Diálogo Aberto

A Vós confiei a minha causa. (cf. Jer 20,10-13)

O justo pode ser perseguido pelos inimigos da luz.

No seu tormento, o justo não deve tornar-se um violento,

mas continuar a confiar a sua causa apenas em Deus.

Assim foi com Jeremias e os profetas perseguidos,

assim foi com Jesus preso e morto inocentemente:

Deus tem sempre a última palavra,

é Ele que conhece e nos julga segundo a verdade da nossa vida.

Na hora da aflição a quem confiamos a nossa causa?

A uns “padrinhos” influentes que possam corromper os decisores?

A advogados famosos que nos ajudem a reconstruir a mentira?

À violência e ao temor para afastar os acusadores?

Ao falso testemunho numa defesa ao ataque?

Ou a Deus que me ajuda a converter do pecado

e a confiar na verdade que só Ele conhece e pode julgar?

Senhor, nas tuas mãos coloco a minha vida.

Faz de mim uma pessoa boa e justa,

humilde e verdadeira, compassiva e misericordiosa,

fiel e missionária, pacífica e cheia de fé.

Espírito Santo, guia-nos neste mundo agressivo e competitivo,

para que a violência e a injustiça não nos contagie

e não nos faça à imagem e semelhança do agressor.

Aumenta, Senhor, a nossa fé e purifica a nossa esperança.

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Será uma aliança perpétua. (cf. Gen 17,3-9)

Deus é fidelidade e amor que eleva as criaturas

à condição de parceiros de uma aliança eterna.

Abraão, nosso pai na fé, acolheu esta proposta de aliança

e fez da sua fé uma paternidade universal dos crentes.

Jesus retifica esta aliança perpétua,

não como crente apenas, mas como Filho de Deus,

como enviado pelo Pai a dar a vida pela salvação do mundo.

O Emanuel continua hoje a dizer-nos:

“Eu vos amo, abri o vosso coração a este amor”!

Hoje é difícil assinar um contrato para sempre.

Quase sempre são contratos a termo, condicionais,

precários, revogáveis, renegociáveis, cheios de cautelas…

É assim com as coisas e com as pessoas!

Por isso, a legislação empenha-se em facilitar

o fim dos contratos e em simplificar os divórcios.

Na vida consagrada e ordenada

também se assiste à mesma tendência de aligeirar

o “para sempre” e o “para toda a vida”,

mesmo quando é um sacramento que imprime caráter.

Senhor, Deus da aliança e da fidelidade,

obrigado porque não Te cansas de nós

e a tua misericórdia é infinita e generosa.

Assina-nos a aprender a mesma fidelidade

e a tornar mais sustentável o nosso amor,

para contigo, para com os outros e para com a criação.

Espírito Santo faz-nos recordar em cada segundo a aliança

e a vive-la em todas situações com a mesma fidelidade.

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Arriscaram a sua vida a fim de não prestarem culto ou adoração a qualquer divindade que não fosse o seu Deus. (cf. Dan 3,14-20.91-92.95)

Pela fé reconhecemos a Deus que nos criou,

nos libertou, fez connosco a sua aliança,

enviou o seu Espírito de profecia e de aviso,

salvou-nos por meio do seu Filho.

Não estamos sós nesta caminhada,

neste tatear o caminho da vida e do amor.

Prestar culto ao Deus da vida,

é mais que ajoelhar e praticar ritos no templo;

prestar culto ao Deus de Jesus de Nazaré

é estar disposto a arriscar a nossa vida

para adorar e seguir apenas a sua vontade.

O emigrante clandestino arrisca a vida

para chegar a um pais onde possa ter emprego e dignidade.

O trapezista arrisca a vida para ganhar fama e dinheiro.

Os drogados arriscam a sua vida escrava

para sonhar felicidade por momentos.

Os mineiros arriscam a vida debaixo da terra

para alimentar a família e sonhar liberdade.

Os bombeiros arriscam a vida para salvar o planeta,

a biodiversidade e as pessoas.

Os missionários arriscam a vida e partem para longe,

para anunciarem Jesus Cristo, nosso salvador.

Senhor Jesus, obrigado porque ofereceste a tua vida na cruz

para nos salvar a todos e provar a tua fidelidade na dor.

Perdoa as vezes em que por tão pouco Te negamos,

com medo das perseguições ou de sermos ridicularizados.

Dá-nos a fortaleza da fé nas provações da vida,

e a fidelidade ao Evangelho perante as pressões sociais e culturais.

Espírito Santo, dá-nos a dom de uma vida profética,

que mostre a nossa confiança em Deus,

a nossa fraternidade humana incondicional e irrenegociável,

e a nossa esperança na vida eterna.

