sexta-feira, fevereiro 29, 2008

 

Evangelização combate toda pobreza, assegura Bento XVI

Ao receber aos bispos de El SalvadorCIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 (ZENIT.org).- A obra de evangelização, ou seja, o anúncio do amor de Deus em Cristo, permite lutar contra as próprias causas da pobreza, não só material, mas também espiritual, considera Bento XVI.

Assim explicou hoje aos bispos de El Salvador, com quem se reuniu ao concluir sua quinquenal visita ad limina apostolorum.
Analisando a situação do país, o Papa reconheceu que «frente à pobreza de tantas pessoas, sente-se como uma necessidade de melhorar as estruturas e condições económicas que permitam a todos levar uma vida digna».
«Mas não se deve esquecer que o homem não é um simples produto das condições materiais ou sociais em que vive», acrescentou.
«Precisa de mais – constatou –, aspira a mais do que a ciência ou qualquer iniciativa humana pode dar. Há nele uma imensa sede de Deus.»
«Os homens anseiam a Deus no mais íntimo de seu coração, e Ele é o único que pode apagar sua sede de plenitude e de vida, porque só Ele nos pode dar a certeza de um amor incondicional, de um amor mais forte que a morte.»
«O homem precisa de Deus, do contrário fica sem esperança», assegurou, sintetizando uma ideia central de sua última encíclica, Spe salvi.
Por isso, assegurou o pontífice, «é preciso impulsionar um ambicioso e audaz esforço de evangelização em vossas comunidades diocesanas, orientado a facilitar em todos os fiéis esse encontro íntimo com Cristo vivo, que está na base e na origem do ser cristão».
«Uma pastoral, portanto – afirmou –, que esteja centrada no próprio Cristo, a quem se há que conhecer, amar e imitar, para viver nele a vida trinitária e transformar com ele a história até seu aperfeiçoamento na Jerusalém celeste.»
O bispo de Roma sugeriu ajudar os «leigos a que descubram cada vez mais a riqueza espiritual de seu baptismo, pelo qual estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição do amor, e que iluminará seu compromisso de dar testemunho de Cristo em meio à sociedade humana».
Para cumprir esta altíssima vocação, declarou, «precisam estar bem enraizados em uma intensa vida de oração, escutar assídua e humildemente a Palavra de Deus e participar frequentemente dos sacramentos, assim como adquirir um forte senso de pertença eclesial e uma sólida formação doutrinal, especialmente no que se refere à doutrina social da Igreja, onde encontrarão critérios e orientações claras para poder iluminar de forma cristã a sociedade na qual vivem».
Em seu discurso, o Papa fez um reconhecimento da obra dos primeiros missionários em El Salvador, assim como de «pastores cheios de amor de Deus, como Óscar Arnulfo Romero», que o país teve ao longo de sua história cristã.Em sua missão, o Papa mostrou sua proximidade aos bispos salvadorenhos. «Eu vos acolho em meu coração com um abraço de paz, no qual incluo os sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos de vossas Igrejas locais».

 

Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração!

«Amarás o Senhor teu Deus». 'Teu' Deus - é o que está dito e essa é uma razão para o amares ainda mais; nós amamos muito mais o que é nosso do que aquilo que nos é estranho. É certo que o Senhor teu Deus merece ser amado; ele fez-se teu servo, para que lhe pertenças e não te envergonhes de o servir... Ao longo de trinta anos, o teu Deus fez-se teu servo, por causa dos teus pecados, para te arrancar à servidão do diabo. Amarás, portanto, o Senhor teu Deus. Aquele que te fez, fez-se teu servo, por tua causa; entregou-se inteiro a ti, a fim de que tu próprio te entregues. Quando eras infeliz, ele reconstruiu a tua felicidade, entregou-se a ti para te devolver a ti mesmo.

Amarás, portanto, o Senhor teu Deus «com todo o teu coração» 'Todo': não podes guardar para ti nenhuma parte de ti mesmo. Ele quer a oferenda de tudo o que és. Comprou-te totalmente entregando-se totalmente, para te possuir, só ele, a ti, na totalidade. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração. Não faças como Ananias e Safira, que guardaram para si uma parte deles mesmos, porque então poderias morrer como eles morreram (Act 5,1sg). Ama, pois, totalmente e não em parte. Porque Deus não tem partes; está inteiro em todo o lugar. Não quer partilhas no teu ser, ele que está todo inteiro no seu Ser. Se reservares para ti uma parte de ti mesmo, és teu e não dele.


