sábado, outubro 31, 2015

 

Sábado da 30ª semana do Tempo Comum


Amigo, sobe mais para cima’ (cf. Lc 14,1.7-11)

Jesus é o sacramento de um Deus que se faz pequeno,
desce das alturas e caminha como “Filho do Carpinteiro”.
Sabe esperar 9 meses para nascer, 30 anos para aparecer,
3 anos para se revelar, 3 dias para ressuscitar,
e permanecer connosco uma eternidade para nos salvar!
Desceu até à condição do prostrado e dos infernos
para nos dizer: “amigo, sobe mais para cima!”
E mansamente nos desafia a convida-Lo a ter o primeiro lugar
e a ser o primeiro e o mais importante nas nossa vidas!
É a descoberta da sabedoria do último lugar por amor,
que eleva os caídos, os sem dignidade nem esperança humana!

Num mundo em concorrência, todos desejam o primeiro lugar.
Por ele se luta, se tenta anular ou destruir o outro,
fazendo da história um campo de batalha permanente!
Os fracos são o bombo de festa que os violentos tocam!
A ganância e a vanglória apoderam-se de nós,
anestesiam-nos a compaixão pelo outro
e torna-nos indiferentes, insensíveis e autoreferenciais.
A dúvida e o medo de nada sermos, põe-nos em bicos de pés,
faz-nos gritar que somos os maiores, rebaixa os outros
e constrói palácios de faz-de-conta onde se exige o primeiro lugar!

Senhor, que sois tão grande que vos podeis fazer pequeno,
preenche-nos com a tua graça para que descubramos a dignidade
de ser eternamente amados, redimidos e elevados pelo divino!
Desce aos recônditos mais escuros da nossa vida
e traz a tua luz que purifica e aquece a nossa solidão mendicante!
Envia-nos o teu Espírito e dá-nos a sabedoria do último lugar,
sem a vanglória de sermos juízes em causa própria,
mas, com fé e humildade, vivermos construindo fraternidade
e esperamos que seja a Verdade que nos pese a alma!

Fortalece-nos com a tua Palavra para que aprendamos a subir descendo!

sexta-feira, outubro 30, 2015

 

6ª feira da 30ª semana do Tempo Comum


Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e mandou-o embora. (cf. Lc 14,1-6)

Jesus toma-nos pela Mão que cura e nos coloca a caminhar.
Com Jesus todos os dias são Sábados, dias de salvação.
Cura-nos da hidropisia, do coração e rins doentes,
incapazes de amar o próximo e purificar o interior,
que incham de si, num acumular doentio e deformante.
Cura-nos da paralisia obesa, centrada sobre si,
sem horizontes nem alegria para louvar a Deus!
É a Misericórdia a tirar água do balão em que encerrámos,
com a mão do amor compassivo e a palavra libertadora!

Vivemos numa sociedade virada para a acumulação,
geradora de obesos, consumistas obsessivos
e produtores de lixo indiferenciado e tóxico.
Bebe-se para esquecer e para festejar,
come-se para conviver e alimentar a gula de se afirmar,
acumula-se para engordar poder e glória,
incha-se por não partilhar nem discernir o essencial!
A uns o coração e os rins funcionam mal por excesso,
a outros por falta de nutrientes básicos para viver!
Precisamos da mão de Jesus para nos curar!

Senhor do coração grande a jorrar amor sem medida,
fortalece o nosso coração inchado de tanto acumular.
Jesus, que és os rins que nos purificam da mal e do pecado,
cura os nossos sentimentos e memórias contaminadas
de ressentimentos, vinganças e sonhos de poder.
Envia-nos o teu Espírito e dá-nos um coração novo,
semelhante ao Teu, que bate misericórdia!
Faz de nós rins que purificam o diálogo e a comunhão

da mentira, do egoísmo, da injustiça e da prepotência!

quinta-feira, outubro 29, 2015

 

5ª feira da 30ª semana do Tempo Comum


Não voltareis a ver-Me, até chegar o dia em que direis: ‘Bendito o que vem em nome do Senhor!' (cf. Lc 13,31-35)

Jesus veio para salvar o seu povo, não a sua vida.
Há forças de resistência que O rejeitam e querem impedir,
mas Jesus segue o seu caminho de Páscoa libertadora,
dando a vida como Cordeiro que se oferece em sacrifício!
A fidelidade à aliança é mais forte do que o medo!
O seu amor é semelhante ao cuidado de uma galinha
que reúne e protege os seus pintainhos debaixo das suas asas!
Só quando nos damos conta, por meio da fé,
que está Páscoa é eterna e a sua fidelidade é para sempre
é que vemos hoje Jesus a continuar o seu caminho,
e O louvamos e seguimos com confiança!

