terça-feira, julho 11, 2006
Encerramento do Capítulo Geral dos Missionários do Verbo Divino
O 16º Capítulo Geral da Sociedade do Verbo Divino (SVD) terminou no dia 8 de Julho, em Roma.
O P. Pernia, Superior Geral reeleito, presidiu à Eucaristia de encerramento com uma palavra de gratidão e de esperança. O dom de muitas vocações, em especial na Ásia, faz com que a SVD é tenha uma média de 47 anos de idade e seja uma congregação em permanente crescimento.
O Capítulo, que começou no dia 4 de Junho, reuniu cerca de 170 representantes de todo o mundo, entre delegados e grupo de apoio (tradutores, secretários e moderadores). Uma verdadeira epifania da Igreja Universal, unida na mesma fé e diversa nos desafios e expressões culturais. A diversidade cultural presente nesta assembleia, revela uma nova realidade eclesial e missionária: agora todos os países são, simultaneamente, Igrejas de envio e de acolhimento de missionários.
O Novo Conselho eleito exprime essa mesma internacionalidade. O Superior Geral é filipino e o Vice-Superior polaco. Os Conselheiros Gerais vêm de cinco nacionalidades diferentes: Argentina, Brasil, Angola, Índia e Estados Unidos da América (embora seja o Provincial do Japão).
O Capítulo, entre muitas propostas e recomendações, aprovou dois documentos: “Viver o diálogo profético: espiritualidade, comunidade, liderança e formação” e “Damo-vos a nossa palavra”.
“Viver o Diálogo Profético” foi o documento central do Capítulo. Nele se confirma a intuição do Capítulo anterior sobre o sentido da missão hoje. A missão de Deus, revelada pelo Verbo Divino é a nossa missão: testemunho e anúncio do Reino de Deus por meio do diálogo profético. Somos chamados a dialogar com todos, mas deve-se privilegiar aqueles que normalmente ficam fora do círculo das nossas relações: os pobres e marginalizados, os não praticantes ou que não têm fé, os de outra cultura ou religião.
O documento propõe orientações para que a vida dos missionários possa responder a este novo paradigma de missão. Uma espiritualidade que responda à secularização, deve ser trinitária e incarnada no seguimento de Jesus, em permanente diálogo com Deus e com a humanidade. Uma vida comunitária que seja alternativa à globalização homogeneizadora e exclusivista, deve ser multicultural e acolhedora da diversidade do outro, como dom e não como ameaça. A um mundo baseado no poder e na lei do mais forte, propomos uma autoridade que seja serviço e diálogo com todos e entre todos, na procura sincera e humilde da vontade de Deus. À economia de mercado baseada no lucro e na exploração, queremos responder com simplicidade de vida e partilha solidária na administração dos bens. A uma cultura formatada para produzir e consumir, queremos responder com uma formação libertadora, enraizada no diálogo e no amor apaixonado por Deus e por toda a humanidade.
O documento, “Damo-vos a nossa palavra: a educação SVD como Missão de Diálogo”, é uma declaração e convite à reflexão dos que trabalham na educação formal (universidades e colégios) e informal (modalidades alternativas e próximas dos marginalizados) sobre o papel missionário deste ministério.
O P. Pernia, Superior Geral reeleito, presidiu à Eucaristia de encerramento com uma palavra de gratidão e de esperança. O dom de muitas vocações, em especial na Ásia, faz com que a SVD é tenha uma média de 47 anos de idade e seja uma congregação em permanente crescimento.
O Capítulo, que começou no dia 4 de Junho, reuniu cerca de 170 representantes de todo o mundo, entre delegados e grupo de apoio (tradutores, secretários e moderadores). Uma verdadeira epifania da Igreja Universal, unida na mesma fé e diversa nos desafios e expressões culturais. A diversidade cultural presente nesta assembleia, revela uma nova realidade eclesial e missionária: agora todos os países são, simultaneamente, Igrejas de envio e de acolhimento de missionários.
O Novo Conselho eleito exprime essa mesma internacionalidade. O Superior Geral é filipino e o Vice-Superior polaco. Os Conselheiros Gerais vêm de cinco nacionalidades diferentes: Argentina, Brasil, Angola, Índia e Estados Unidos da América (embora seja o Provincial do Japão).
O Capítulo, entre muitas propostas e recomendações, aprovou dois documentos: “Viver o diálogo profético: espiritualidade, comunidade, liderança e formação” e “Damo-vos a nossa palavra”.
“Viver o Diálogo Profético” foi o documento central do Capítulo. Nele se confirma a intuição do Capítulo anterior sobre o sentido da missão hoje. A missão de Deus, revelada pelo Verbo Divino é a nossa missão: testemunho e anúncio do Reino de Deus por meio do diálogo profético. Somos chamados a dialogar com todos, mas deve-se privilegiar aqueles que normalmente ficam fora do círculo das nossas relações: os pobres e marginalizados, os não praticantes ou que não têm fé, os de outra cultura ou religião.
O documento propõe orientações para que a vida dos missionários possa responder a este novo paradigma de missão. Uma espiritualidade que responda à secularização, deve ser trinitária e incarnada no seguimento de Jesus, em permanente diálogo com Deus e com a humanidade. Uma vida comunitária que seja alternativa à globalização homogeneizadora e exclusivista, deve ser multicultural e acolhedora da diversidade do outro, como dom e não como ameaça. A um mundo baseado no poder e na lei do mais forte, propomos uma autoridade que seja serviço e diálogo com todos e entre todos, na procura sincera e humilde da vontade de Deus. À economia de mercado baseada no lucro e na exploração, queremos responder com simplicidade de vida e partilha solidária na administração dos bens. A uma cultura formatada para produzir e consumir, queremos responder com uma formação libertadora, enraizada no diálogo e no amor apaixonado por Deus e por toda a humanidade.
O documento, “Damo-vos a nossa palavra: a educação SVD como Missão de Diálogo”, é uma declaração e convite à reflexão dos que trabalham na educação formal (universidades e colégios) e informal (modalidades alternativas e próximas dos marginalizados) sobre o papel missionário deste ministério.