quarta-feira, maio 31, 2023

 

4ª feira, Visitação da Virgem Santa Maria

 



Alegrai-vos com os que estão alegres, chorai com os que choram. (cf. Rom 12,9-16b)

 

Deus alegra-se com os que têm um coração puro,

a transbordar de misericórdia e de gratidão,

que correm felizes como um bouquet de flores

que sorriem fragância e transmitem amor!

Deus chora com os que choram de desespero e solidão,

com os que perderam a dignidade e a liberdade

numa esquina de injustiça e de abandono,

e vivem presos a dependências e sem rumo.

Maria levanta-se e corre veloz pela montanha

para fazer festa com Isabel e completar a sua alegria.

E canta: “a minha alma glorifica o Senhor

porque olhou para a humildade da sua serva”.

 

A cidade cresce em número e arrefece em comunhão.

O que provoca a empatia e a solidariedade não é a proximidade,

mas os meios de comunicação social e as redes sociais,

que, de forma virtual, provocam a comoção coletiva,

e forçam a partilha e a solidariedade por imitação.

No meio desta comoção provocada há sempre

quem se aproveite da ingenuidade noticiando

pessoas à beira do desespero com cura numa clínica inacessível,

sem meios para ir e pagar o tratamento…

Tirando estes tsunamis emocionais,

a vida normal é indiferença e individualismo,

atitude de espetador de festas e lágrimas em guerra e acidentes,

passatempo de quem respira sem coração e compaixão.

 

Senhor, que nos visitas e permaneces como hóspede e médico,

que Te alegras quando nos vês levantar para ir ao encontro do outro

e choras quando teimamos em fechar-nos e a viver para nós mesmos,

dá-nos um coração compassivo e pés de visitador,

que se alegram e choram, anunciando ao outro que não está só.

S. Maria, Senhora da Visitação e Mãe com voz do Amado,

ajuda-nos a viver como irmãos

e a fazer da solidão uma oportunidade de encontro,

livres da frieza e da indiferença, do comodismo e do egoísmo,

fazendo de cada momento um abraço sentido e solidário.

 



terça-feira, maio 30, 2023

 

3ª feira da 8ª semana do Tempo Comum


 



Não te apresentes diante do Senhor de mãos vazias. (cf. Sir 35,1-15 (gr. 1-12)

 

O Senhor Deus apresenta-se à humanidade com mãos generosas.

Deu-nos a vida, a inteligência, os mandamentos,

a sua Palavra, a sua graça e misericórdia, a sua paciência…

Por fim deu-nos o melhor que tinha: o seu Filho.

O Seu Filho esvaziou-se da grandeza da sua eternidade

e enriqueceu-nos a todos com a sua humildade e pobreza,

dando-nos a sua vida em sacrifício de amor pelos seus inimigos.

O Pai deu-lhe a ressurreição e o Ressuscitado com o Pai,

deram-nos o Espírito Santo como dom que nos faz dom em Igreja.

Perante tanta graça que somos, vamos apresentar-nos de mãos vazias!

 

Há a pobreza que está de mãos vazias, clamando esmola,

para saciar a fome e revestir o farrapo de dignidade e calor.

Há o rico que está de mãos vazias para partilhar,

mas cheias de avareza, medo do futuro e indiferença.

Há o justo que está de mãos cheias de coerência de vida,

de gratidão e humildade, de entrega ao cuidado dos necessitados,

de bondade e sorrisos, de compaixão e perdão.

Há os que receberem dons que fariam bem à comunidade,

mas perante as solicitações da circunstância

se apresentam de mãos vazias, esperando que outros respondam.

 

Senhor, eis-me aqui, perante as tuas mãos cheias de graças e dons,

olhando para as minhas mãos para ver se estão cheias ou vazias,

se são sacrifício que agrada ao teu coração

ou lixo tóxico de banalidades e pechibeque sem valor para Ti.

Ensina-me a oferecer-Te as mãos cheias de fidelidade e justiça,

de gratidão e de louvor, de testemunho do Evangelho e anúncio.

