domingo, fevereiro 03, 2008

 

Celebração de acção de graças pela Vida da Irmã Pompeya

Sábado, 2 de Fevereiro. 16.00 horas.

Na capela dos Missionários do Verbo Divino, em Lisboa, foi celebrada a Eucaristia em acção de graças pela vida da Irmã Pompeya, falecida no passado 27 de Janeiro.
Presidiu à celebração o P. José Antunes. Uma celebração à qual se quiseram juntar cerca de oitenta pessoas, que aplaudiram com a sua presença esta iniciativa das nossas Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo.
Olhava para aquela assembleia e não via ninguém que fosse tio, irmão, primo ou prima da Pompeya. E, no entanto, via-se naqueles rostos o sentimento de quem chorava a perda de alguém muito querido. Afinal de contas o Evangelho tem razão ao dizer que “todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna” (Mt 19,29).
Olhava para a foto da Pompeya e via nela a paixão pela missão; uma vida dada à missão na Espanha, no Brasil e em Portugal. A assembleia congregada naquela tarde de Sábado louvou o Senhor da Vida, pelas características bonitas que foram evidentes na vida da Pompeya. Assim de simples e profundo, enquanto se cantava “glória, glória a Deus”:
“Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, por teres dado a vida à nossa Irmã Pompeya e por teres permitido que ela fosse um instrumento do teu amor no nosso caminho.

Louvamos-te, Senhor nosso Deus, pelo seu sorriso contagiante e pelas palavras de conforto que sempre tinha para nos oferecer em momentos dificeis.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pela sua persistência, por vezes teimosia, por alcançar objectivos que para ela eram claros.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pela sua paixão pelo Teu Filho Jesus e pelo seu entusiasmo por responder ao Teu projecto para ela através da sua dedicação ao anúncio do Reino.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pelas vezes em que sentimos o Teu carinho e acolhimento caloroso na pessoa da nossa Irmã Pompeya.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pela sua família e por todos os seus amigos, dos quais ela constantemente falava com fascínio e gratidão.

Louvamos-Te, Senhor nosso Deus, pelo amor e carinho que ela sempre manifestou pelas suas Irmãs, as Missionárias Servas do Espírito Santo, e pelos seus Irmãos, os Missionários do Verbo Divino.”

À celebração da Eucaristía seguiu-se um momento de convívio e partilha entre todos os que tinham participado naquela “festa de acção de graças” pelo Dom que a Pompeya foi para nós.

P. António Leite, svd

Comments:
Caríssimo Padre António Leite!
A comovida leitura de suas tocantes palavras sobre Irmã Pompeya leva-me a enviar-lhe aqui um texto de Martin Luther King Jr., em que ele fala de vida de riqueza e preenchimento vivida. Não conheci Irmã Pompeya, todavia através das suas palavras posso intuir que as linhas que se seguem possivelmente venham a calhar com o perfil de vida dela:

"Quero que me digam que eu tentei ser direito e caminhar ao lado do próximo.
Quero que vocês possam mencionar o dia em que tentei vestir o mendigo, tentei visitar os que estavam na prisão, tentei amar e servir a humanidade.
Sim , se quiserem dizer algo, digam que eu fui um arauto: um arauto da justiça, um arauto da paz, um arauto do direito.
Todas as outras coisas triviais não têm importância.
Não quero deixar nenhuma fortuna. Eu só quero deixar uma vida de dedicação!
E isto é tudo o que eu tenho a dizer:
Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante,
Se eu puder animar alguém com uma canção,
Se eu puder mostrar a alguém o caminho certo,
Se eu puder cumprir o meu dever cristão,
Se eu puder levar a salvação para alguém,
Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou...
...então a minha vida terá valido a pena!"
[Martin Luther King Jr.]
 

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