Gostaríamos de ser omnipotentes e omniscientes,
mas não somos, por isso tentamos compensar a limitação
com teimosia, arrogância, agressividade, mentira!
Gostaríamos de ser sempre jovens e saudáveis,
mas somos processo que nasce, cresce, adoece e morre!
Há um caminho visível, sensorial e temporal
e há um caminho invisível, espiritual e eterno
que só Quem é mais do que nós, anterior e posterior a nós,
nos pode ajudar a fazer e a consolidar!
O bonito é quando descobrimos por entre as sombras das folhas:
“Aquele que vem em nome do Senhor!”

Senhor Jesus, enviado do Céu para salvar a criação rebelde,
ajuda-nos com a luz do teu Espírito e aumenta a nossa fé,
para que Te vejamos como salvador, Te escutemos como Mestre,
Te amemos de todo o coração e Te sigamos com fidelidade!
Cura a nossa teimosia em querer fazer as coisas à nossa maneira,
num experimentalismo permanente que nos mata a esperança!
Ajuda-nos a reconhecer hoje a tua voz e a tua presença,
para que não percamos a oportunidade de nos salvarmos

e colaborarmos contigo na missão redentora de Deus!

quarta-feira, outubro 28, 2015

 

S. Simão e S. Judas


Escolheu Simão, chamado o Zelota; Judas, irmão de Tiago... (cf. Lc 6,12-19)

Jesus prepara a continuidade da sua missão
numa vigília de oração, em diálogo com o Pai.
Escolheu Simão, defensor da violência armada,
para ser apóstolo da paz e arauto da mansidão!
Escolheu Judas, irmão de Tiago, para dar testemunho
pelo silêncio humilde e fiel de quem fica na sombra.
Ninguém é excluído pelo que é ou o que faz!
O chamamento supõe seguimento, aprendizagem,
disponibilidade para partir e O anunciar!

A criatividade inventa formas de nos entreter e enganar!
Andam por aí uns iluminados a dizer que somos o nome
que recebemos e que este determina o nosso caráter!
O nome dos apóstolos mostra que o mesmo nome
revelou apóstolos totalmente diferentes:
temos Judas, irmão de Tiago e o Judas iscariotes,
um deu a vida por Jesus e o outro traíu-O!
Temos Simão, chamado Pedro e irmão de André,
e temos o Simão, chamado zelote,
um traiu Jesus e foi escolhido para ser o chefe da Igreja,
outro levou uma vida pouco destacada, mas deu a vida por Jesus.
Não é o nome que nos determina, mas nós que fazemos o nome!

Senhor, obrigado porque nos chamaste à vida,
nos desafiaste a seguir-Te e a anunciar-Te,
cada um à sua maneira, pondo à prova a nossa fidelidade!
Envia-nos o teu Espírito de testemunho e de caridade
para podermos continuar a tua missão,
apesar da fragilidade do nosso seguimento!
E quando falharmos ou até Te trairmos,
vem ao nosso encontro, olha-nos e levanta-nos com a tua mão,
para que recomecemos de novo, mais humildes e mais vigilantes,

fazendo da tua misericórdia o testemunho do nosso evangelho!

terça-feira, outubro 27, 2015

 

3ª feira da 30ª semana do Tempo Comum


«A que hei-de comparar o reino de Deus? É semelhante a um grão de mostarda... ao fermento. (cf. Lc 13,18-21)

Jesus fala-nos do Céu com imagens da terra.
Todas partem da esperança que vale a pena semear,
e amassar a vida com este fermento novo.
Recebe-se como dom, mas exige empenho pessoal:
semear no seu jardim, deitar na sua farinha e leveda-la.
O resto é cuidar, saber esperar e respeitar o ritmo,
alegrar-se com as pequenas mudanças,
passar a notícia e ensinar a levedar e a semear!
Cristo oferece-se como semente e fermento da nossa vida!

A especialização da sociedade e a oferta do produto acabado,
sem sabermos qual foi o processo para lá chegar,
leva-nos a ter dificuldade de compreender o reino de Deus!
A que o comparamos: a uma máquina de venda de produtos,
onde se mete uma moeda, se escolhe o produto e este sai!
É a religião de serviços religiosos a pedido e à medida,
que se aproxima da Igreja apenas quando precisa,
mas no resto do tempo vive à margem, sem laços permanentes!
Também pode ser comparado a um centro de saúde,
a que se recorre apenas quando se sente mal!
Por isso, se este médico não nos curou, vai-se a outros,
tentando desesperadamente a solução em diversas religiões!

