segunda-feira, maio 31, 2021

 

2ª feira, Visitação da Virgem Santa Maria

 



Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio e ficou cheia do Espírito Santo. (cf. Lc 1,39-56)

 

Jesus é missão no seio do Pai, no seio de Maria,

nos caminhos da Palestina, no seio dos mortos,

na ressurreição, na Igreja, em cada cristão, junto do Pai.

Maria, transportada por Jesus, sai de si e vai ao encontro,

saúda Isabel, não como prima, mas como enviada por Jesus.

Por isso, Isabel espanta-se com a visita da “Mãe do seu Senhor”,

fica cheia do Espírito Santo

e seu filho exulta de alegria no seu seio!

 

As celebrações do Batismo, do Crisma, da 1ª comunhão…

tornam-se festa quando se tornam missão.

Que adianta ser batizado na Santíssima Trindade,

ou crismado no Espírito Santo e comungar o Corpo de Jesus,

se no dia seguinte arrumamos a graça do sacramento

na ressaca da festa e a vida continua fechada sobre si mesma?

A verdadeira festa são os frutos que damos!

 

Senhor Jesus, Tu em mim e eu por Ti,

nesta aventura de viver ao serviço da tua missão,

ajuda-me a ser fiel, a sair de mim, a levar-Te nos meus passos.

Maria, Mãe de nosso Senhor, que nos visitas e alegras,

ensina-nos a ir ao encontro do outro, transportando Cristo,

guiados pelo Espírito Santo e levando a paz e a alegria.

Faz de nós uma Igreja em missão nos passos de cada cristão!


domingo, maio 30, 2021

 

Domingo da Santíssima Trindade

 



Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. (cf. Mt 28,16-20)

 

O amor do Pai, a oferta do Filho e a comunhão do Espírito

estão sempre connosco numa aliança eterna.

O amor de Deus é único, mas brota do Pai,

torna-se missão no Filho e sabedoria no Espírito.

Somos batizados e inseridos nesta família divina,

com a missão de anunciar a Boa Nova de Jesus

e de vivermos como filhos de Deus em Igreja.

 

A fé na Santíssima Trindade é um mistério de comunhão.

É acreditar que somos todos irmãos na comunhão da criação.

É acreditar que a família deve viver à imagem da Trindade.

É acreditar que a nossa missão é sermos pessoas em diálogo

e não indivíduos isolados, indiferentes, incapazes de escutar,

partilhar e trabalhar em equipe para o bem comum.

É acreditar que a diferença não é uma ameaça, mas uma riqueza.

 

Papai do Céu, que coração tão grande onde todos cabemos,

obrigado pelo teu Filho e pelo teu Espírito

que nos elevam à condição imerecida de teus filhos.

Jesus, coração gémeo do Pai e nosso irmão maior,

obrigado porque assumiste a nossa condição humana

e não desististe de nós, mesmo quando Te matámos.

Espírito Santo, trabalhador incansável da nossa santidade,

obrigado porque continuas a inabitar-nos e a ensinar-nos

a viver como filhos de Deus à imagem de Jesus.


sábado, maio 29, 2021

 

Sábado da 8ª semana do Tempo Comum – S. Paulo VI

 



Vou fazer-vos só uma pergunta. Respondei-Me. (cf. Mc 11,27-33)

 

Deus é um questionador das nossas superficialidades,

das nossas desculpas, das nossas fugas à conversão.

Em vez de julgar e condenar, põe-nos a pensar,

conta-nos uma parábola, faz-nos uma pergunta.

A sabedoria de Deus apela ao discernimento

e a uma vida peregrina da verdade e da conversão.

 

Sentados num sofá, vemos a vida como espertadores,

comentamos os acontecimentos segundo o censo comum,

opinamos sobre tudo e sobre todos,

como se não fossemos sujeitos deste mundo e da nossa mudança.

Em relação à Igreja, somos juízes e comentadores,

mas custa-nos assumir o papel de sujeitos de uma renovação.

Os grandes santos começaram por si, para fermentar a renovação.

 

Senhor, Sabedoria que se revela e questiona,

envia-nos o Espírito Santo e faz-nos parar para pensar,

cair em nós e arrepender-nos, ouvir a tua Palavra e converter-nos.

Liberta-nos da rotina do pecado e das desculpas do comodismo,

para que não neutralizemos as perguntas e avisos que nos fazes,

os estímulos e consolações que nos ofereces.

