruir e matar, se não nos interessar.

Bem-aventurados Ludovico Mzyk e companheiros mártires,

missionários do Verbo Divino polacos,

que morreram pela fé na 2ª guerra mundial,

intercedei pela paz no mundo que arde em ódio.


quarta-feira, junho 11, 2025

 

4ª feira da 10ª semana do Tempo Comum, S. Barnabé (11 junho)

 



Recebestes de graça; dai de graça. (cf. Mt 1, 7-13)

 

Deus é graça e misericórdia.

D’Ele recebemos tudo, a vida, o sustento,

o perdão, a aliança, a salvação, o Espírito Santo…

Jesus é a revelação do coração de Deus,

desceu à nossa condição, ficou e caminha connosco,

deu-nos a palavra da verdade, entregou-nos a sua vida,

deu-nos a sua Mãe, deu-nos a Igreja e o seu Espírito.

Nós, os discípulos da graça e misericórdia,

somos desafiados a viver como Jesus,

a sermos mensageiros da graça divina!

 

Vivemos num tempo em que tudo tem um preço.

A regra é esta: “se me deres, dou-te”!

Felizmente o amor teima em permanecer e em ser gratuito

no cuidar do bebé pelos pais,

na catequese, visita aos doentes,

organização de festas paroquiais e voluntariado missionário,

nos bombeiros voluntários, nos visitadores de hospitais e prisões,

nos cuidadores informais, nas campanhas solidárias…

 

Bendito sejas, Pai de todas as graças, Irmão bom pastor,

e Espírito, fogo de amor, que desde a eternidade nos amais.

S. Barnabé, homem bom, de fé e cheio do Espírito Santo,

reza para que hoje saibamos ser “filhos da consolação”,

livres para a solidariedade, bons para com todos,

missionários disponíveis para partir de nós mesmos

e para abraçar os irmãos que não têm fé

e acolher a novidade que o Espírito quer dar à sua Igreja.



terça-feira, junho 10, 2025

 

3ª feira da 10ª semana do Tempo Comum, Sano Anjo da Guarda de Portugal (10 junho)

 



Disse-lhes o Anjo: «Não temais» (cf. Lc 2, 8-14)

 

Deus é a nossa rocha e salvação.

O seu amor nos procura e nos protege,

com a sua graça e misericórdia.

Ele envia os seus anjos como mensageiros da paz,

amigos que despertam para o bem e desviam do mal.

Cada povo tem o seu Anjo da Guarda,

que cria comunhão e orienta para o bem comum,

elevando o nosso olhar para a fé em Deus.

 

Nas aparições de Fátima, há três aparições de um Anjo,

que se apresenta como Anjo de Portugal,

Anjo da Paz, catequista que ensina a rezar

e introduz no mistério da Eucaristia.

É o caminho seguro que conduz a Deus:

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.

É um povo que é chamado a ser casa de todos,

liberdade respeitosa, luz de fé e esperança,

instrumento de justiça e de paz.

 

Senhor, meu Deus, obrigado pelos anjos que nos envias,

pela palavra que nos guia, pelos desafios que nos dás,

porque és novo salvador e sustento da aliança.

Santo Anjo da Guarda de Portugal,

reza por este povo plantado à beira do mar,

para que seja justo e pacífico, hospitaleiro e solidário.

Liberta-nos do anjo maligno que nos conduz à guerra,

à exploração do mais fraco, à exclusão do diferente, ao medo.

Espírito Santo, guia-nos para a comunhão da verdadeira alegria.



segunda-feira, junho 09, 2025

 

2ª feira da 10ª semana do Tempo Comum, Santa Maria, Mãe da Igreja

 



Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho». (cf. Jo 19, 25-34)

 

Assim como a humanidade tem sede de Deus,

assim Jesus tem sede de salvar a humanidade.