Senhor, agricultor de uma vida nova no nosso coração,
semeia na nossa vida a tua Palavra de amor
e ajuda-nos a mondar as ervas daninhas,
cujas sementes acolhemos sem nos apercebermos!
Cristo, Pão vivo que desce do Céu, dá-nos do teu fermento
e ensina-nos a levedar a nossa vida com a tua graça,
purificando-nos do fermento mau que nos embolora!
Dá-nos fé e perseverança para sermos pão para o irmão

e semente que cresce em árvore solidária que aponta o céu!

segunda-feira, outubro 26, 2015

 

2ª feira da 30ª semana do tempo Comum


Ela endireitou-se logo e começou a dar glória a Deus. (cf. Lc 13,10-17)

Jesus vê o Pai e o próximo permanentemente.
O amor não tem folgas nos feriados e nos Sábados!
Para Ele o dia do Senhor é a compaixão para com o irmão
e a paixão pela vontade de Deus em escuta constante.
Endireita as pessoas para que possam também louvar o Senhor
e contemplar o infinito no horizonte insondável,
que nos faz ser grandes e redescobrir a nossa dignidade!
Endireita a mulher para que se sinta companheira e não escrava,
filha e não enteada, pessoa amada e não máquina de trabalho!
Quando se trata de curar e libertar não há dias de descanso,
encerrados para apenas alguns poderem louvar!

Ontem como hoje de tudo se faz serviços prestados
em dias marcados e horários de expediente.
O resultado é uma vida fragmentada e encurvada sobre nós.
O papel que se representa na hora de serviço,
muitas vezes contradiz a atitude tomada fora de serviço!
A indiferença humana toma conta de nós nos dias de folga,
compreendidos como dias livres de amar os outros!
É preciso recuperar a sabedoria da manta de retalhos
que vai cozendo os vários fragmentos numa só manta,
que agasalha, protege e embeleza o lugar do descanso!

Senhor, liberta-nos de uma vida encurvada sobre nós mesmos,
que não consegue ver os outros nem olhar o infinito!
Ensina-nos a fazer de cada dia um dia do Senhor,
pela forma fiel e feliz com que Te louvamos e escutamos,
e pela maneira atenta e compassiva com que damos a mão ao irmão.
Liberta-nos de uma vida encurvada pelo peso do trabalho,
que nos tira o descanso duma cama merecida
e nos incapacita para amar os que nos são mais próximos!
Liberta-nos do peso das coisas que consumirmos sem necessidade,
da obesidade que nos torna lentos e preguiçosos,

do espiritualismo desencarnado, legalista e insensível!

domingo, outubro 25, 2015

 

SENHOR, FAZ QUE EU VEJA!



Porque Tu és a Luz,
Só em Ti, Senhor Jesus,
Eu poderei ver
O belo e o bom,
Que me faz crescer,
Bebendo, em Ti,
O jeito de ser,
E alimentada
Da Tua Palavra,
Saiba caminhar,
Sempre à Tua imagem,
Te ver e louvar,
Em qualquer paragem,
A saborear
A Tua mensagem
E a Te bendizer,
Pela Criação,
Onde me convidas
À paz e à harmonia,
Comigo, contigo,
E com cada irmão,
Sempre a agradecer
A luz e a cor
 Que, em tudo, revelas,
Sem eu merecer,
Porque és Amor.

Senhor, faz que eu veja,
A importância da Palavra,
Que ilumina minha alma
E é minha força, por dentro,
Coração e pensamento,
Para que encantada Te siga
E, fielmente, Te sirva,
Atenta a quem mais precisa,
Defendendo e promovendo
O irmão fraco e pobre,
Pelos grandes, excluído,
Desprezado e empobrecido,
Porque todo o ser humano,
Ao Teu olhar amoroso,
Terno e misericordioso,
É Teu filho, digno e nobre.

Maria Lina da Silva, fmm

Lisboa, 25.10.2015

 

30º Domingo do tempo Comum


Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim». (cf. Mc 10,46-52)

Jesus é Deus que peregrina pelos nossos caminhos.
Uns têm a graça de O ver e ouvir e seguem-nO,
outros estão cegos à beira do caminho a pedir esmola!
São os que vêem que devem anunciar aos cegos
que Jesus, o Messias, está a passar e a distribuir misericórdia!
Jesus a todos quer salvar, curando-nos a cegueira,
para que O possamos seguir e tornar-nos também missionários!
O anúncio de Jesus gera a fé, a fé permite a cura e o perdão,
o encontro com Cristo gera seguimento e missão!

A Igreja é o Corpo de Cristo ressuscitado
a peregrinar nos caminhos de toda a humanidade.
Há muito cego, parado no meio do caminho,
que deseja ver a Deus e encontrar a luz da esperança.
É quem vê e escuta Jesus como salvador, que O deve anunciar!
Como podem acreditar se nós falarmos apenas para dentro?
Por isso, a Igreja deve estar sempre atenta aos cegos na fé,
em missão de anúncio e de encorajamento,
disponíveis para acompanha-los até junto de Cristo!
A conversão, a fé, o seguimento e o testemunho
são dons que brotam do encontro com Cristo!