Enche-nos com a confiança de umas mãos generosas

de tempo e de escuta, de partilha e de cuidado,

aos que mesmo sem pedirem, estão necessitados

e precisam das mãos de um irmão ao seu lado.



segunda-feira, maio 29, 2023

 

2ª feira depois do Pentecostes, S. Maria, Mãe da Igreja

 



Todos estes perseveravam unidos em oração, em companhia de algumas mulheres,

entre as quais Maria, Mãe de Jesus. (cf. At 1,12-14)

 

A Igreja são os discípulos unidos em oração e missão.

Maria faz parte da Igreja como discípula

e como Mãe da Igreja, Corpo místico do seu Filho.

Jesus já nos tinha dado o seu querido Pai,

na cruz deu-nos a sua Mãe e a sua vida,

e na ressurreição deu-nos o seu Espírito e a sua missão.

Deu-se todo e ofereceu-nos tudo para a nossa salvação.

Temos Pai, temos Mãe, temos a graça da Igreja,

só não se salva quem não quiser ou andar distraído.

 

As várias aparições de Maria ao longo da história,

revelam um ministério mariano e materno

de zelo pela purificação e fidelidade da Igreja,

e consolação do seu Filho Jesus, cabeça da Igreja.

Ela é a Mãe da Igreja e a Mestra dos discípulos,

que nos convida à escuta do seu Filho

e nos anima a fazer tudo o que Ele nos disser.

Assim, ser bom filho de Maria é o mesmo

que ser bom discípulo de Jesus!

 

Bom Jesus, que nos deste tudo o que Te era querido

para receber de nós o nosso pecado e as nossas infidelidades.

Obrigado por tão surpreendente Pai, que ama a todos,

bons e maus, e que a todos quer curar com a sua santidade.

Obrigado pelo dom do Espírito Santo, que nos guia na fé

e nos ajuda a seguir o Evangelho da vida e a ser missão.

Maria, Mãe da Igreja e Mestra do discipulado,

dá-nos a tua mão materna e ajuda-nos a ser fieis

em todas as circunstâncias da nossa vida.



domingo, maio 28, 2023

 

Domingo de Pentecostes, Dia do Apostolado Organizado dos Leigos

 


Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. (cf. 1 Cor 12,3b-7.12-13)

 

O Espírito Santo é o elo de amor na Santíssima Trindade.

É Ele que faz que cada Pessoa seja diferentes

e os Três sejam um só Deus e uma só missão.

Deus é um Corpo que vive para amar e salvar.

O Filho e o Espírito atuam como enviados

e em comunhão com o Pai,

numa aliança santa, eterna, gratuita e misericordiosa.

Jesus, ao assumir a nossa condição humana

e ao querer que todos façamos parte Dele como Corpo,

enviou-nos o Espírito Santo, que nos faz pessoas únicas,

com a mesma missão de sermos comunhão redentora.

Os dons do Espírito descentram-nos e abrem-nos ao bem comum.

 

Às vezes pensamos que uma pessoa espiritual

é alguém raro, afastado do mundo, praticante de ritos,

desinteressado das coisas do mundo, difícil no diálogo.

Há de facto pessoas raras,

mas nem todas serão animadas pelo Espírito Santo.

O Espírito Santo manifesta-se no amor a Deus e à Igreja,

na alegria de viver a fé, na capacidade de escuta sem julgar,

na humildade de servir o bem comum,

na facilidade de oferecer misericórdia e compaixão,

no empenho e coerência com que anuncia o Evangelho,

na esperança que cria raízes em tempos de provação e crise.

 

Espírito Santo, hálito divino que nos move o coração

para ver o invisível  e amar o que esperamos,

confiados em Jesus Cristo nosso salvador.

Ensina-nos a saborear o “Abba” de Jesus

e o zelo da sua missão, capaz de dar a vida por todos.

