sábado, maio 31, 2025

 

Sábado da 6ª semana da Páscoa, Visitação da Virgem santa Maria (31 maio)

 



Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa. (cf. Lc 1, 39-56)

 

O Filho de Deus encarnou em Maria,

por ação do Espírito Santo e o sim de Maria.

Ele veio com a missão de renovar a aliança

e fez de Maria a Arca viva da Aliança,

que tem pés para andar e visitar

a mãe do Precursor nas montanhas da Judeia.

Corre veloz, como mensageira de boas novas

e a amada que busca o seu Amado.

Permanece na casa de Isabel durante três meses,

como a Arca da Aliança ficou na casa de Obededom (2 Sm 6, 11).

 

A Igreja deve ser como Maria: é uma visitadora,

que leva Jesus escondido no seu seio,

para transmitir a alegria do Espírito Santo

e esperança da missão do Filho de Deus.

Uma Igreja acomodada e fechada sobre si mesmo,

sem consciência da boa nova que tem em si,

nem leve para partir de si,

não se parece com Maria, é sal sem sabor.

 

Senhor Jesus, que vives em mim, escondido,

e que anseias por eu me revelar,

ramo da tua vide, fruto maduro do teu sangue,

ajude-me a ser fiel e leve como Maria,

visitador que parte ao encontro do outro.

Virgem Maria, Mãe missionária que se levanta

e faz da sua saudação um Shalom de festa,

porque não fostes só,

mas Te deixaste conduzir por Jesus, escondido no teu seio.

Senhora da Visitação, ora por cada um de nós, batizados,

para que sejamos células vivas do Corpo do teu Filho,

que quer continuar, por meio de nós, a sua missão redentora.

 



sexta-feira, maio 30, 2025

 

6ª feira da 6 semana da Páscoa (30 maio)

 



A mulher, quando está para ser mãe, sente 

angústia. Mas depois, já não se lembra do 

sofrimento, pela alegria de ter dado um homem ao 

mundo. (cf. Jo 16, 20-23a)

 

Jesus deu à luz a Igreja na cruz.

Na ressurreição, Jesus fala-nos de paz e de alegria,

de envio do Espírito Santo e da Igreja em missão,

de ausência e de presença, de amor e de esperança.

A Igreja é a filha que é chamada a ser mãe,

que sofre as dores de parto para gerar Cristo na fé

e que participa na alegria da Páscoa

ao ver os convertidos e os santos a dar glória da Deus,

seguindo Jesus com fidelidade.

 

Fazer um curso é conceber uma nova visão

que traz as dores da frequência e do estudo,

dos testes e do exame final,

mas que, quando se alcança a meta, traz uma grande alegria.

Cuidar de um filho, de um doente ou inválido,

é aprender a servir a vida e a purificar o amor,

pois as pessoas não são máquinas nem previsibilidade,

e fazem crescer o cuidador em fidelidade, gratuitidade,

capacidade de perdão, paciência e adaptação a ritmos diferentes.

 

Bendito sejas, Jesus, que aprendeste a obediência no sofrimento,

apesar de seres Filho querido de Deus-Pai.

Senhor Jesus, ajuda-nos a compreender que gerar qualquer coisa,

supõe semear, enraizar, lutar contra as adversidades do tempo,

passar por invernos frios e gelados e verões tórridos,

para no final ter a alegria de colher frutos gostosos.

Espírito Santo, dá-nos o dom da fortaleza,

quando o medo à adversidade nos paralisa

e põe em dúvida a validade da missão.



quinta-feira, maio 29, 2025

 

5ª feira da 6ª da Semana da Páscoa, S. Paulo VI (29 maio)

 



Daqui a pouco já não Me vereis e pouco depois voltareis a ver-Me. (cf. Jo 16, 16-20)

 

A fé é um ver sem ver e sentir o Ser,

de forma intermitente e sem dominar a experiência.

A encarnação do Filho de Deus é entrar no tempo

e ressuscitar para a eternidade, sem deixar de estar com,

pois o Emanuel é mais ver-nos e sentir-nos no coração,

do que aparecer e impor-se pela visão ou pela evidência.

É uma verdadeira aventura esta da fé,

que faz do mistério da Ascensão uma glorificação de Jesus

e da nossa natureza que com Ele entra no Céu,

e permanece na terra, por meio do seu Espírito e da Igreja.

 

A memória torna presente o amado, mesmo ausente.

As vídeos chamadas deixam ver o longínquo por momentos,

pois a distância torna a separação física desejo de ver e dialogar,

certeza de comunhão de amor por um bem maior.