Senhor Jesus, Emanuel que estás no meio de nós,
cura-nos e faz que Te vejamos, escutemos e sigamos!
Envia-nos o teu Espírito e dá-nos o dom da fidelidade,
para que seguindo-Te, Te anunciemos como Messias,
com palavras e obras, alegria, audácia e coerência.
Que eu não faça parte dos que impedem as pessoas
de se rezar e de se encontrar com Cristo!
Ajuda-me a ser dos anunciam, animam, acompanham

e conduzem os cegos de fé a encontrarem-se com o Salvador! 

sábado, outubro 24, 2015

 

Sábado da 29ª semana do Tempo Comum


Julgais que eram mais culpados do que todos os outros? (cf. Lc 13,1-9)

Jesus quer que despertemos, que olhemos para os frutos que damos
e entremos num processo de conversão, vigilante e persistente!
Cada Palavra, cada acontecimento é uma interrogação:
“Se hoje me acontecesse algo semelhante e inesperado,
eu estaria preparado para o encontro com o Senhor?”
Em vez disso, entretemo-nos a julgar a Deus e aos outros:
“Deve ter sido castigo merecido, devido às suas faltas!”;
ou a lamentar o caso de forma revoltada:
“Não é justo, se Deus existe não devia ter permitido isso!”
Jesus quer ensinar-nos a ler a vida para a nossa salvação!

A vida é feita de inesperados que tocam o sinal de alarme:
um acidente, uma doença mais grave, uma morte,
um despedimento, um roubo, uma coima, uma separação...
A reação de uns é ficar paralisados cheios de medo,
outros é ficar revoltados contra Deus e os outros,
outros é deitar mãos à obra e ver o que é possível fazer,
outros é dar palpites e julgar sobre quem teve a culpa...
Jesus ensina-nos a olhar os acontecimentos como despertadores:
“A vida são dois dias, vale a pena andar nesta vida de guerra,
não será melhor investirmos no amor e no bem comum?”

Senhor, agricultor paciente desta árvore que somos nós,
obrigado por tanto cuidado, tanto tempo despendido,
para que tenhamos vida e demos muito e bom fruto!
Liberta-nos do afã em ser grande e ter muita folhagem
e ajuda-nos a deixar-nos podar humilde e acessível
para que todos possam ser fortalecidos com a nossa presença.
Envia-nos o teu Espírito de discernimento
para que cada acontecimento se torne um incentivo
para uma vida mais santa, mais caridosa, mais paciente!
Ensinai-nos a tudo reciclar para a nossa conversão

e salvação do criação e da humanidade!

sexta-feira, outubro 23, 2015

 

6ª feira da 29ª semana do Tempo Comum


Porque não sabeis discernir o tempo presente? (cf. Lc 12,54-59)

Deus vai-nos dando sinais das causas e feitos na natureza,
para que nos demos conta da harmonia e leis da natureza,
fundamento da previsibilidade científica e fenomenológica.
Deus vai-nos também dando sinais da sua presença aliada
e do seu diálogo que comunica esperança e luz,
cura tristezas, alimenta relações comunitárias,
ensina a perdoar e a amar, floresce justiça e paz!
Estes sinais da ação do Espírito de Deus em nós
andam misturados com outros sinais e impulsos
que nos curvam sobre nós mesmos e a ídolos dourados,
num presente sem futuro, sem Deus nem o outro!
Por isso, viver supõe vigilância e discernimento!

O marketing especializou-se na arte da tentação!
Por isso, cultiva a aparência e ingenuidade,
especializou-se em repetir promessas utópicas,
enche-nos de ruído e de distrações para evitar a reflexão,
cansa-nos até à exaustão para que não pensemos!
Andamos hipnotizados e telecomandados
a correr e a desejar ter e a consumir coisas e sensações,
numa paranoia insaciável, onerosa e massificadora!
A mensagem subliminar é “compra-nos a nós a felicidade”,
a mensagem oficial é “pensa em ti e na tua realização pessoal!”
Com olhos cansados e luxuriosos é difícil discernir!

Senhor, diálogo de aliança libertadora no sussurro dos tempos,
ensina-nos a gramática do eterno misturado no tempo!
Envia-nos o teu Espírito e capacita-nos para ler a história,
onde Tu escreves graça e misericórdia, sem marketing,
nem altifalantes, nem praças de mercado bolsista!
Dá-nos o dom da contemplação da natureza e do dia,
para que saibamos perceber o essencial da vida
e aprender a viver com os acertos e os desacertos!
Dá-nos o dom do discernimento e a vontade de o cultivar,
parando um pouco, cada dia, para orar, avaliar, corrigir,

agradecer, perdoar, recomeçar e reprogramar o rumo!

quinta-feira, outubro 22, 2015

 

5ª feira da 29ª semana do Tempo Comum – S. João Paulo II


Eu vim trazer o fogo à terra. (cf. Lc 12,49-53)

Jesus vem do Fogo da santidade que não se apaga,
como Luz do mundo e Fogo que purifica o verdadeiro do falso.
É um fogo que faz arder as aparências e revela corações,
eleva a aurora dos que andam nas trevas e sem rumo,
divide o trigo do joio e os cabritos dos cordeiros,
neste cocktail que ensalada a nossa vida de misturas pacíficas!
O seu Evangelho exige respostas claras, fidelidade e conversão,
não nos pode deixar em águas tíbias, de compromissos confusos
do sim de mãos dadas com o não, numa incoerência consagrada!