Faz de nós membros vivos da Igreja

e em comunhão com a Cabeça que é Cristo,

para que a nossa vida seja profética e missionária,

numa santidade, humilde e acolhedora,

que se empenha em contribuir para um mundo melhor.


sábado, maio 27, 2023

 

Sábado da 7ª semana da Páscoa, Semana da Laudato Si

 




Anunciava o reino de Deus e ensinava o que se refere ao Senhor Jesus Cristo. (cf. At 28,16-20.30-31)

 

A vida daquele que está livre pela graça de Cristo,

mesmo que esteja preso como Paulo,

continua a ser um testemunho vivo que atrai

e proclama o Evangelho da vida e da graça.

A casa-prisão, onde vive Paulo, é um púlpito aberto

que sacia a sede de quem tem fome da verdade.

A missão não é só fazer quilómetros para ir ao encontro,

mas é também abrir a casa para acolher e atrair,

respirar a fé em Jesus e dar razões da sua esperança.

 

A história missionária da Igreja

está feita da heroicidade de muitos que partiram da sua casa

e foram para lugares longínquos e desconhecidos

com o objetivo de anunciar aí o Evangelho de Cristo.

O padroeiro deste forma de missão é S. Francisco Xavier.

Há outra forma de evangelização que não parte,

não faz quilómetros nem deixa a casa onde vive,

mas faz da sua casa um testemunho que atrai,

uma vivência de santidade hospitaleira,

uma forma de viver em oração, caridade e comunidade

que atrai e se torna exemplo vivo do Evangelho em que acredita.

Foi assim que os monges evangelizaram a Europa.

A padroeira desta forma de missão é S. Teresa de Lisieux.

 

Senhor, obrigado porque habitas em mim

e respiras em mim pelo dom do Espírito Santo,

ajuda-me a viver segundo o Evangelho de Deus,

onde quer que esteja e para onde quer que me envies.

Faz de mim fermento de vida nova e arauto do amor,

para que a nossa casa seja luzeiro que atrai,

normalidade que interpela e esclarece a fé,

hospitalidade que acolhe e envia os buscadores da fé.

Perdoa o pecado que ofusca a tua glória e afasta de Ti.

Ajuda-nos a ser missionários do Verbo Divino

e servos do Espírito Santo para a glória de Deus Pai

e a salvação de todos os que andam nas trevas da morte.



sexta-feira, maio 26, 2023

 

6ª feira da 7ª semana da Páscoa, S. Filipe Néri, Semana da Laudato Si

 



Jesus que morreu e que Paulo afirma estar vivo. (cf. At 25,13b-21)

 

A relação de amor é estruturante na religião cristã.

Foi por amor que Deus entrou em relação com a humanidade.

Foi por amor que fomos criados e a vida é sustentada.

É por amor que o sol brilha, a chuva cai, as aves cantam,

as flores são belas e perfumadas, as crianças sorriem,

o olhar brilha de confiança, o perdão se oferece,

o matrimónio acontece, o abraço se estreita…

É por amor que o Espírito habita em nós,

a Voz do Amado se faz ouvir no silêncio,

o Filho se faz Cordeiro Pascal

e o Ressuscitado continua ao nosso lado.

 

O cerne da fé cristã é a profissão de fé na ressurreição de Jesus.

Não seguimos um morto, um personagem que já não é,

mas Cristo vivo, presente e atuante, que nos alimenta a vida

e orienta o rumo por meio da sua Palavra,

nos chama e envia em missão, nos desafia à paz e ao perdão,

nos ensina a ser carpinteiros do seu Templo, a Igreja.

É porque Ele está vivo que vale a pena segui-Lo

e dar a vida por Ele, num dinamismo sempre jovem.

É porque Ele está vivo que podemos conversar com Ele em oração,

pedir-lhe ajuda em súplica ardente,

receber os sacramentos como graças reais e não apenas rituais.

 

Senhor, eu sei que estás vivo e estás no meio de nós,

apesar de não Te possuirmos plenamente

e sermos sempre peregrinos deste mistério.