S. Paulo VI, intercede pela nossa conversão e da Igreja!


sexta-feira, maio 28, 2021

 

6ª feira da 8ª semana do Tempo Comum

 


Quando estiverdes a orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai. (cf. Mc 11,11-26)

 

O encontro com Deus é submersão na misericórdia,

revelada por Jesus Cristo na aliança selada na cruz.

A oração é o encontro com este Deus-amor,

que incomoda o ódio e purifica a paz.

Nele bebemos graça e misericórdia,

e nos tornamos fonte de misericórdia e perdão.

 

A vida está cheia de contratempos e feridas de relação.

Recorrer a Deus para confirmar este ressentimento,

ou pedir ajuda divina para vinganças claras ou sub-reptícias,

é enganarmo-nos na porta e desencontrar-nos com o Amor.

Por isso, as pragas, os bruxedos que pedem mal,

os juízos condenatórios, o falar mal do irmão na oração,

tudo isto não tem nada a ver com oração nem com cristão.

 

Senhor, oceano de graça e misericórdia,

sacia a nossa sede de paz e cura as nossas feridas de comunhão.

Se me senti ofendido por alguém, perdoa-lhes

porque provavelmente não tiveram consciência

do mal que fizeram, do fogo de ódio que atearam.

Já vou conseguindo perdoar, mas aumenta o meu amor,

para que possa perdoar sempre e viver em paz.


quinta-feira, maio 27, 2021

 

5ª feira da 8ª semana do Tempo Comum

 


Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais. (cf. Mc 10,46-52)

 

Jesus, Filho de Deus e Verbo encarnado caminha connosco,

passa pelos caminhos das nossas limitações e sofrimentos.

Nós somos cegos à sua presença, apenas ouvimos falar.

E é a partir do testemunho dos que têm fé, dos que veem,

que nos dirigimos a Jesus e lhe pedimos que tenha piedade.

Muitos nos mandam calar, pressões internas e externas,

mas se queremos ver, precisamos de exercitar a resiliência na oração.

 

Há muitas situações que nos pressionam a desistir de rezar:

a pressa em alcançar o que pedimos, a cegueira do desejo,

a repreensão dum mundo secularizado, a falta de fé…

E quando Deus não nos atende como e quando desejamos,

ainda recorremos à promessa, como forma de pressão

e de negócio, para ver se assim somos atendidos!

Ser persistente na oração é já o início do processo de cura da cegueira!

 

Senhor Jesus, Deus-connosco na invisibilidade do amor,

tende piedade de nós e faz-nos ver o essencial da vida,

a beleza da criação, o sentido da vida, o teu projeto de salvação,

a libertação que brota do dom do perdão, a alegria da caridade.

Faz que eu veja na busca da verdade e no diálogo,

na contemplação e na meditação, na vocação e na missão.

Dá-nos o dom da fé e da confiança, para que não desistamos de rezar.

Em vossas mãos coloco a minha vida, faz de mim o que quiseres!


quarta-feira, maio 26, 2021

 

4ª feira da 8ª semana do Tempo Comum – S. Filipe Néri



O Filho do homem veio para servir e dar a vida pela redenção de todos. (cf. Mc 10,32-45)

 

Jesus serve o Pai na obediência à missão pela qual foi enviado,

e dá a vida pela redenção de todos, ardendo de amor pelos irmãos.

Não quer condenar, nem dominar, nem fazer sentir o seu poder,

mas anunciar a misericórdia, despertar a conversão e a esperança,

fazer tudo pacientemente até entregar a vida pela sua missão.

Seguir Jesus é aprender a viver, amando e servindo,

rivalizando apenas na estima recíproca e no perdão.

 

A competitividade é fundamental na dinâmica do mercado.

Quase tudo se tornou mercado: o comércio, os serviços, o trabalho…

O objetivo é superar o outro em poder, fama e sucesso.

O que move a competição é a ambição, a inveja, a agressividade,

o medo de ficar por baixo, o desejo de domínio.

O resultado é o vale tudo, feito com esperteza:

mentira, traição, vingança, corrupção, exploração,

arrogância, vaidade, instrumentalização, destruição do outro.

 

Senhor, que grandeza, ser Deus e fazer-se servo por amor,

ser pastor fazer-se cordeiro para redimir,

ser rico e fazer-se pobre para nos elevar à condição de filhos de Deus.

Ensina-nos a olhar a vida com pés de seguimento e missão,

e a olhar as pessoas com liberdade para servir e amar.