O Filho de Deus entrega-se totalmente a nós

e dá-nos tudo o que para Ele é precioso:

a sua vida, o seu amor, o seu Espírito, a sua Mãe…

E Maria deu o seu sim a Deus:

foi Mãe do Filho de Deus ao encarnar

e Mãe da Igreja no mistério da Páscoa,

que O ressuscitou e continua vivo na Igreja!

 

A Igreja deve parecer-se com Jesus,

pois é feita de discípulos que O acolhem como Cabeça.

A Igreja deve parecer-se com Maria,

pois Ela a adotou e a ama,

intercedendo por cada um e guiando cada um,

para que sejamos seguidores do seu Filho.

Por isso, tudo o que dizemos sobre Maria,

podemos dize-lo igualmente sobre a Igreja e vice-versa

 

Senhora, nossa Mãe, ensina-nos a ser como o teu Filho.

Senhora, nossa intercessora, ensina-nos a amar os irmãos,

com uma fé orante no poder do Pai de Jesus.

Senhora do sim infinito, ensina-nos a responder

com a mesma confiança à nossa vocação.

Senhora da fé, ensina-nos a acreditar sem querer controlar.

Senhora da compaixão, ensina-nos a amar e a perdoar como Jesus.

Esposa do Espírito Santo, ensina-nos a ser fecundos

e missionários, gerando Cristo para o mundo.



domingo, junho 08, 2025

 

Domingo de Pentecostes, Dia do Apostolado Organizado dos Leigos (8 junho)

 



Soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito 

Santo». (cf. Jo 20, 19-23)

 

A Páscoa gera o Ressuscitado e Este uma nova criação,

onde há condições para haver paz e a misericórdia,

por meio do envio do Espírito Santo

e a continuidade da missão de Deus, por meio da Igreja.

É um mundo novo de esperança que se abre

e retira os apóstolos da prisão do medo,

movendo-os a amar aqueles que temiam

e a falar a linguagem do amor, que todos entendem.

 

O que sopramos do nosso coração?

Um sopro de ódio que a todos atemoriza?

Um sopro de exclusão que afasta o diferente?

Um sopro de condenação que impede o perdão?

Um sopro de egoísmo que semeia indiferença?

Ou um sopro de diálogo que busca a verdade?

Um sopro de compaixão que fraterniza a relação?

Um sopro de esperança que aposta no bem comum?

Um sopro de fé que eleva o olhar e vê a Presença?

 

Santíssima Trindade, obrigado pelo dom da Igreja,

animada pelo Espírito Santo para continuar a missão de Jesus.

Louvado sejas, Jesus, que após o que Te fizemos,

ao ressuscitares não nos deste o castigo e a morte,

mas o dom da paz, do perdão, da aliança renovada

e do teu Espírito, que nos faz respirar divinamente.

Louvado seja, Espírito Santo, amor do Pai e do Filho,

que aceitaste habitar neste coração, tenda de sem abrigo,

para nos ensinares a ser comunhão de Igreja

e missão de Jesus Cristo, sem medo de buscar um mundo novo.



sábado, junho 07, 2025

 

Sábado da 7ª semana da Páscoa (7 junho)



Pedro, ao voltar-se, viu que o seguia o discípulo 

predileto de Jesus. (cf. Jo 21, 20-25)

 

O discípulo predileto é o amigo de Jesus,

que recosta a sua cabeça no seu ombro

e O segue até à cruz, testemunha da sua morte e ressurreição.

O discípulo predileto é aquele que vive em Igreja,

leva Maria para sua casa e aceita Pedro como chefe da Igreja,

não procurando postos de poder nem cisões na Igreja.

Ele segue Pedro na fidelidade da fé e da comunhão,

e no testemunho quotidiano do Evangelho,

até que Jesus venha como juiz dos vivos e dos mortos.

Hoje o Senhor desafia-nos a sermos discípulos prediletos.

 

O amigo predileto não é o mais bonito,

nem o mais simpático e me diz sempre sim,

mas é o mais fiel, o que me escuta e me compreende os silêncios,

com quem posso contar nas dificuldades e me aceita como sou.