As migrações, o trabalho, o estudo e os internamentos

separam por um bem maior, sem deixar culpa,

pois todos compreendem que não é para sempre

nem significa um divórcio ou uma separação azeda.

A oração e os sacramentos são estes intervalos de diálogo,

que alimentam o amor por Jesus, invisível e presente.

 

Senhor Jesus, bendito sejas por estares connosco sempre,

apesar de a ansiedade, a velocidade e o pecado nos cegarem,

nos distraírem, nos esconderem, envergonhados e autorreferenciados.

Espírito Santo, ajuda-nos a permanecer em comunhão e confiantes,

abertos à surpresa de Deus que nos vê sem ser visto,

que deixa sinais que interpelam e animam a caminhar,

e a fazer visível Jesus em nós pelo testemunho e a palavra.

S. Paulo VI, Papa do concilio Vaticano II,

reza para que sejamos uma Igreja profética e missionária. 


quarta-feira, maio 28, 2025

 

4ª feira da 6ª semana da Páscoa (28 maio)

 



Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará 

para a verdade plena; (cf. Jo 16, 12-15)

 

O mistério de Deus revela-se pouco a pouco,

num encontro do humano com o divino,

iluminado pelo Espírito da verdade

e guiado pelo agir, falar e sentir de Jesus de Nazaré.

Vamos tendo lampejos parciais deste mistério divino,

conduzidos pelo Espírito que nos faz ver a verdade plena,

durante a noite da fé, até que o amor seja pleno e puro.

Esta verdade plena é, por isso, constituída de metas provisórias,

que sustentam a caminhada e criam sede de mais.

 

O sábio não é aquele que sabe muitas coisas,

mas aquele que se compreende mistério

e que procura, humilde e sofregamente, a verdade da vida.

A meta da verdade só se vislumbra no final do caminho,

por enquanto, encontrar a verdade é encontrar o caminho certo,

que entre curvas e cruzamentos tem Jesus como companheiro

e o Espírito Santo como luz no nevoeiro da fé.

É pela fé que vamos, não pela certeza possuída ou a visão conseguida,

pois só parando para avaliar, sabemos onde estamos,

se avançámos ou nos desviámos da meta do caminho.

 

Bom Jesus, nós cremos que és o Caminho certo

para o Céu que sonhamos e a felicidade da paz.

Bem sabes, Senhor, o nosso caminhar intermitente,

umas vezes cheio de fervor, outras de dúvidas desgastantes,

que nos dividem e paralisam,

seguindo por outros caminhos mais frequentados

e com calçadas reluzentes,

que prometem mundos e fundos, rápido e sem dor.

Espírito Santo, dá-nos o dom da sabedoria e do discernimento,

para que saibamos conhecer e permanecer no caminho de verdade.



terça-feira, maio 27, 2025

 

3ª feira da 6ª semana da Páscoa (27 maio)

 



Se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se 

Eu for, Eu vo-l’O enviarei. (cf. Jo 16, 5-11)

 

Jesus é o Cristo, o ungido pelo Espírito Santo.

N’Ele o Espírito habita como uma fonte de vida

para saciar a sede de Deus e de paz.

É o Espírito que faz brotar o louvor de Paulo e de Silas,

durante a noite na prisão, como vigília pascal.

É o Espírito que abre o coração do carcereiro à fé

e pede luz e o batismo a Paulo, para se salvar.

É o Espírito de Jesus que leva o carcereiro a lavar as feridas

e a convidar Paulo e Silas para a sua mesa familiar.

 

Há em nós uma luta interior

entre o espírito deste mundo e o Espírito de Deus.

Um diz: aproveita e vence os outros, não olhando a meios,

outro diz: ama e perdoa mesmo que doa a desconfiança

e haja a tentação de vingança e de usar os mesmo meios.

Um diz: não percas tempo na oração e em celebrações religiosas,

o outro diz: para e discerne sobre o que andas a fazer,

escuta a palavra de Deus e confia nesta luz.

 

Senhor Jesus, bendito sejas pelo envio do teu Espírito,

que nos recorda o Evangelho vivo da Páscoa

e nos coloca em missão onde quer que estejamos.

Bendito sejas, Espírito Santo, que respiras em nós

e nos fazes desejar fazer a vontade de Deus.

Aumenta a minha fé e ajuda-me a ser santo,

fiel a Jesus, nosso mestre e salvador.



segunda-feira, maio 26, 2025

 

2ª feira da 6ª semana da Páscoa, S. Filipe Néri (26 maio)

 



O Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho. (cf. Jo 15, 26—16, 4a)

 

Cristo é o centro da história da salvação:

salva-nos pela encarnação e Páscoa de crucificado,

o Espírito Santo dá testemunho d’Ele

e nós devemos também dar testemunho d’Ele.