S. Filipe Néri, apóstolo da juventude e testemunho de alegria,

ajuda-nos a acompanhar os jovens no caminho da liberdade

e na ética da relação, ajudando-os a olhar o futuro com esperança.

terça-feira, maio 25, 2021

 

3ª feira da 8ª semana do Tempo Comum

 


Todo aquele que tiver deixado… por minha causa e por causa do Evangelho, receberá… (cf. Mc 10,28-31)

 

O Filho de Deus deixou tudo por causa da nossa salvação.

A encarnação é o caminho do despojamento que salva.

É a via do deixar tudo para nos enriquecer com a sua pobreza.

Seguir Jesus, não é apenas cumprir os mandamentos,

é uma forma de viver, de confiar e de dar-se como Jesus!

É passar do cristão ético ao cristão discípulo e missionário!

 

A nossa cultura arrasta-nos para o acumular para si,

ter para poder consumir sem critério,

usar e desperdiçar, deitar no lixo sem partilhar.

Até há fragmentos de nós que damos generosamente:

uns minutos de oração, umas horas de voluntariado,

umas esmolas, uns momentos de escuta…

mas o resto guardamos só para nós.

Achamos demasiado entregar toda a nossa vida,

por causa de Cristo e do seu Evangelho,!

 

Senhor, apesar de Te ter dado tão pouco,

já me deste cem vezes mais em amigos e graças.

Ensina-me a seguir-Te com alegria e totalidade de entrega,

para aprender a alegria de dar, mais do que receber.

Espírito Santo, dá-nos a alegria de ser fonte,

que recebe e dá, que jorra gratuitamente e fecunda.


segunda-feira, maio 24, 2021

 

2ª feira da 8ª semana do Tempo Comum – S. Maria, Mãe da Igreja

 



Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe». (cf. Jo 19,25-27)

 

Jesus antes de morrer deu-nos a sua Mãe.

Depois de ressuscitar deu-nos o seu Espírito.

Com o seu Espírito deu-nos o Batismo e a Igreja,

acolhida por Maria como sua filha e seu modelo.

Maria, nossa Mãe e Mãe da Igreja

anima-nos a sermos membros vivos do Corpo do seu Filho.

 

O lugar da mãe nas nossas vidas é crucial.

Foi muito tempo de cuidado, muito olhar terno,

muitas lágrimas enxugadas e compreendidas,

muito colo que pacifica, muita escuta e ânimo.

O lugar de Maria na Igreja é crucial,

não porque seja uma deusa ao lado de Deus,

mas porque nos foi dada como Mãe por Jesus.

 

Senhor Jesus obrigado pelo dom do Espírito,

pela maravilha da Igreja, pela ternura de Maria.

Maria, nossa Mãe, obrigado porque zelas pela Igreja,

e cuidas de nós como filhos de Deus e teus filhos.

Intercede pela Igreja para que seja livre do pecado,

e faça apenas o que Jesus disser,

por meio da sua Palavra e da inspiração do Espírito Santo.


domingo, maio 23, 2021

 

Domingo de Pentecostes – Dia do Apostolado Organizado dos Leigos

 



Soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo» (cf. Jo 20,19-23)

 

Jesus vence a morte e sobe ao Céu, mas não nos abandona

e estende a comunhão da Deus à humanidade.

Sopra sobre nós o seu Espírito e recria-nos filhos de Deus,

conselheiros da paz, embaixadores da esperança,

artífices da reconciliação, fraternidade em comunhão,

apóstolos continuadores da sua missão redentora.

Com o Espírito Santo, o que parece-me apenas humano,

torna-se divino e o mistério da verdade acessível a todos.

 

Estamos numa época do ano em que há muitos crismas.

É o mesmo apelo sacramental que Jesus fez aos apóstolos:

“Recebei o Espírito Santo, deixai-vos conduzir por Ele”.

O Crisma, como qualquer sacramento, é o apelo a uma resposta.

Da parte de Deus sabemos que Ele não nos falta com a sua luz,

com este fogo de amor, com este guia do bem,

com este aviso da consciência, com este mestre da oração;

Falta a nossa parte: deixar-nos conduzir, saber escutar e discernir,

arriscar partir em missão e ser testemunha do perdão!

 

Bom Deus, Pai e Filho, obrigado pelo dom do Espírito Santo.