Gostamos de colocar uma vela a arder para o santo,
mas custa deixar-nos arder de conversão e santidade!
Mandam-se as crianças à catequese e à missa,
mas os adultos fogem da formação bíblica e dos sacramentos!
Criticamos os outros, porque são incoerentes e pecadores,
mas nós pouco fazemos por nos convertermos!
Queremos uma paz de “batido de fruto” e de “sopa-com-tudo”,
que consagra o sincretismo e o relativismo neste mundo plural!
Criamos um cristianismo desativado, que não é carne nem peixe,
amorfo, insípido, “light”, fogo-de-vista e ritual de festa!

Senhor, Fogo que arde sem se consumir e Luz inextinguível,
desce sobre nós, ilumina-nos, e conduz-nos à verdade e à vida.
Senhor, que despertaste seguimento e oposição,
envia-nos o teu Espírito e sustenta a profecia do nosso testemunho.
Fortalece-nos para que saibamos ser santos audazes e verdadeiros,
sem nos tornarmos juízes violentos dos outros e fundamentalistas,
nem nos contaminarmos com o fermento do farisaismo!
S. João Paulo II intercede por esta Igreja que tanto amas,
para que o fogo da evangelização ateie a nossa vida

e nos purifique da mentira de uma vida a bem com todos!

quarta-feira, outubro 21, 2015

 

4ª feira da 29ª semana do Tempo Comum

Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. (cf. Lc 12,39-48)

Jesus é o Servo de Deus fiel e prudente
que se ocupa de cada um pacientemente
para nos dar a graça e o dom de que precisamos.
O seu nome é “Partilha de Vida” e “Misericórdia redentora”,
“Pastor zeloso” e “Médico personalizado”,
“Evangelizador da esperança” e “Luz das nações”!
Ele quer fazer de cada um de nós servos fieis e prudentes,
ocupados em acompanhar e cuidar do próximo,
dando a cada um a medida que necessita para viver!

Como ocupamos o nosso tempo ao longo do dia?
Quanto tempo reservamos para os outros e para Deus?
Quanto tempo reservamos para nós?
Ocupamo-nos a fazer coisas úteis e para o bem comum,
ou passamos o dia em distrações inúteis e maliciosas?
Como usamos a língua: para animar, louvar e aconselhar,
ou para murmurar, insultar, rebaixar e explorar?
Ocupo-me em aprender com Jesus a ser servo fiel e prudente,
ou invisto na agressividade despótica, no poder maquiavélico,
na exploração injusta, no comodismo egoísta e consumista?

Senhor, fidelidade eterna e serviço redentor,
ensina-nos a ser servos fiéis e prudentes,
que sabem dar a cada um segundo a sua medida e necessidade.
Dá-nos o teu Espírito e que Ele nos ensine a arte de acompanhar,
de forma personalizada, pedagógica e movida pelo amor.
Não nos deixes cair na tentação do abuso do poder e da força,
que faz dos outros escravos ao sabor da nossa medida!
Liberta-nos duma vida inútil, centrada apenas em nós,

a dormitar enfado, sem horizonte nem paixão solidária!

terça-feira, outubro 20, 2015

 

3ª feira da 29ª semana do Tempo Comum


Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. (cf. Lc 12,35-38)

Jesus arde de amor pela nossa salvação,
mas respeita a nossa liberdade, por isso,
bate à porta antes de entrar e nos servir a sua graça!
Anunciou a sua vinda, mas não marcou a hora,
por isso, gosta de nos ver vigilantes, cheios de confiança,
à espera da sua vinda, atentos à sua voz durante a noite,
para lhes abrirmos prontamente a porta
e lhe entregarmos a nossa casa, como hóspede e Senhor.
Estar vigilantes é evitar ruídos, distrações e adormecimentos
que nos impeçam a escuta da sua Palavra,
que chega de improviso, disfarçada de peregrino!

Estamos a perder a capacidade de esperar!
Tudo tem que ser rápido, “fast” e na hora.
O desejo não mobiliza para a preparação e o esforço,
mas para a exigência, o capricho ou o desespero.
O jovem quer ter tudo de “mão beijada”,
a família, em vez de investir no diálogo, enche-se de ruído,
a indústria e a agricultura rompe os ritmos naturais,
a ciência altera os genes para ser mais rápido e produtivo,
a medicina alonga a vida e foge à dor com a eutanásia.
Assim é dificil escutar o murmúrio da eternidade no tempo!

