quarta-feira, agosto 02, 2017

 

4ª feira da 17ª semana do Tempo Comum


Moisés não sabia que o seu rosto irradiava luz, depois de se encontrar com o Senhor. (cf. Ex 34,29-35)

O encontro com o Senhor transmite luz,
no brilho alegre dos olhos de enamorado.
É a paz que transparece, 
a alegria de ser perdoado que rejuvenesce,
a certeza de ser eternamente amado que tranquiliza,
a vontade de anunciar esta boa nova que brota como fonte.
Moisés não sabia, os outros é que notavam esta luz que irradia.
É esta exposição à luz de Deus, que nos bronzeia a palidez
e nos faz parecidos com Cristo no testemunho das pequenas coisas.

A oração não é algo que fazemos para Deus,
mas um encontro em que nos abrimos a Deus 
para que Deus faça tudo por nós, numa transformação lenta,
consolidadora, recriadora, restauradora e libertadora.
Sair igual como se entrou na oração,
sem a luz da paz, da reconciliação, do anúncio festivo,
não será sintoma que fomos à fonte como pedra dura e fechada?
Ou como vela que não quer ascender-se no Círio Pascal?
Infelizmente, há muito cristão que após ter cumprido o seu dever,
volta ao quotidiano igualmente orgulhoso, mordaz, murmurador,
egoísta, avaro, corrompido nos desejos, seco de alegria e de esperança!

Senhor, eis-me aqui perante Ti, Luz que não se consome,
como candeia seca, sedenta de óleo para avivar
a fidelidade de discípulo de Cristo 
entre tantos mestres que hoje vou encontrar.
Espírito Santo, abre-nos a tanta graça, a tanta Palavra de salvação,
a tanta alimento de vida, a tanto perdão generoso,
que hoje nos queres ofertar como presentes de amor.
Dá-nos o dom de sermos testemunho profético e alegre,
que irradia fraternidade, acolhimento e santidade de vida,
sem necessidade de muitas palavras, escondido na humildade.

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