O amigo predileto não é virtual nem criado pela imaginação,

mas é alguém presente, mesmo quando a distância o ausenta.

O amigo predileto gosta de me ver feliz,

mesmo quando essa felicidade exija que tenha outros amigos como eu.

 

Meu bom Jesus, amigo predileto que me convidas a ser filho de Deus,

ajuda-me com a luz do teu Espírito a ser teu discípulo predileto,

sem exclusividade, sedento de que todos sejam discípulos prediletos.

Espírito Santo, dá-nos a humildade da obediência aos nossos pastores,

e o dom de caminharmos juntos nesta peregrinação sagrada,

em Igreja e em missão, até que Cristo seja tudo em todos.

Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, fica connosco,

e ensina-nos a dizer sim ao projeto de Deus,

para que o discípulo predileto permaneça na Igreja até ao fim.

sexta-feira, junho 06, 2025

 

6ª feira da 7ª semana da Páscoa (6 junho)




Segue-Me. (cf. Jo 21, 15-19)

 

O Filho do Amor pede a Pedro amor.

Amor que não negue o Mestre e O siga,

amor que seja bom pastor da Igreja,

amor que seja fiel na rejeição e perseguição

até ao ponto de ser capaz de dar a vida pelo Mestre.

O que Jesus pede a Pedro pede a cada batizado:

fazer da participação eclesial,

não umas coisas de vez em quando,

mas uma entrega confiante

por amor a Jesus e a todos os que Ele ama.

 

Organizamos a nossa vida à nossa maneira

e acrescentamos algumas orações e celebrações rituais,

como se a prática da nossa fé fosse apenas

um dever entre outros que temos que cumprir,.

A vida umas vezes anda por uns caminhos

e a prática religiosa enxerta-se como azeite na água.

Seguir Jesus é mais do que só umas práticas religiosas,

é respirar Evangelho, sentir e amar como Cristo,

olhar a vida a partir da esperança,

semear valores e contagiar comunhão,

como fermento na massa silenciosamente levedada.

 

Senhor Jesus, Tu sabes que Te amo, mas às vezes Te nego,

com medo de me entregar totalmente a Ti e Te seguir.

Obrigado pela paciência e misericórdia,

que Te leva a não desistir de mim na minha inconstância

e me despertas cada dia com a mesma questão:

“Tu amas-me? Estás a apascentar as minhas ovelhas?

Estás a seguir-Me de todo o coração na minha missão?”

Espírito Santo, fortalece-me na fidelidade ao seguimento de Jesus.



quinta-feira, junho 05, 2025

 

5ª feira da 7ª semana da Páscoa, S. Bonifácio (5 junho)

 



Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste. (cf. Jo 17, 20-26)

 

O amor do Filho é o amor do Pai e do Espírito.

O Filho foi enviado à humanidade dispersa e desorientada

para os ensinar a amar e integrar no amor da Trindade.

Jesus sabe como somos inconstantes e teimosos,

que umas vezes dizemos: “Tu és o meu tudo”

e outras vezes: “Não Te conheço. Deixa-me em paz”;

apesar disso, diz ao Pai que nos quer sempre ao seu lado

e onde Ele estiver (também no Céu),

quer que estejamos nós também.

Obrigado, Jesus, porque és tão nosso amigo.

 

Há muita gente que gosta de ajudar os pobres,

mas sempre da porta para fora, não os deixa entrar em casa.

Os que prestam serviços de saúde ou educação,

até podem gostar do que fazem e apreciar os destinatários,

mas isso, não quer dizer que os convide para comer

ou passar o fim de semana na sua casa.

O pregador até pode proclamar que todos somos irmãos,

mas depois, ao terminar a celebração,

cada um vai para a sua vida e cada um que se arranje.

O amor não tem momentos nem dias,

cria comunhão e quer estar sempre com o amado!