Espírito Santo, Luz que me aquece e faz entrar nesta Nuvem de vida,

nesta aventura de amor, silenciosa e gratuita, frágil e eterna!

Abre o meu coração à obediência confiante do Espírito

para poder caminhar na peregrinação da santidade,

sentar-me à mesa da comunhão de todos,

curar as feridas das ofensas sentidas, ser obreiro da paz,

e anunciar a esperança e a alegria de viver o Evangelho!


sábado, maio 22, 2021

 

Sábado da 7ª semana da Páscoa

 


Se Eu quiser que ele fique até que Eu venha, que te importa? Tu, segue-Me. (cf. Jo 21,20-25)

 

Jesus segue o Pai, movido pelo Espírito Santo

e quer que O sigamos, cada um segundo a sua vocação.

É Ele que toma a iniciativa de nos chamar e enviar,

segundo o carisma e o ministério que o Espírito nos inspira.

Não há mais nem menos importantes na Igreja,

há carismas e ministérios diferentes,

mas todos contribuem para a mesma missão.

 

Na sociedade os serviços e responsabilidades

são valorizados, social e economicamente, de forma diferente.

Enquanto uns recebem pelo seu trabalho o salário mínimo,

outros recebem chorudos salários acrescidos de grandes prémios.

A Igreja, pelo contrário, é o Corpo de Cristo, animado pelo Espírito,

reflexo da Trindade e não dos critérios da sociedade.

Alguns desculpam-se com os maus exemplos de alguns cristãos,

para a sua falta de fé e de participação na missão da Igreja.

 

Senhor, obrigado porque me escolheste e chamaste

a consagrar a minha vida como sacerdote da tua graça.

Desculpa as vezes em que olho para os outros

com inveja ou condenação,

em vez de olhar para Ti como inspiração e apelo a seguir-Te.

Louvado sejas por tantos dons e ministérios,

diferentes e complementares, notórios e silenciosos,

com que vais continuando a tua Missão por meio da Igreja.

Que bonito tomar consciência de que todos temos um lugar

nesta Igreja una, universal, diversificada e peregrina na fé!


sexta-feira, maio 21, 2021

 

6ª feira da 7ª semana da Páscoa

 


Apascenta os meus cordeiros. (cf. Jo 21,15-19)


O amor de Cristo é missão compassiva e entrega de vida.

Por isso, Jesus apresenta-se como Bom Pastor,

como o verdadeiro amigo que dá a vida por todos,

como Pão da vida, como Videira, como Luz, como Fonte…

Jesus interpela Pedro e cada um de nós a mostrar que amamos,

pelo interesse que manifestamos pelos mais fracos e pela missão.

 

Uma vida centrada em si ainda não é amor de Jesus.

Uma espiritualidade que só olha para o Céu,

ainda não é amor de Jesus!

Uma pastoral circunscrita aos praticantes habituais

ainda não é cuidar de todas ovelhas de Jesus.

Só a paixão por Deus e pela criação, até à entrega de si,

é expressão do seguimento de Jesus!

 

Senhor, Tu sabes que desejo muito amar-Te,

mas preciso da tua ajuda e da força do teu Espírito,

para saber amar a todos, como só Tu sabes amar.

Dá-me um coração grande e livre para cuidar

daqueles que colocaste no meu caminho,

para ser, junto deles, o sinal da tua ternura pastoral.

Ajuda-me a ser-Te fiel no seguimento e na missão.


quinta-feira, maio 20, 2021

 

5ª feira da 7ª semana da Páscoa – B. Josefa Stenmanns

 


Pai santo, peço também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra. (cf. Jo 17,20-26)

 

Jesus quer integrar-nos na unidade da Trindade.

Dá a sua vida por nós e envia-nos o seu Espírito,

para que permaneçamos Nele e no amor de Deus.

Este testemunho de amor maior, desperta a fé,

cria comunhão, continua a missão de Jesus.

Por isso, Jesus reza por uma Igreja una, santa,

universal, apostólica e missionária.

 

A oração abre-nos à esperança e à solidariedade geracional.

Rezamos pelos que nos precederam,

pelos nossos contemporâneos,

e pelos que serão fruto da nossa ação missionária.

Fixar-nos apenas no passado, no presente ou no futuro,

é perder a dinâmica do Espírito Santo,

que faz novas todas as coisas e constrói comunhão.

A indiferença perante a Igreja do amanhã,

não será falta de fé, de amor e de esperança?

