domingo, agosto 12, 2012
19º Domingo do Tempo Comum
Os judeus murmuravam de
Jesus, por Ele ter dito: 'Eu sou o pão que desceu do Céu'; e
diziam: «Não é Ele Jesus, o filho de José, de quem nós
conhecemos o pai e a mãe? (cf Jo 6,41-51)
Hoje as pessoas crescem
com a sensação
de que são
todo-poderosas, o centro do mundo.
Fazem a experiência de
serem pequenos tiranos,
em que os pais, avós,
educadores... são seus servos.
Depois, crescem dois
palmos, endireitam a cabeça
e dizem: quero ter tudo de
marca e as últimas novidades!
Aparecem os primeiros
sinais de adolescência
e exigem ser reis da
noite,
submetendo-se às praxes
do álcool e do sexo,
em orgias de ilusão
para apaziguar a dor duma
vida sem horizontes.
Por fim, chega a hora de
serem senhores da sua vida,
e descobrem que não são
senhores de nada!
Desiludidos e deprimidos,
mergulham no virtual e em
programas de evasão,
retornando à meninice e
adiando a maturidade,
pois, de repente,
submeter-se às ordem dum patrão,
é duro demais para quem
viveu pensando ser rei!
Deus no meio disto tudo
pode ter lugar?
Se eu sou rei, como posso
admitir um rei superior,
que me dá orientações e
critérios de vida?
Como posso acreditar num
salvador que me salva
e perdoa os pecados, se eu
não me sinto culpado?
Como tenho a certeza que
Jesus é o salvador,
se há tantos deuses no
panteão do mundo?
Se Jesus é um homem do
passado, “coisas da avó”,
não
será mais uma dessas coisas
que passaram à história,
tipo conto da carochinha?
Jesus, sendo Rei e Senhor,
fez-se servo humilde,
conquistador de corações.
Acreditar Nele
é entrar neste caminho do
puro amor,
construtor de um mundo
justo,
peregrino insaciável da
verdade eterna,
humilde companheiro,
ombro amigo do mais
frágil,
aprendiz duma presença
invisível
com quem dialoga e aprende
a amar.
Senhor Jesus, nas
murmurações e dúvidas,
ajuda-nos a caminhar na fé
e confiança
e corrige a miopia da
nossa falta de fé.
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