quinta-feira, maio 27, 2021
5ª feira da 8ª semana do Tempo Comum
Muitos
repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais.
(cf. Mc 10,46-52)
Jesus, Filho de
Deus e Verbo encarnado caminha connosco,
passa pelos
caminhos das nossas limitações e sofrimentos.
Nós somos cegos à
sua presença, apenas ouvimos falar.
E é a partir do
testemunho dos que têm fé, dos que veem,
que nos dirigimos
a Jesus e lhe pedimos que tenha piedade.
Muitos nos mandam
calar, pressões internas e externas,
mas se queremos
ver, precisamos de exercitar a resiliência na oração.
Há muitas
situações que nos pressionam a desistir de rezar:
a pressa em
alcançar o que pedimos, a cegueira do desejo,
a repreensão dum
mundo secularizado, a falta de fé…
E quando Deus não
nos atende como e quando desejamos,
ainda recorremos à
promessa, como forma de pressão
e de negócio, para
ver se assim somos atendidos!
Ser persistente na
oração é já o início do processo de cura da cegueira!
Senhor Jesus,
Deus-connosco na invisibilidade do amor,
tende piedade de
nós e faz-nos ver o essencial da vida,
a beleza da
criação, o sentido da vida, o teu projeto de salvação,
a libertação que
brota do dom do perdão, a alegria da caridade.
Faz que eu veja na
busca da verdade e no diálogo,
na contemplação e
na meditação, na vocação e na missão.
Dá-nos o dom da fé
e da confiança, para que não desistamos de rezar.
Em vossas mãos
coloco a minha vida, faz de mim o que quiseres!
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