Que a nossa vida revele quem é o nosso Pai e o nosso Mestre.

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Todo aquele que for mordido e olhar para ela ficará curado. (cf. Num 21,4-9)

A misericórdia divina eleva-se quando a nossa fidelidade diminui.

Fomos mordidos pela serpente da ingratidão e da desconfiança

que mata a fé em Deus e a alegria de viver.

Deus recorda-nos o pecado, a origem da nossa morte,

e manda-nos fazer uma serpente de bronze e eleva-la,

para que contemplando-a, recordemos Aquele que nos ama

e nos perdoa, nos levanta e recria a nossa humildade.

Jesus, morre injustamente na cruz e contemplando-O

vemos até onde pode ir o nosso pecado

e até aonde pode ir a misericórdia divina!

As feridas interiores, por traição e insulto injusto,

não se curam escondendo-as e tentando esquece-las,

mas enfrentando-as, partilhando-as, perdoando-as.

As crises, sejam elas as que forem, não se ultrapassam

tentando ignora-las ou nega-las, mas analisando-as,

descobrindo as suas causas, considerando os seus perigos,

reconhecendo as oportunidades que se abrem,

aprendendo com a história e os vizinhos a vence-la.

Os nossos erros não se superam evitando olhar para eles,

mas aceitando-os, aprendendo com eles, estando mais atento

e começando a fazer diferente, de forma mais discernida.

Senhor Jesus, que foste elevado na cruz para nos salvar,

ajuda-nos a olhar com tristeza os nossos pecados

e a contemplar com gratidão o teu amor que sangra na cruz.

Com um coração contrito e humilhado

contemplo a tua fidelidade à aliança até ao fim

e a tua misericórdia infinita e eterna

que cura a desconfiança e o desânimo.

Contemplo a cruz e escuto a mesma oração:

“Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”!

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A beleza seduziu-te e o desejo perverteu-te o coração. (cf. Dan 13, 1-9.15-17.19-30.33-62)

Deus age por amor e misericórdia,

e não por prazer ou por rancor.

O seu coração não se deixa perverter pela raiva,

e é o mesmo coração na aliança e na infidelidade,

em Nazaré ou em Jerusalém, na glória ou na cruz.

A mulher, com a sua beleza pode perverter o coração

e ser instrumentalizada e abusada para próprio prazer,

ou despertar a compaixão e ser respeitada e protegida

pois o amor quer o bem do outro, não a sua morte.

O respeito pelo outro é capaz de controlar o desejo sexual.

É uma energia que mobiliza para o encontro e a união,

mas que sem amor, é um ato de busca apenas do próprio prazer.

O ato sexual, caso aconteça forçado ou comprado,

Vê o outro, não como uma pessoa mas como simples instrumental,

que se usa e deita fora para coleção do seu currículo

e objeto de prazer ao seu serviço.

A sexualidade, quando acontece na cama da verdade e da liberdade,

torna-se fecunda, pois alimenta o amor e deseja criar vida nova.

Senhor, ensina-me a contemplar a beleza,

sem desejo de apropriação nem êxtase sem razão.

Purifica o meu coração do hedonismo, do erotismo

e da perversão de me aproveitar da fragilidade do outro

para abusar dele e buscar apenas o meu prazer e realização.

Espírito Santo, modela o meu coração semelhante ao de Jesus,

para que saiba aliar a justiça com a misericórdia,

o amor com o respeito, o prazer ao sacrifício,

a verdade à liberdade, o impulso ao autodomínio.

Faz desta Quaresma um caminho de conversão.

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Se Cristo está em vós, dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito. (cf. Rom 8,8-11)

O Deus da vida promove a renovação da vida.

Criou-nos livres para optar, mas avisa-nos:

há opções que matam e escravizam.

Por isso, enviou-nos o seu Filho

para nos mostrar o caminho que conduz à vida

e deu-nos o seu Espírito para vivermos como Jesus.

A ressurreição plena será depois da morte física,

mas a ressurreição espiritual começa no Batismo

e na medida em que vivemos movidos pelo Espírito Santo.

A santidade batismal revela uma história de vidas,

que saem do espírito mimetista do rebanho

e se projetam para fora de si mesmos,

dedicando a vida à solidariedade, à oração,

à justiça, à educação, aos mais frágeis, à missão…

Nas suas vidas respira-se bondade, fé e esperança,

lê-se Jesus Cristo, aprende-se o Evangelho da vida.

Pelo contrário, há pessoas que se focam apenas no seu umbigo

e vivem uma avareza solitária, um isolamento amuralhado,

um inferno doméstico, uma relação tóxica,

fazendo da palavra murmuração e insulto, mentira e injustiça.