Queres então possuir tudo? Dá-lhe o que és e ele dar-te-á o que é. Não terás mais nada teu; mas tê-lo-ás inteiro em todo o teu ser.


Santo António (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja Sermões sobre os domingos e festas dos santos

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

 

Serviço!



Colocando-nos ao serviço dos outros, vencemos na vida e conhecemos a alegria de Deus.
Michel Quoist

terça-feira, fevereiro 26, 2008

 

O verdadeiro perdão

Perdoar não é esquecer no sentido de apagar algo totalmente da memória.
É recordar sem dor, sem amargura, sem a ferida aberta e a sangrar.
Perdoar é recordar sem andar a carregar com o jugo da ira e da dor incontrolável, sem respirar pela ferida.
Quando suceder isto, então dar-te-ás conta de que perdoas-te.

(Agenda Bíblica, Verbo Divino)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

 

O Pão da Palavra


“Cada sílaba das Sagradas Escrituras é o pão que vem do céu e alimenta as nossas almas para a vida eterna. Devemos acolher a Boa semente com um coração aberto e esperar que frutifique cem por um”. (S. José Freinademetz)

 

EUCARISTIA VIDA NOVA

Eucaristia, alimento
Do meu coração sedento
Da Verdade que liberta,
Da Luz e Sabedoria
Que revelam, na Palavra,
Razões de vida e de festa,
Manhãs de paz e alegria.
Tu és a Palavra viva
Que sara a alma ferida.
És fonte de harmonia,
Estrela d’Alva que brilha
Nas noites do dia-a-dia.

Eu Te adoro, hóstia santa,
Jesus Cristo, Pão do Amor
Amassado e fermentado
No sofrimento e na dor!
Pão lentamente cozido
Na vontade de Deus vivo,
Para oferecer vida nova
Ao pobre e ao pecador,
E libertar o cativo
Das garras do opressor.


Eu Te louvo, hóstia santa,
Pão de Vida que dá vida
A quem em Cristo tem fome
Do seu Amor sem medida.
Por isso, com fé O come,
Para que Cristo o transforme
Em hóstia existencial
Cuja presença interpele
Ao fazer destilar mel
Dos favos cheios de fel,
Procurando nas colmeias
Todo o bem e nunca o mal.


Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa, 15.02.08

domingo, fevereiro 24, 2008

 

Jesus, Água Viva!

Tenho sede de ti, meu Jesus.
Mas muitas vezes não me dou conta de que em ti posso saciar a sede que me desidrata.
Ajuda-me a buscar sempre a água que sai do poço maravilhoso do teu amor e bondade:
Se quero compreensão, tu ma dás.
Se anseio paz, em ti a obtenho.
Se necessito confiança, a tua fidelidade me acompanha.
Se estou desorientado/a, tu me libertas.
Se trabalho por me superar, tu me dás forças.
Se me encontro deprimido/a, tu me animas.
Se estou sofrendo, tu me curas.
Tenho sede de Ti, meu Jesus.
Sacia-me com o teu amor, só ele me dá vida e esperança.

(Cf Jo 4,1-26, in La Bíblia Católica para Jóvenes)

sábado, fevereiro 23, 2008

 

Aqui morro de fome! Vou regressar para casa de meu pai

Por onde começar a chorar o que fiz ao longo da vida?
Quais serão os primeiros acordes desse canto de luto?
Concede-me, ó Cristo, o perdão dos meus pecados...

Tal como o oleiro amassando a argila,
tu me deste, ó meu Criador,
carne e ossos, espírito e vida.

Senhor que me criaste, meu juiz e meu Salvador,
traz-me hoje de volta para ti.

Ó meu Salvador, diante de ti confesso as minhas faltas.
Eu caí sob os golpes do Inimigo.
Eis as chagas com que os meus pensamentos assassinos,
quais salteadores, mutilaram a minha alma e o meu corpo (Lc 10,20sg).

Eu pequei, ó Salvador, mas sei que amas o homem.
É a tua ternura que nos castiga
e a tua misericórdia é como o fogo.
Vês-me chorar e vens a mim
tal como o Pai acolhe o filho pródigo.