Obrigado por essa presença libertadora e amorosa,

que nos espera e nos alcança, nos chama e envia,

como estagiários que aprendem e ensinam

a arte de viver em amor e fraternidade

com o coração em Deus e os pés no caminho do outro.

S. Filipe Néri, pastor feliz e coração abrigo,

ensina-nos a condimentar a nossa fé

com alegria e a esperança na recuperação dos fracos.



quinta-feira, maio 25, 2023

 

5ª feira da 7ª semana da Páscoa, Semana Laudato Si

 



É pela nossa esperança na ressurreição dos mortos que estou a ser julgado. (cf. At 22,30; 23,6-11)

 

Neste mistério da vida, acreditamos que Deus é a fonte de tudo.

Ele é o Deus da vida, mesmo quando o pecado mata.

Por isso, a ressurreição é a revelação suprema de Deus:

Ele é o Deus da vida e não da morte

e o seu Filho Jesus, morto pelos homens,

foi ressuscitado por Deus e vive para sempre.

Nós somos testemunhas da ressurreição de Cristo

e acreditamos que vivendo Nele, como Ele e para Ele,

alcançaremos Dele a misericórdia da vida eterna.

 

Aparentemente a Igreja está ligada à morte:

crucifixo, Sexta-feira Santa, funerais, Dia dos Defuntos…

O credo junta a morte à ressurreição de Jesus,

a sua subida ao Céu à descida do Espírito Santo,

a fé em Igreja à ressurreição dos mortos.

O drama do nosso tempo foi ter fragmentado a fé

e separado a fé na morte da ressurreição de Jesus.

Sem a fé na ressurreição de Jesus

o mundo fica sem a janela de esperança na vida eterna!

 

Bom Deus da vida, nós acreditamos que sois a fonte de tudo,

donde jorra o amor e o eterno se reconstrói.

Jesus, enviado do Pai e animado pelo alento do Espírito,

nós cremos em Ti como caminho, verdade e vida.

Espírito Santo, luz divina que ilumina o mistério da vida,

faz-nos ver a esperança que se esconde na morte,

no parar que continua de outra forma

e que, em Cristo, esperamos seja gloriosa.

Ajuda-nos, Senhor, a vencer as mortes do pecado

e a viver como ressuscitados no seguimento de Jesus

e animados pelo mesmo Espírito de amor e de missão.



quarta-feira, maio 24, 2023

 

4ª feira da 7ª semana da Páscoa, Semana da Laudato Si

 



Recordo-vos as palavras do Senhor Jesus: ‘Há mais felicidade em dar do que em receber’» (cf. At 20,28-38)

 

Deus é amor e a sua felicidade é ser dom.

Dá-nos a vida, oferece-nos a aliança,

abre-se à misericórdia, dá-nos a sua Palavra,

entrega-nos o seu Filho querido,

enche-nos com o seu Espírito Santo…

A felicidade de Jesus é a alegria do Pai

e a salvação da humanidade de todos os tempos e lugares.

Por isso, a sua morte e ressurreição é uma fonte de vida,

simbolizada no peito aberto de Cristo na cruz

e manifestada no sacramentos e na Igreja

como canais da sua graça e aliança eterna.

 

Somos pessoas de mãos estendidas para receber.

Rezamos para receber, trabalhamos para receber,

damos em troca de poder receber…

chegando ao extremo de escravizar para apenas receber.

Esforçamo-nos para receber dinheiro,

mas também reconhecimento, louvores, favores,

prazeres, sensações, poder, companhia, amizade…

Quem ama descobriu a felicidade de dar gratuitamente,

de fazer feliz o outro, de salvar vidas em perigo,

de animar a esperança e a recuperação,

de escutar o medo e as ansiedades que paralisam.

Hoje oferecer empatia e tempo sem relógio ao outro

é uma das maiores causas de felicidade.