Senhor, que nos esperas desde toda a eternidade,
fortalece a nossa esperança ao ritmo do teu coração.
Cristo, salvador omnipotente que sabe bater à porta,
até que o nosso sim seja verdadeiro e se abra à hospitalidade,
entra, arruma a minha vida, liberta-me dos podres que a infernizam,
serve-nos a tua misericórdia e alimenta-nos com a tua Palavra.
Envia-nos o teu Espírito e inspira-nos o diálogo da felicidade,
sem fugas à verdade, nem ao desconforto de sermos quem somos,

mas agradecidos pela salvação que entrou na nossa casa!

segunda-feira, outubro 19, 2015

 

2ª feira da 29ª semana do Tempo Comum – S. Paulo da Cruz


Vede bem, guardai-vos de toda a avareza. (cf. Lc 12,13-21)

Deus é na sua essência a anti-avareza:
o seu amor é criação, providência, descentramento,
misericórdia, dom total, iniciativa de salvação...
Jesus revela essa imensa riqueza que se faz pobre
para nos enriquecer a todos numa fidelidade eterna.
A cruz é ao mesmo tempo o despojamento total
e o trono da graça que abraça a história numa aliança eterna!
Os sacramentos são fontes de graça inesgotável
que brotam dessa nascente sem medida que é o coração de Deus!

A cultura do consumismo supõe a necessidade de acumular:
para assegurar o amanhã sem depender de ninguém,
para poder comprar o que quero e ir para onde sonho...
Esta espiral egocêntrica enche-nos de coisas e de dinheiro,
mas afasta-nos e empobrece-nos de Deus e dos outros!
É por isso, que a partilha de heranças, em vez de ser uma festa,
se torna numa batalha para ver quem fica com mais,
esquecendo a riqueza da fraternidade e da paz na família!
É por isso, que o fosso entre ao mais ricos e os mais pobres
se aprofunda e alarga cada vez mais, numa insensibilidade estrutural.
É por isso, que há tanta gente com dinheiro no banco
que geme solitário a pobreza de fé e de amigos!

Senhor, riqueza omnipotente em permanente doação de si,
ensina-nos a ver o essencial, a riqueza do que permanece,
que gera vida à nossa volta e nos torna ricos à tua maneira.
Cristo, Trono da graça, que quer reinar servindo a todos,
liberta-nos da avareza, fruto da idolatria e da falta de fé.
Cura-nos da avareza que gera a guerra e a injustiça
e enriquece-nos com o teu amor que gera fraternidade!
Torna-nos herdeiros dessa riqueza que enriquece a todos
e faz da vida uma partilha de tempo e de ternura,

de fé e de esperança, de dons e de hospitalidade!

domingo, outubro 18, 2015

 

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES



Dia, que não basta celebrar,
Mas novo ardor encontrar,
Para anunciar Jesus
E o seu plano de acção,
A todo o povo e nação,
Tendo mente e coração
Inspirados e formados
Por Jesus Cristo Senhor,
Para servir, com amor,
A todos, sem excepção,
Sobretudo, os oprimidos,
Desprezados e excluídos.

Jesus veio para servir
E não para ser servido
E fez-se o menor de todos,
Para a todos libertar,
Acabando perseguido,
Por quem não queria escutar
A voz do amor a falar
E a verdade anunciar.

Quem quiser Jesus seguir,
Aprenda com Ele a servir
E a não ser o primeiro,
Bebendo, no Evangelho,
Como ser sempre o menor
E nunca o maior,
Como os chefes das nações
Que só pretendem mandar,
Subjugar e dominar,
Porque não sabem amar,
Nem a vida defender,
Em verdade e coerência,
Pois só o amor tem paciência
De cuidar e proteger,
Como tem o nosso Deus,
Que vela, dos altos Céus,
O mais débil e fraco ser.

ASSIM, QUEM ME QUISER SEGUIR,
SERÁ O PRIMEIRO A SERVIR,
COM AMOR E GRATUIDADE,
OS FRÁGEIS DA SOCIEDADE,
PARA, AO MUNDO, REVELAR
O DEUS DO AMOR SALVADOR
DO POBRE E DO PECADOR.

Maria Lina da Silva, fmm

Lisboa, 18.10.2015

 

29º Domingo do Tempo Comum – Dia Mundial das Missões


O Filho do homem veio para servir e dar a vida pela redenção de todos. (cf. Mc 10,35-45)

O Enviado do Pai é um Servo da Vida para todos.
Não veio para ser servido nem bajulado,
pois tudo lhe pertence e é Senhor de tudo e todos.
A sua missão nasce da superabundância de amor,
da sua eterna misericórdia e fidelidade,
da sua compaixão por quem se encaminha para a morte.
Ele quer envolver-nos a todos nesta missão redentora,
neste reinado do serviço, testemunhado e anunciado,
que age por amor, numa doação total e jubilosa,
e não empurrado ou forçado, como funcionários do dever!