 

Bom amigo Jesus, obrigado porque Te apaixonaste por nós,

Te fizeste um de nós e, apesar de termos rejeitado e matado,

quiseste continuar ao nosso lado e sonhas viver em nós.

Quem e o quê nos pode retirar do teu amor incondicional?

Loucura tão grande e incompreensível desta aliança eterna,

gravada no coração que ama e sangra compaixão e graça!

S. Bonifácio, ardor evangelizador da Alemanha,

que destes a vida no martírio como semente de cristãos,

intercede por cada um de nós, para que amemos Jesus

como Ele nos ama e permaneçamos N’Ele

como Ele quer permanecer em nós e em nós se revelar.



quarta-feira, junho 04, 2025

 

4ª feira da 7ª semana da Páscoa (4 junho)

 



Para que sejam um, como Nós. (cf. Jo 17, 11b-19)

 

Deus é comunhão de relações pessoais:

Pai e Filho e Espírito Santo.

A comunhão de sentir e de missão

fazem de Deus trino um só Deus.

Por isso, o Pai pode enviar o Filho e o Espírito

confiante de que eles permanecem na comunhão

e na verdade, no mesmo amor à humanidade.

É a esta mesma união que somos chamados a viver:

Igreja una na diversidade de culturas, tempos e espaços.

 

Somos um povo unido pela mesma identidade,

com partidos e sensibilidades políticas e religiosas diferentes.

A família é constituída por pessoas diferentes,

unidas pelo mesmo amor e projeto de vida.

A comunidade religiosa torna-se fraternidade,

quando unida pela fé e consagração que se faz missão.

Uma empresa ganha corpo quando na diversidade de competências,

trabalham todos para conseguir os mesmos objetivos,

o crescimento e sustentabilidade da empresa.

O nosso próprio corpo é uma imagem da Trindade.

 

Pai santo, guarda-nos na unidade e na verdade,

à imagem e semelhança da divina relação na Trindade.

Ensina-nos a construir o nós sem destruir o eu nem o tu,

buscando caminhos novos onde peregrinar em conjunto.

Cura-nos das divisões e até das guerras em nome da fé,

porque se calhar quando entramos por aí

já saímos do âmbito da fé em Deus de Jesus Cristo.

Fortalece-nos na unidade, na verdade e na caridade.



terça-feira, junho 03, 2025

 

3ª feira da 7ª semana da Páscoa, S. Carlos Lwanga e companheiros (3 junho)

 



Eu glorifiquei-Te sobre a terra, consumando a 

obra que Me encarregaste de realizar. (Cf. Jo 17, 1-11a)

 

Jesus é o Amén ao Pai. Vem para fazer a sua vontade.

O Filho de Deus é o enviado, embaixador do Amor,

buscador de ovelhas perdidas,

cordeiro que carrega os nossos pecados e por nós dá a vida.

É assim que Jesus glorifica a Deus,

sendo fiel à paixão que Deus tem pelas suas criaturas.

E nós damos glória a Deus do mesmo modo,

continuando a missão de Jesus, despojados de poder

e animados pelo Espírito Santo que tudo renova.

 

Avaliar a vida, olhando para trás,

não é ver se trabalhei muito ou viajei por muitos lugares,

mas se cumpri a minha missão, para qual Deus me criou.

A vocação é fundamental para dar sentido à vida

e criar um rumo que me impeça de andar à deriva.

Alguns levam a vida como aquele que sai de casa,

sem saber por onde ir, e se põe a encher-se quilómetros

para ver se sai do seu vazio e desnorte.

 

Bendito sejas, Pai Santo, pela vocação que me deste.

Tem sido uma aventura cheia de surpresas a cada esquina,

pois quando parece que criei raízes, chamas-me a recomeçar.

Desculpa as vezes em que me desviei do caminho

e não Te glorifiquei, porque esqueci a missão para a qual existo.