 

Senhor, obrigado porque rezaste e rezas por nós,

cristãos do século 21 e todos os cristãos que hão de vir.

Também quero rezar por toda a humanidade,

que hoje e no futuro busca a salvação e a paz.

Ajuda-nos, com a força da tua Palavra e do teu Espírito,

a ser uma Igreja viva, unida, profética, santa,

hospitaleira, cuidadora da vida e evangelizadora.


quarta-feira, maio 19, 2021

 

4ª feira da 7ª semana da Páscoa

 


Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. (cf. Jo 17,11b-19)

 

Jesus é o Filho de Deus que se fez criatura.

Está no mundo como fermento de vida nova,

mas o que fermenta é um Reino diferente deste mundo.

Quem segue Jesus também não é deste mundo,

embora viva neste mundo como sal que dá sabor,

luz que ilumina, pastor que busca os que andam perdidos,

consolação dos aflitos, compaixão para com os marginalizados.

 

O reino deste mundo divide para reinar,

usa a mentira e o erro para alcançar o poder,

utiliza as suas capacidades para meter medo e dominar,

aproveita-se da fragilidade para explorar e instrumentalizar.

O reino de Deus, trazido por Jesus, faz a diferença:

está ao lado dos mais fracos para os apoiar na justiça

e os elevar na dignidade, promovendo a solidariedade.

 

Senhor, livra-nos de todo o mal, da idolatria,

do erro, da injustiça, da divisão, da guerra e do ódio.

Espírito Santo, luz da minha consciência,

ajuda-nos a amar o próximo e a fraternizar o diferente.

Conduz-nos no caminho da santidade e da missão,

para podermos colaborar na tua obra de salvação.


terça-feira, maio 18, 2021

 

3ª feira da 7ª semana da Páscoa

 


Eu glorifiquei-Te sobre a terra, consumando a obra que Me encarregaste de realizar. (cf. Jo 17,1-11a)

 

Jesus dá glória ao Pai, consumando a sua vontade.

O Espírito Santo dá glória ao Pai e ao Filho,

inspirando o amor, recordando e clarificando o Evangelho,

movendo e guiando a fé para a comunhão e a missão.

O que somos e fazemos não é para nos darmos glória,

mas para que o nome de Deus seja glorificado por todos!

 

Às vezes a vida esgota-se em buscar glória e poder:

ser rico, ser admirado, ser famoso, ser belo,

conseguir lugares de poder, ser influente,

aparecer nos palcos de comunicação social…

A busca de ser mais forte, nem sempre é ética,

nem sempre respeita o ritmo do tempo,

às vezes é cruel, gananciosa, corruta.

É uma vida a trabalhar para si, mesmo à custa dos outros!

 

Senhor Jesus, que vives para glorificar o Pai,

ajuda-me a não me perder em devaneios egoístas.

Espírito Santo, guia os meus passos no seguimento de Jesus,

para que a minha vida seja testemunho e anúncio

do Evangelho da aliança consumada na Cruz de Cristo.

Pai nosso, santificado seja o teu Nome na missão da Igreja!


segunda-feira, maio 17, 2021

 

2ª feira da 7ª semana da Páscoa

 


Eu não estou só, porque o Pai está comigo. (cf. Jo 16,29-33)

 

Deus é um Deus-connosco, não nos deixa sós.

Ele é aliança que nos abraça em graça e misericórdia,

permanece em nós como hóspede e companheiro,

sofre connosco e dá a vida para que tenhamos vida.

Jesus é a revelação em Pessoa deste Deus-connosco.

Deus não nos deixa sós, perdidos neste universo,

mas está ao nosso lado

e guia-nos com a sua Palavra e o seu Espírito.

 

A cidade é uma parábola do ser humano:

queremos estar juntos para fugir à solidão,

e queremos estar sós para fazermos o que quisermos.

O comando na mão é a chave que busca o que queremos

e afasta o que nos incomoda e não desejamos.

Queremos amigos já feitos e perfeitos, nem que sejam virtuais,

e não uma vida social e familiar a construir e melhorar.

 

Senhor, não podemos estar sós, porque sem o outro eu não sou!

Por isso, é tão bom acreditar que estás sempre connosco

e em mim vences o medo e, no diálogo conTigo, me dás luz.

Jesus, conTigo a meu lado, acredito que posso vencer o mal.

Espírito Santo, hóspede divino que dás valor à minha vida,

ajuda-me a ser presença amiga daqueles que se sentem sós!


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