Desde a juventude, ó meu Salvador, desprezei os teus mandamentos.
Passei a vida em paixões e inconsciências.
Grito por ti: antes que chegue a morte,
salva-me...

Em coisas vãs dissipei o património da minha alma.
Não colhi os frutos do fervor e tenho fome.
E grito: Pai de ternura, vem a mim,
guarda-me na tua misericórdia.

Aquele que os ladrões assaltaram (Lc 10,30sg),
Sou eu no desvario dos meus pensamentos.
Eles atacam-me, ferem-me.
Inclina-te sobre mim, Cristo Salvador, e cura-me.

O sacerdote viu-me e afastou-se.
O levita viu-me, nu e sofrendo, e passou adiante.
Mas tu, Jesus nascido de Maria,
tu paras e socorres-me...

Lanço-me a teus pés, Jesus,
pequei contra o teu amor.
Liberta-me deste fardo pesado demais
e, na tua misericórdia, acolhe-me.

Não entres em juizo contra mim, não reveles as minhas acções,
não prescrutes motivos e desejos.
Mas, na tua compaixão, ó Todo-Poderoso,
fecha os olhos às minhas faltas e salva-me.
Eis o tempo do arrependimento. Venho a ti.

Liberta-me do pesado fardo dos meus pecados
e, na tua ternura, dá-me lágrimas de arrependimento.

(Sto. André de Creta (660-740), monge e bispo
Grande Cânone da liturgia ortodoxa para a Quaresma, 1ª ode)

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

 

O bispo de Hong Kong exorta a ser generosos com os pobres


HONG KONG, quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008 (ZENIT.org).- A carta pastoral do cardeal Joseph Zen para a Quaresma difunde o chamado de Bento XVI à esmola quaresmal e relata como um doador salvou a sua própria família da fome.
A carta do bispo de Hong Kong, de 1º de fevereiro, conta os detalhes de uma experiência que o jovem Joseph Zen viveu na infância.
«Foi quando Xangai havia sido invadido – recorda o cardeal. Meu pai havia tido um derrame cerebral e estava enfermo. Éramos sete na família, cinco de nós em idade escolar, todos com necessidade de ser alimentados. Num frio dia de inverno estava nevando e ficamos todos na cama para estar aquecidos. Estávamos famintos e só podíamos pensar: 'Teremos arroz para comer hoje?'»
«Meu pai olhou para o relógio e me disse que me levantasse. [...] Minha mãe disse: 'Está nevando. A sola dos seus sapatos de plástico estão quebradas. Se molhar, você ficará resfriado. Fique em casa para rezar'.»
«Mas meu pai disse: 'Você vai à Missa cada dia. Não a percas hoje. Queira Deus dar-nos nosso pão de cada dia'. Com certeza, meu pai teve vontade – recorda o cardeal de 76 anos, nascido em Xangai. Apertei os dentes e corri para a igreja e ajudei na Missa, como costumava. Quando me dispunha para voltar correndo para casa, um homem idoso veio correndo atrás de mim. Era Zhou Chi Yao, a quem todos conhecíamos.»
O cardeal Zen explica que seu pai e Zhou iam à Missa todos os dias: «Ainda que se saudavam mutuamente com um breve gesto de cabeça, chegaram a ser bons irmãos no Senhor».
O homem ancião disse ao jovem Joseph Zen: «Amiguinho, você não é o filho de Zen Em Giou?».
«Sim», respondeu o menino.
«Graças a Deus que corri atrás de você – disse Zhou. Como está seu pai? Faz muito tempo que não vem à Igreja.»
O cardeal recorda na carta de Quaresma: «Eu lhe falei da situação de minha família. [...] Ele me levou à sua casa e colheu um pouco de dinheiro, contou-o, embrulhou-o e me deu. Disse: ‘Tenha muito cuidado e leve isto para o teu pai’».
Com esse dinheiro, explica o cardeal Zen, sua família teve como comprar alimentos durante vários meses.
«A mão esquerda de Zhou não sabia o que sua direita estava fazendo», escreve o cardeal, aludindo à exortação de Cristo no Evangelho. O bispo de Hong Kong insta os católicos a seguir o exemplo dado pelo ancião Zhou.
«Não deveríamos preocupar-nos pela falta de meios financeiros – exortou o cardeal. Podemos ficar tranquilos se fazemos o que podemos. Jesus elogiou abertamente à viúva por dar duas moedas de pouco valor».