Senhor, obrigado porque nos abriste um caminho de esperança,

e pela misericórdia nos dás a oportunidade de ressuscitar do pecado.

Obrigado pelo dom do Batismo, porta para a ressurreição.

Obrigado pelo Espírito Santo, hóspede da fragilidade do meu ser,

que me ilumina o caminho da vida,

quando estou atento e confio na sua orientação e conselho divino.

Ajuda-me a sair de mim mesmo,

dos meus desânimos e rotinas do pecado,

para acreditar que a ressurreição já começou no Batismo.

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O próprio Senhor vos dará um sinal: a virgem conceberá o ‘Emanuel’. (cf. Is 7,10-14; 8,10)

Deus cria, não objetos de diversão, mas criaturas em relação.

Por isso, o Deus criador é o Deus Emanuel,

a sua Palavra é criadora e libertadora,

faz aliança e cura-a com a misericórdia.

O sinal, que isto é verdadeiro e eterno,

é o anúncio do Anjo Gabriel a Maria

e a Virgem de Nazaré ser útero fecundado,

sim confiante à vontade de Deus,

Mãe do Emanuel e Mãe da Igreja.

De que e de quem somos sinal, nós os cristãos?

Somos pessoas que concebemos o Emanuel

pela escuta da sua Palavra e pela prática da aliança?

Ou somos pessoas que temos o nome de cristãos,

mas somos sinal plasmado do mundo e dos seus valores,

marca de Cristo em frutos contrafeitos?

A nossa vida é conduzida pelo Espírito Santo

ou pelo espírito da ambição materialista,

da pressa em experimentar todas as sensações e prazeres,

do desejo de ser grande e temeroso,

mesmo que seja pela injustiça e pela violência?

Senhor, obrigado pelo teu Filho Jesus,

que encarnou em Maria e se fez um de nós

com a missão de nos fazer um de vós, divino.

Dá-nos um coração acolhedor e fiel como o de Maria,

capaz de dizer-Te cada dia: “Eis-me aqui Senhor,

para fazer a Tua vontade, a ser por Ti enviado”!

Faz de nós missionários do Verbo Divino,

com a humildade de Maria e a graça do Espírito Santo.

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Armemos ciladas ao justo, porque nos incomoda e se opõe às nossas obras. (cf. Sab 2,1a.12-22)

A luz incomoda aqueles que trabalham nas trevas.

Por isso, anunciar e proteger a vida incomoda os que a destroem;

anunciar valores éticos e justos incomoda os que os não seguem.

Os profetas, Jesus, a Igreja são perseguidos porque tocam feridas,

incomodam libertinos, denunciam injustiças, buscam a paz.

Jesus, que passou a vida a fazer o bem em missão do Pai,

despertou inimigos entre a classe política e religiosa

instalada numa religiosidade ritual que consagra as suas práticas

e não promove a conversão à aliança, à misericórdia e a à justiça.

A Igreja tem uma missão profética, uma missão incómoda.

Incómoda para a sociedade e para si mesma,

pois o apelo à conversão exige mudança de vida e de critérios,

e as mudanças são sempre difíceis de realizar.

É mais fácil tentar calar as vozes incómodas

do que escutar, tomar consciência e tentar fazer diferente.

É por isso que a Igreja é perseguida e ridicularizada,

procurando passar a mensagem de que são ideias do passado,

e que a modernidade pede mais tolerância e liberdade.

Mas se é difícil ser profético para fora,

mais difícil é ser profético para dentro,

e, por isso, o papa e outros profetas também são perseguidos!

Senhor, obrigado pela tua Palavra que ilumina e interpela,

a minha rotina adormecida e nem sempre boa.

Ajuda-me a ter coragem de ser profeta discernido e livre,

para que pregando aos outros eu me converta verdadeiramente

e viva como teu discípulo e missionário fiel.

Ensina-me a ser assertivo sem ser fundamentalista,

a anunciar sem impor e a denunciar por caridade,

pois é grande a tentação de julgar e de condenar,

de ser impaciente e de agir com agressividade.

Espírito Santo ensina-nos a ser profetas convertidos.

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Fizeram um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios. (cf. Ex 32,7-14)

Deus é vida invisível, promessa fiel,

misericórdia que salva, Palavra da verdade,

medicina em missão, Filho sacrificado,

aliança eterna, graça derramada, alento divino.

Mas o povo prefere um deus controlável,

de metal fundido e reluzente, feito à sua medida,

que não fale nem guie, mas apenas confirme o que é.

Jesus é a testemunha de um Deus livre e libertador.