O Espírito da verdade vai conduzindo a Igreja

através dos tempos e nas diferentes culturas,

vencendo o pecado e o mundanismo

que teima instalar-se na Barca de Pedro.

É nas grandes crises da história

que tem surgido a força e a beleza da santidade.

 

Há preconceitos depreciativos sobre períodos históricos,

povos e culturas, classes sociais e níveis de escolaridade,

mas o Espírito de Deus vai conservando a verdade da fé

e vai mostrando exemplos de santidade e até de martírio

onde menos esperávamos e os nossos preconceitos excluíam.

A globalização deu-nos acesso a lugares longínquos,

assim como a migração nos traz culturas e cultos diversos,

que nos mostram a beleza do ser humano

para além das diferenças de cor, língua e jeito de ser.

Todos temos algo a dar e muito a receber!

 

Louvado sejas, Pai Santo, pelos dons do teu Filho

e do Espírito Santo, que nos servem a salvação

e nos convidam à colaboração na mesma missão.

Bendito sejas, Espírito Santo, que nos fazes memória de Jesus

e nos conduzes na verdade da fé, neste mundo de altos baixos,

e com tantos cruzamentos que nos perturbam o sentido.

Dá-nos o dom da sabedoria e do discernimento.

S. Filipe Néri, testemunho da alegria e da compaixão de Deus,

reza para que sejamos felizes anunciadores do Evangelho

e servos companheiros da juventude que procura a verdade.

 



domingo, maio 25, 2025

 

6º Domingo da Páscoa (25 maio)

 



O Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará 

em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos 

recordará tudo o que Eu vos disse. (cf. Jo 14, 23-29)

 

O Pai ressuscita o Filho

e o Filho pede ao Pai que envie o Espírito Santo

aos seus discípulos, como luz da Igreja.

É este Sopro divino que ilumina a verdade da fé

e anima a comunhão do amor e da paz,

inspirando e revivendo o Evangelho da vida,

proclamado por Jesus nos tempos antigos.

O Espírito faz novas todas as coisas

e faz desta humanidade de seguidores de Jesus,

que fala diversas línguas, sacramento de salvação!

 

A leitura da Palavra de Deus não é conhecimento,

embora necessite de algum estudo

e enquadramento histórico e exegético.

A meditação da Palavra de Deus é expetante,

porque cada vez que se escuta é a mesma e diferente,

de acordo com as moções do Espírito que a ilumina.

O discernimento do rumo da vida é humilde

e necessita de silêncio que ilumina a rotina,

para que não nos acostumemos a andar nas trevas.

Há uma luz divina que é preciso procurar,

para que a vida não seja um acidente e um acaso degradante.

 

Obrigado, ó Pai, por teres ressuscitado Jesus,

o qual matamos como se fosse um malfeitor.

Obrigado, Jesus, por ficares connosco até nos salvares

e pedires ao Pai que nos enviasse o Espírito Santo.

Obrigado, Espírito Santo, porque és luz suave e interior

que nos ensinas no silencio da escuta da fé

e nos recordas tudo o que Jesus nos ensinou.

Bendito sejas, Santíssima Trindade,

que criaste a Igreja,

Corpo de Cristo e comunhão na diversidade,

brotando divino no humano e missão divina,

apesar da imperfeição ainda teimar resistir.

Faz de nós pedras vivas deste mistério de fé e de amor.



sábado, maio 24, 2025

 

Sábado da 5ª semana da Páscoa (24 maio)

 



Se Me perseguiram a Mim, também vos 

perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, 

também guardarão a vossa. (cf. Jo 15, 18-21)

 

Fomos escolhidos para discípulos de Jesus

e participarmos da sua vida e missão.

E como o discípulo não é superior ao Mestre,

mas deve ser como o Mestre,

também a Igreja terá gente que a persegue

e pessoas que acolhem a sua mensagem evangélica.

Não somos chamados a ser do mundo do agradar,

do mundo das aparências, do poder e do sucesso material.

A nossa pátria é o Céu e vida que vivemos uma missão!

 

Pensamos  a Igreja como uma instituição de sucesso:

aceitação mundial, poder moral, grupo em crescimento…

Mas a Igreja é Corpo de Cristo,

e deve anunciar o mesmo Evangelho

e estar disponível para dar sem receber,

servir sem poder, semear sem colher,

perdoar sem se cansar, amar os pecadores…

Nós gostamos de ser como as abelhas

que provam de todas as flores para fazer o seu mel:

sermos cristãos e o seu contrário,

adorar a Deus e ao dinheiro,

fazer uma coisa à luz do dia e outra no apagar dos holofotes.