 

Bom Deus, és fonte generosa e feliz,

dom que se faz dom, criação, providência,

palavra, aliança, misericórdia, encarnação,

ressurreição, Pentecostes, sacramentos, Igreja,

fidelidade, presença amiga, esperança renovada,

envio em missão, alento divino, amor sem medida.

Ajuda-nos a ver-nos, não como oceano que tudo recebe,

mas como fonte que se dá com a felicidade de jorrar,

independentemente se há alguém que sacie a sede

e agradeça a água que não foi preciso comprar.

Maria Auxiliadora dos cristãos,

que aprendeste com o Filho a ser auxílio materno,

ensina-nos a ser auxílio de todos os que podemos ajudar.



terça-feira, maio 23, 2023

 

3ª feira da 7ª semana da Páscoa, Semana da “Laudato Si”

 



A missão que recebi do Senhor Jesus: dar testemunho do Evangelho da graça de Deus. (cf. At 20,17-27)

 

O Filho recebeu do Pai a missão de salvar a humanidade.

Jesus é o Evangelho da graça de Deus,

agora acessível a todos os povos por meio da Igreja.

Paulo e cada batizado recebeu do Senhor esta missão:

anunciar e dar testemunho desta boa nova a todos.

Nós somos esta missão vinte e quatro horas do nosso dia.

Como Paulo devemos servir o Senhor com humildade,

com empenho, nas provações, em público e em privado.

 

Na vida fragmentada que levamos,

fazemos distinção entre oração e vida,

sagrado e profano, férias e trabalho, público e privado…

Achamos normal dizer asneiras no quotidiano,

mas já achamos impróprio dize-las no templo.

Assumimos uns valores orientadores da vida nos negócios

e outros na piedade, na família, na política e no lazer.

A vida parece um palco onde representamos papeis,

que às vezes nem sequer sabemos qual é a nossa identidade.

 

Senhor, chamaste-nos a dar testemunho de Ti

e do Evangelho da graça que a todos ama e quer salvar,

ajuda-nos a ser fieis a esta missão

e abraça-la com alegria, humildade e entrega

todos os dias e situações da nossa vida.

Obrigado porque rezas por nós

e nos assistes com o teu Espírito e a tua graça.

Faz de nós missionários, não atores e funcionários,

que de vez em quando vão fazendo umas coisas para Ti.



segunda-feira, maio 22, 2023

 

2ª feira da 7ª semana da Páscoa, S. Rita de Cássia, Semana da “Laudato Si”

 



Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé? (cf. At 19,1-8)

 

Entra-se em Deus recebendo o Batismo do Senhor,

vive-se em Jesus animado pelo Espírito Santo.

Sem o Espírito Santo somos apenas esforço de vontade,

desejo de santidade, práticas piedosas e ascéticas.

Com o Espírito Santo somos fragilidade animada pelo Espírito,

trevas iluminadas pela misericórdia, força de profecia,

audácia missionária, fraternidade partilhada.

Ser batizado no Espírito Santo é aceitar respirar

com o alento de Deus e segundo o seu ritmo.

 

Um barco pode avançar à força de remos

ou impelida pelo vento que sopra sobre a vela.

Um cristão que acredita só nas próprias forças

e não se deixa conduzir pelo Espírito Santo,

só confia nos remos que lança com muito esforço

e não aprendeu a arte de velejar animado pelo Espírito.

Um cristão que vê a sua fé como catálogo de deveres e proibições,

ainda não fez a experiência gostosa de agir por amor,

pensar com esperança e partir em missão com ardor.

 

Senhor, gostava de ser como Tu, confiante na tribulação,

mas às vezes tenho medo de me abrir à ação do Espírito Santo,

com receio de perder-me na novidade profética

por caminhos não programados nem conhecidos.

Dá-nos o dom da fé que nos abre à tua ação,

para que em mim se faça, como em Maria,

a tua vontade, na fragilidade do teu humilde servo.

S. Rita de Cássia, mulher corajosa e cheia de fé,

reza por nós, para creditarmos que até os violentos

têm possibilidade de se converter e serem salvos na paz.



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