Espírito Santo, dá-nos o dom do discernimento,

para podermos escutar os sinais da tua confirmação

ou do teu aviso amigo, e assim podermos diz como Jesus:

“Glorifiquei-Te, consumando a missão que Me encarregaste”.

S. Carlos Lwanga e companheiros rogai por nós.



segunda-feira, junho 02, 2025

 

2ª feira da 7ª semana da Páscoa (2 junho)

 



No mundo sofrereis tribulações. Mas tende 

confiança: Eu venci o mundo». (cf. Jo 16, 29-33)

 

Somos discípulos de um Mestre que foi perseguido e morto;

e o discípulo é semelhante ao Mestre na sua missão.

Mas somos também discípulos de um Mestre

que venceu a morte e ressuscitou vitorioso

e essa será também a nossa sorte, se formos fiéis e confiantes.

O medo duvida da promessa de Jesus,

que nos diz: “Quem acreditar em mim será salvo”,

“Não temas, Eu estou convosco e venci o mundo”!

 

Há tribulações exteriores: perseguições, rejeições, ironias…

E há tribulações interiores: dúvidas, idolatrias, tentações,

divisões, rancores, egoísmos, interesses, concupiscências…

É na medida em que estivermos unidos a Jesus

e falarmos abertamente com Ele sobre todas estas tribulações,

que encontraremos força para vencer o medo e a tentação,

e colocarmos em Jesus a nossa esperança e recompensa.

Só uma Igreja profética e alicerçada na fé em Jesus,

pode continuar a ser fiel no seguimento do Evangelho,

sem recuar perante as dificuldades nem se acomodar ao mundo.

 

Bendito sejas Jesus, nosso bom Pastor,

que vais à nossa frente e dás a vida por nós, tuas ovelhas.

Espírito Santo, dá-nos o dom da fé e da fortaleza,

para que não nos acomodemos a uma fé medíocre,

que nem é carne nem é peixe,

e tudo faz para que não dê nas vistas,

nem cause problemas de consciência perante o pecado.

Ajuda-nos a viver em permanente conversão e missão.



domingo, junho 01, 2025

 

7º Domingo da Páscoa, Ascensão do Senhor, Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social (1 junho)

 



Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi 

elevado ao Céu. (cf. Lc 24, 46-53)

 

Jesus ressuscitado levou os discípulos até Betânia.

Da casa dos amigos de Betânia sobe para a Casa do Pai,

de onde no abençoa e nos convida a continuar a sua missão.

Guiados pelo Espírito Santo, somos parte de Corpo de Cristo,

nossa Cabeça, glorificado como Senhor e Juiz de toda a criação.

Ele é o nosso caminho e a nossa esperança.

N’Ele, a humanidade já está no Céu, como Cabeça

e nos espera com paciência e misericórdia,

e faz dos cristãos, uma Igreja em missão redentora.

Mistério de pertença à terra e ao Céu!

 

A Igreja está no mundo, mas pertence ao Céu.

Vive neste mundo para anunciar o seu Senhor,

caminho, verdade e vida, porta da salvação.

Por isso, a nossa missão não é olhar apenas para o Céu,

mas discernir as moções do Espírito

e viver na terra como Jesus viveu,

levando esta boa nova a todos, todos, todos,

até que um dia possamos dizer como Jesus:

“Tudo está consumado”!

 

Bendito sejas, ó Pai, que com Jesus acolheste

todos aqueles que Ele ama, os maltrapilhos que somos.

Bendito sejas, ó Jesus, porque subindo nos levaste

e enviando o teu Espírito permaneceste connosco.

Bendito sejas, Espírito Santo, que tudo transfiguras em Cristo,

o pão no seu Corpo, o vinho no seu Sangue,

a Igreja nos seus membros, os sacramentos na sua graça,

a vida dos seus discípulos em profecia e missão.

Dá-nos a alegria de podermos corresponder a tanto amor

e ensina-nos a comunicar com fidelidade esta boa nova!



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