A missão de cada cristão é servir a vida, doando-se com paixão,
com a grandeza de coração de Jesus!
Cada instante pode torna-se um pedaço de sangue e suor doado,
um sacrifício oferecido, uma prece solidária elevada,
um sorriso partilhado, uma ofensa perdoada!
A Missão não é apenas palavras proclamadas como Evangelho,
mas também serviço e doação habitual e identitária do cristão,
que cuida da vida, floresce valores, respira fé, esperança e caridade!
A forma como nos comportamos em situações de poder
provam se assimilámos ou não Jesus como caminho de vida!
A incoerência e a imitação dos valores do mundo
são a anti-missão que desacredita o Evangelho anunciado!

Senhor Jesus, missionário da Trindade, como servo da salvação,
envia-nos o teu Espírito e ajuda-nos a compreender
que há maior alegria em dar do que em receber!
Enche o nosso coração de amor por Ti e pelos irmãos,
para que nada façamos por interesse em ser grandes e famosos,
mas aprendamos a alegria de servir e salvar vidas e a vida!
Imprime no nosso coração a fidelidade da tua misericórdia,
para que não nos contagie a tentação de andar em bicos de pés,
a fazer de conta que somos os maiores do céu e da terra!

S. Lucas ensina-nos a escrever o Evangelho com o testemunho!

sábado, outubro 17, 2015

 

Sábado da 28ª semana do Tempo Comum – S. Inácio de Antioquia


O que Me tiver reconhecido diante dos homens também o Filho do homem o reconhecerá diante dos Anjos de Deus. (cf. Lc 12,8-12)

Jesus revela Deus e o seu projeto diante da humanidade
e esta reconhece em Jesus a presença de Deus.
Esta é a missão do discípulo de Jesus:
reconhecer pela fé a presença salvadora de Cristo
e ser reconhecido pela humanidade como seguidor de Cristo.
O testemunho e o anúncio de Jesus perante a humanidade
salva aqueles que vierem a acreditar e aquele que O anuncia!
Quem vive da fé, contagia e desperta para a fé
e salva-se salvando os que andam perdidos e errantes!

Há os cristãos líquidos que tomam a forma onde estão:
na cidade não são praticantes, na aldeia são,
em casa não rezam, no santuário rezam e choram emocionados,
na Eucaristia dão o abraço da paz, na vida alimentam intrigas,
na Igreja dizem “ámen” à aliança, na vida mandam a ética “à mãe”!
Há os cristãos tímidos, que até procuram viver a sua fé,
mas a vivem de forma privada, incolor e espiritualizada,
de forma que ninguém note, ninguém se contagie ou saiba!
Há os cristãos insensíveis à sorte de quem anda perdido na fé,
buscam a sua salvação,
mas nada fazem pelos náufragos que estão perto ou longe!

Senhor, enviado do Pai na força do Espírito
a revelar o projeto misericordioso que salva a humanidade,
faz de nós verdadeiros discípulos e missionários,
para que nos possamos salvar a nós mesmos
e colaborar na salvação de toda a humanidade.
Envia-nos o teu Espírito de testemunho e de fortaleza
para que não nos deixemos tomar pelo medo da perseguição,
mas aproveitemos todas as situações para provarmos a nossa fé,
o nosso amor aos irmãos e a nossa esperança na vida eterna.
S. Inácio de Antioquia intercede pela paz na Síria

e pelos cristãos perseguidos e deslocados da sua terra.

sexta-feira, outubro 16, 2015

 

6ª feira da 28ª semana do Tempo Comum


Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. (cf. Lc 12,1-7)

A Verdade de Deus é o amor misericordioso.
Jesus é a Palavra que revela este segredo boa-nova
e o seu verdadeiro segredo é a sua união e amor ao Pai,
na comunhão eterna e envolvente do Espírito Santo.
A transparência deste amor fica totalmente nua e clara na cruz.
Quem passa na prova da rejeição e da injustiça
e continua a amar é porque é mesmo a Fonte de amor!
Este é o fermento da Verdade que nos traz a paz
e com o qual Jesus quer combater a hipocrisia,
que investe na aparência e na mentira
e teme ser descoberta numa ansiedade depressiva!

O fermento da hipocrisia maquilha-se de piedade e de heroicidade,
faz as coisas para que os outros vejam,
para ganhar prémios e méritos, teatraliza emoções,
esconde-se no virtual, baixa o olhar, murmura por detrás...
A hipocrisia tem vida dupla: interior e exterior,
social e privada, familiar e laboral, religiosa e económica...
É um fermento que contagia porque a verdade penaliza
ao nível fiscal, económico, judicial, político e religioso!
Numa cultura do “para já”, do rapidamente, do hoje,
vale tudo: a mentira, a corrupção, a exploração da natureza...
A verdade perdeu valor, porque deixamos de crer em Deus nos vê!

