terça-feira, outubro 20, 2015
3ª feira da 29ª semana do Tempo Comum
Felizes esses servos, que o senhor,
ao chegar, encontrar vigilantes. (cf.
Lc 12,35-38)
Jesus
arde de amor pela nossa salvação,
mas
respeita a nossa liberdade, por isso,
bate à
porta antes de entrar e nos servir a sua graça!
Anunciou
a sua vinda, mas não marcou a hora,
por
isso, gosta de nos ver vigilantes, cheios de confiança,
à
espera da sua vinda, atentos à sua voz durante a noite,
para
lhes abrirmos prontamente a porta
e lhe
entregarmos a nossa casa, como hóspede e Senhor.
Estar
vigilantes é evitar ruídos, distrações e adormecimentos
que
nos impeçam a escuta da sua Palavra,
que
chega de improviso, disfarçada de peregrino!
Estamos
a perder a capacidade de esperar!
Tudo
tem que ser rápido, “fast” e na hora.
O
desejo não mobiliza para a preparação e o esforço,
mas
para a exigência, o capricho ou o desespero.
O
jovem quer ter tudo de “mão beijada”,
a
família, em vez de investir no diálogo, enche-se de ruído,
a
indústria e a agricultura rompe os ritmos naturais,
a
ciência altera os genes para ser mais rápido e produtivo,
a
medicina alonga a vida e foge à dor com a eutanásia.
Assim
é dificil escutar o murmúrio da eternidade no tempo!
Senhor,
que nos esperas desde toda a eternidade,
fortalece
a nossa esperança ao ritmo do teu coração.
Cristo,
salvador omnipotente que sabe bater à porta,
até
que o nosso sim seja verdadeiro e se abra à hospitalidade,
entra,
arruma a minha vida, liberta-me dos podres que a infernizam,
serve-nos
a tua misericórdia e alimenta-nos com a tua Palavra.
Envia-nos
o teu Espírito e inspira-nos o diálogo da felicidade,
sem
fugas à verdade, nem ao desconforto de sermos quem somos,
mas
agradecidos pela salvação que entrou na nossa casa!
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