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

 

Festa da Cinco Chagas do Senhor


Deus é amor, e o seu amor é o segredo da nossa felicidade. Mas para entrar neste mistério de amor não há outro caminho a não ser o de nos perdermos, de nos doarmos, o caminho da Cruz. "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mc 8, 34). Eis por que a liturgia quaresmal, enquanto nos convida a reflectir e a rezar, nos estimula a valorizar em maior medida a plenitude e o sacrifício, para rejeitar o pecado e o mal e vencer o egoísmo e a indiferença.

Coloquemo-nos docilmente na sua escola, para aprender a "doar de novo", por nossa vez, o seu amor ao próximo, especialmente a quantos sofrem e se encontram em dificuldade. É esta a missão de cada discípulo de Cristo.

(Bento XVI)

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

 

Jejum e abstinência

Há muitas formas de fazer o jejum e a abstinência que a Quaresma pede. Por exemplo, posso jejuar de informação indiscriminada, evitar ligar a televisão ou a rádio logo que chegue a casa. Posso abster-me de fofocas sobre os outros; posso sentar-me cinco minutos por dia: a rezar, a não fazer nada ou simplesmente a escutar o outro.
Ao fim de contas, a Quaresma é um tempo para converter-nos em pessoas crentes e felizes!


Cf. Agenda Bíblica, Verbo Divino, Espanha

 

A Quaresma, caminho para uma verdadeira liberdade

Desde as origens a Quaresma é vivida como o tempo da preparação imediata para o Baptismo, a ser administrado solenemente durante a Vigília pascal. Toda a Quaresma é um caminho para este grande encontro com Cristo, esta imersão em Cristo e este renovamento da vida. Nós já somos baptizados, mas o Baptismo com frequência não é muito eficaz na nossa vida quotidiana. Por isso, também para nós a Quaresma é um renovado "catecumenado" no qual vamos de novo ao encontro do nosso Baptismo para o redescobrir e reviver em profundidade, para nos tornarmos de novo realmente cristãos. Portanto, a Quaresma é uma ocasião para "nos tornarmos de novo" cristãos, mediante um constante processo de mudança interior e de progresso no conhecimento e no amor de Cristo.
A conversão nunca é de uma vez para sempre, mas é um processo, um caminho interior de toda a nossa vida. Este itinerário de conversão evangélica certamente não pode limitar-se a um período particular do ano: é um caminho de cada dia, que deve abraçar toda a existência, todos os dias da nossa vida...
O que é converter-se, na realidade? Converter-se significa procurar Deus, estar com Deus, seguir docilmente os ensinamentos do seu Filho, de Jesus Cristo; converter-se não é um esforço para se auto-realizar a si mesmo, porque o ser humano não é o arquitecto do próprio destino eterno. Não fomos nós que nos fizemos. Por isso a auto-realização é uma contradição e é também demasiado pouco para nós. Temos um destino mais nobre. Poderíamos dizer que a conversão consiste precisamente em não se considerar "criadores" de si mesmos e assim descobrir a verdade, porque não somos autores de nós próprios. A conversão consiste em aceitar livremente e com amor de depender em tudo de Deus, o nosso verdadeiro Criador, de depender do amor. Esta não é uma dependência mas liberdade.

Papa Bento XVI, Audiência geral de 21/02/07 (trad. DC 2376, p. 266 © Libreria Editrice Vaticana)

terça-feira, fevereiro 05, 2008

 

ORAÇÃO DE UM CORAÇÃO CONFIADO

Deus, meu Senhor, não tenho ideia aonde vou.
Não vejo o caminho à minha frente, não posso saber com certeza onde terminará.

Também não me conheço realmente e, o facto de pensar que estou a seguir a tua vontade, não significa que na realidade a estou seguindo.
Mas creio que o desejo de agradar-te, de facto, te compraz e espero ter esse desejo em tudo o que faço.
Espero que nunca farei algo que me afaste desse desejo.

E sei que, se faço isso, me levarás pelo caminho correcto, ainda que o não saiba.

Portanto, sempre confiarei em ti, ainda que pareça estar perdido e à sombra da morte.
Não terei medo, pois estás sempre comigo e nunca deixarás que enfrente sozinho os meus perigos.

Tomás Merton, in Agenda Bíblica, Verbo Divino, Espanha

domingo, fevereiro 03, 2008

 

Celebração de acção de graças pela Vida da Irmã Pompeya

Sábado, 2 de Fevereiro. 16.00 horas.