A chamada vida moderna e evoluída,

corre a um ritmo estressante,

não tem tempo para amar nem cuidar,

vive para trabalhar e para consumir novidades,

torna-se servil do dinheiro e do poder,

e para o conseguir é capaz de roubar e mentir,

ou trabalhar sem descanso.

Centrado em si mesmo, adia a vida e a fecundidade,

evade-se em orgias e dependências,

incapaz de olhar-se ao espelho da verdade,

tal é a vergonha do estado em que se sente!

Senhor, ensina-nos a arte de viver com sabedoria

e a descobrir a alegria da fé que serve por amor,

com um coração humilde, justo e fecundo.

Jesus, testemunha do verdadeiro Deus da vida,

guia-nos com o teu Espírito de discernimento

para que não sejamos adoradores de ídolos à nossa medida,

mas sigamos o Evangelho da cruz e da esperança.

# posted by Dialogoaberto @ 9:30:00 da manhã 0 comments

Eu nunca te esquecerei. (cf. Is 49,8-15)

Deus é mãe que geme de amor pelos filhos.

A sua fidelidade jamais esquece os que criou por amor,

jamais desiste daqueles que se afastam da sua aliança.

Ele é como o médico esmerado que procura os seus doentes.

Jesus, sendo Filho, vê-nos com o coração do Pai,

entrega-se a nós com um coração de noivo,

oferece-se por nós com um coração de irmão.

Deus nunca se esquece de nós,

mesmo quando nós O esquecemos!

Andamos demasiados absorvidos pelo trabalho e pela diversão.

Com alguma frequência ouvimos dizer que pais

se esqueceram de ir buscar o filho à escola,

se esqueceram do bebé no carro…

Ou ouvimos dizer aos pais que os filhos

se esqueceram do seu aniversário,

se esqueceram de o visitar no lar de idosos…

Muitas vezes chegamos à noite e damo-nos conta

que nos esquecemos de rezar e de agradecer a Deus,

que andou durante todo o dia connosco.

Há muita erva a crescer no caminho da relação

por falta de trazermos o outro no coração!

Senhor, muito, muito obrigado, porque nunca Te esqueces de nós.

O nosso nome está escrito na palma da tua mão,

na raiz do teu coração, no hoje da nossa salvação.

Bom Jesus, obrigado por teres um coração semelhante ao do Pai,

e nos amares com o mesmo amor do Pai

e em cada Eucaristia nos repetires:

“Eu hoje, como na cruz, estou disposto a dar a vida por ti!”.

Espírito Santo, memória do amor, recorda-nos donde vimos,

elucida-nos para onde vamos e guia-nos no caminho,

para que não soframos de alzheimer de Ti e dos outros.

Dá-nos o dom da alegria e da fidelidade!

# posted by Dialogoaberto @ 9:13:00 da manhã 0 comments

Em toda a parte aonde chegar esta torrente, todo o ser vivo que nela se move terá novo alento. (cf. Ez 47,1-9.12)

Deus é a fonte da vida, que cria, alimenta e cura.

Na história corre um rio de misericórdia

que rega a esperança, faz brotar a aliança,

dá novo alento aos fracos e pecadores,

ilumina um novo caminho aos que andam errantes.

Jesus batiza-nos nesta água de vida,

que purifica do mal e nos dá o Espírito Santo,

para que demos frutos de amor e de louvor,

próprios de filhos de Deus, à imagem do Filho.

A água é símbolo de vida e de renovação.

Mas quando a água sofre de intemperança e infidelidade,

torna-se causa de cheias e de secas,

porque caie de forma desregulada e imprevisível.

As alterações climáticas alteram ciclos de produção,

provocam fenómenos calamitosos, ameaçam a vida.

Também na vida espiritual o Batismo é importante,

mas sem fidelidade, regularidade e perseverança,

leva a recuar, a voltar a pecar, a ficar pior do que estava.

Como Jesus diz ao doente curado: “Agora estás são.

Não voltes a pecar, para que não te suceda coisa pior.”

Senhor, Tu és a fonte da vida que me purifica e sacia,

que me dá novo alento e renova, que me ressuscita.

Ajuda-me a ser fiel e perseverante no seguimento do Evangelho,

para que eu não estrague a obra de salvação feita em mim.

Guia-nos com o Espírito Santo e faz de nós fonte de vida,

pela intercessão e pela solidariedade, pela conversão e pelo perdão,

pela justiça e pela paz, pela missão e o bom conselho.

Dá-nos sempre dessa água viva que brota do teu Coração!

# posted by Dialogoaberto @ 9:17:00 da manhã 0 comments