Senhor, verdade escondida que se revela boa-nova.
aumenta a nossa fé e fermenta-nos com a Verdade,
para que também a nossa vida seja uma bela surpresa
que se revela nas provas e acredita na eternidade.
Cristo, transparência do amor misericordioso de Deus,
cura-nos a partir de dentro, para que sejamos um só,
no escondido da oração e na praça das relações humanas.
Espírito Santo fortalece a nossa vida com a profecia da verdade,
para que não temamos o que os outros dizem ou pensam,

mas sejamos fieis ao que nos pedes para viver e anunciar.

quinta-feira, outubro 15, 2015

 

5ª feira da 28ª semana do Tempo Comum – S. Teresa de Jesus


Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; e eles hão de matar uns e perseguir outros. (cf. Lc 11,47-54)

A aliança de Deus nasce no eterno e não tem medida certa!
A humanidade, quando se afasta ou esquece esta aliança,
ensurdece a profecia e definha o testemunho evangelizador.
Domestica a Lei e persegue todos os que a põem em causa
e introduzem inquietação e necessidade de conversão!
Jesus é a profecia viva, pois é a própria Palavra de Deus;
é o apostolado incansável, pois é o enviado do Pai
a anunciar o Reino de Deus e a distribuir a graça da salvação.
Por isso, foi perseguido por aqueles que O deviam
acolher, apoiar, seguir, confirmar e anunciar!

Vivemos num mundo que prega a tolerância,
mas que persegue o diferente e quem introduz questionamentos.
É perseguido quem denuncia os subterrâneos da tortura,
as malhas da exploração, os desequilíbrios de oportunidades,
as guerrilhas contra a vida, a descaraterização da família...
É perseguido quem incomoda o adormecimento,
quem introduz inquietação na rotina da vida,
quem provoca crises de crescimento e renovação,
quem aponta para lá do horizonte já conhecido.
É perseguido aquele que, não só prega,
mas vive o que prega com a humildade do testemunho!

Senhor Jesus, mensageiro do amor, perseguido ontem e hoje,
dá-nos o dom da fé e da profecia que acorda a aurora!
Envia-nos o teu Espírito e amadurece a nossa sede de Deus,
para que sejamos sempre peregrinos da aliança
e fieis cuidadores da criação e da vida do irmão.
Ensina-nos a ousadia de sermos profetas e apóstolos,
sem medo da concorrência nem a arrogância da violência.
Faz da tua Igreja uma profecia viva e uma missão incansável,
onde cada um à sua maneira, vive a anuncia o Evangelho,
com a fortaleza da fidelidade e a humildade da verdade!
Dá-nos a coragem de começar a renovação por nós mesmos,

a exemplo de S. Teresa de Jesus, profecia que ainda fala!

quarta-feira, outubro 14, 2015

 

4ª feira da 28ª semana do Tempo Comum


Ai de vós, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis. (cf. Lc 11,42-44)

Jesus é a lei da aliança que vive a anuncia.
Não faz uma lei para os outros e outra para si.
Podendo estar fora e tranquilo no Céu, desce à terra,
nasce homem e submete-se ao ritmo do tempo.
Veio para o que era seu, mas os seus não O receberam,
apesar disso não usa da força para condenar,
mas da misericórdia para recuperar e salvar.
Por isso, pode resumir toda lei e o seus ensinamentos:
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei!”

O legislador, ao legislar, pensa nos outros,
como potencialmente criminosos e corruptos.
Alguns, conscientes da sua própria fragilidade,
já deixam exceções ou formulações dúbias
para que se possam livrar-se das malhas da lei!
O povo simples e os sem poder para contratar bons advogados,
é que acabam por suportar os pesados fardos dessas leis.
É assim na sociedade, mas também o pode ser na Igreja!
As leis morais pregadas e aconselhadas aos outros,
nem sempre são as que o próprio segue!
O rigor e a agressividade com que se julgam os outros,
fica longe da paciência e da bondade de Deus para connosco!

Senhor de ideais altos e de compreensão misericordiosa,
ensina-nos a arte de aprender a subir altas montanhas,
sem desanimar quando, para subir a um monte mais alto,
temos que descer a um vale profundo e escarpado.
Cristo, Filho de Deus encarnado e fiel Emanuel,
ajuda-nos a colocar-nos na pele do outro,
quando temos que auxiliar, aconselhar, educar e julgar.
Que o teu Espírito nos ensine uma pedagogia pastoral,
feita de testemunho humilde e de presença profética.
Dá-nos a sabedoria de sabermos apresentar o ideal da santidade

conjugado com o evangelho da misericórdia e da graça divina!

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