Na capela dos Missionários do Verbo Divino, em Lisboa, foi celebrada a Eucaristia em acção de graças pela vida da Irmã Pompeya, falecida no passado 27 de Janeiro.
Presidiu à celebração o P. José Antunes. Uma celebração à qual se quiseram juntar cerca de oitenta pessoas, que aplaudiram com a sua presença esta iniciativa das nossas Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo.
Olhava para aquela assembleia e não via ninguém que fosse tio, irmão, primo ou prima da Pompeya. E, no entanto, via-se naqueles rostos o sentimento de quem chorava a perda de alguém muito querido. Afinal de contas o Evangelho tem razão ao dizer que “todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna” (Mt 19,29).
Olhava para a foto da Pompeya e via nela a paixão pela missão; uma vida dada à missão na Espanha, no Brasil e em Portugal. A assembleia congregada naquela tarde de Sábado louvou o Senhor da Vida, pelas características bonitas que foram evidentes na vida da Pompeya. Assim de simples e profundo, enquanto se cantava “glória, glória a Deus”:
“Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, por teres dado a vida à nossa Irmã Pompeya e por teres permitido que ela fosse um instrumento do teu amor no nosso caminho.

Louvamos-te, Senhor nosso Deus, pelo seu sorriso contagiante e pelas palavras de conforto que sempre tinha para nos oferecer em momentos dificeis.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pela sua persistência, por vezes teimosia, por alcançar objectivos que para ela eram claros.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pela sua paixão pelo Teu Filho Jesus e pelo seu entusiasmo por responder ao Teu projecto para ela através da sua dedicação ao anúncio do Reino.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pelas vezes em que sentimos o Teu carinho e acolhimento caloroso na pessoa da nossa Irmã Pompeya.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pela sua família e por todos os seus amigos, dos quais ela constantemente falava com fascínio e gratidão.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pelo amor e carinho que ela sempre manifestou pelas suas Irmãs, as Missionárias Servas do Espírito Santo, e pelos seus Irmãos, os Missionários do Verbo Divino.”

À celebração da Eucaristía seguiu-se um momento de convívio e partilha entre todos os que tinham participado naquela “festa de acção de graças” pelo Dom que a Pompeya foi para nós.

P. António Leite, svd

 

AMOR CONSEQUENTE



Ó Senhor da compaixão,
Afina o meu coração,
Para, ouvir distintamente,
Com os ouvidos da alma,
A voz do amor que chama
E me envia a defender
O empobrecido e o doente,
Devolvendo a dignidade
Com que olhas toda a gente,
Pai de infinita bondade.

Quando a indignação dói fundo
Atingindo a própria alma
Que reage ao mal do mundo
Distante e à minha volta,
Onde há irmãos a sofrer
Por falta de humanidade,
Parece que a dor me sufoca,
Ao descobrir-me impotente
E incapaz de lhes valer.

Mas, pondo os olhos em Ti
Que deste a vida por nós,
Sinto, então, como o profeta,
Vontade de erguer a voz,
Lançando gritos de alerta,
De modo a acordar quem dorme,
Tranquilo e sossegado,
Porque cego e indiferente
Ao que se passa a seu lado.

Só contigo, bom Senhor,
Compassivo e clemente,
Quero em verdade aprender
A orar, com muita fé,
E a agir como quem sente
Que a fé exige que eu viva
Um amor consequente,
Até ser dignificado
O irmão pobre e doente.

Maria Lina da Silva, fmm
Lisboa,02.02.08 ( Dia do Consagrado)

sábado, fevereiro 02, 2008

 

2 de Fevereiro: dia Mundial dos Consagrados

Hoje a festa da APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO. É também conhecida como festa de Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora das Candeias e tantos outros títulos que ela leva e que são lembrados neste dia.

No dia em que Jesus é consagrado ao Senhor no Templo de Jerusalém, recordamos todos os religiosos/as e consagrados/as que acolheram o chamamento de seguir Jesus mais de perto, imitando-o nas suas virtudes.


Rezemos para que os consagrados sejam fieis e vivam a sua consagração com alegria e entrega total, encontrando luz e saciando a sua sede na Palavra de Deus.


Rezemos também por muitas e santas vocações à vida religiosa, consagrada e missionária.

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