 

Senhor Jesus, obrigado porque nos escolhestes

e chamas a ser do futuro no presente.

Ajuda-nos a ser fieis ao teu seguimento

e a não querer ser apenas seguidor do messias milagreiro,

aclamado por multidões incontáveis,

ousado a expulsar os vendedores do templo.

Ensina-nos a saciar a nossa fome em Ti

e a nossa sede de sentido no Espírito Santo,

que ilumina a nossa escuta da tua Palavra

e a nossa missão de ser outro Cristo hoje.



sexta-feira, maio 23, 2025

 

6ª feira da 5ª semana da Páscoa (23 maio)

 



Chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer 

tudo o que ouvi a meu Pai. (cf. Jo 15, 12-17)

 

Deus escolheu-nos como amigos e seu Filho também.

Jesus veio como amigo verdadeiro,

disposto a dar a vida por nós para nos salvar.

Os discípulos que escolheu para continuarem a sua missão,

não os escolheu como servos, mas como amigos

e embaixadores do amor eterno, animados pelo Espírito Santo.

Por isso, a Igreja de Jesus Cristo, são os amigos de Jesus,

guiados pelo Espírito Santo, para a glória de Deus Pai.

 

Esta amizade íntima de Jesus com a Igreja é expressa

com linguagem esponsal: Noivo e noiva,

fraternal: irmãos em Cristo,

social: amigos, companheiros e sócios do Verbo Divino;

missionário: embaixadores, arautos, colaboradores de Jesus.

O Espírito Santo não cria clones de Jesus,

mas amigos animados pela fé em Jesus,

em que cada um coloca os seus dons ao serviço da Igreja.

A santidade aponta para o seguimento fiel de Jesus,

mas com nome próprio e situação histórica única.

 

Senhor Jesus, bom amigo que nos escolheste

a fazer parte do grupo de amizade que Te admira e segue,

ajuda-nos a ser dignos deste privilégio único.

Espírito Santo, dá-nos o dom do discernimento,

para, perante os desafios do mundo de hoje,

sabermos ser sinal de Cristo vivo e da sua missão.

Dá-nos a graça de sermos sócios do Verbo Divino,

com a profecia, nova e única, de ser cristão hoje.



quinta-feira, maio 22, 2025

 

5ª feira da 5ª semana da Páscoa, S. Rita de Cássia

 



Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. 

Permanecei no meu amor. (cf. Jo 15, 9-11)

 

Deus é amor permanente e curativo.

O Filho de Deus permanece e dá continuidade a esse amor,

alegrando-se por cumprir a missão de ser a imagem perfeita do Pai.

Jesus, acolhendo-nos como seus discípulos,

gostaria que entrássemos nesta mesma dinâmica

do “assim como” e amassemos com o mesmo amor

e permanecêssemos na mesma comunhão de missão e alegria.

 

A gula de novidades fez-nos ansiedade.

Corre-se com os pés e o carro na estrada,

com o avião nos ares, com o navio nos mares,

com os dedos no digital, com os sonhos no desejo…

não há tempo para permanecer nesta história em movimento!

Tudo fica contagiado pela ansiedade de movimento:

as relações humanas, os meios de produção,

o ritmo de compra e venda, as relações com Deus…

Ser fiel e permanecer soam a estranho, a antigo, a prisão.

 

Bendito sejas Jesus, porque mostras que é possível ser feliz

e ser fiel aos amores do Pai, permanecendo na via da sua missão.

Nem sempre compreendo que posso ser feliz,

despojando-me dos meus caprichos

e seguindo com fidelidade e confiança a Ti, Jesus, nosso Mestre.

Dá-me a tua paz e ajuda-me a permanecer no teu amor,

aproveitando cada acontecimento que me desafia a amar,

a dar razões da minha esperança e da minha fé.

S. Rita de Cássia, esposa e consagrada a Jesus,

ora para que a nossa vida deixe a marca do amor e da santidade.



quarta-feira, maio 21, 2025

 

4ª feira da 5ª semana da Páscoa (21 maio)

 



A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então 

vos tornareis meus discípulos. (cf. Jo 15, 1-8)

 

Jesus é a vide de casta fiel e saborosa na vinha do Senhor.

Ele dá frutos abundantes de misericórdia e de salvação

para todos os que O procuram em todas as estações do ano.

O discípulo une-se ao Mestre tão intimamente,

que é como se fosse um ramo deste tronco enraizado,

cujo sangue é seiva de vida nova a saber a Cristo.

O Pai é o agricultor que poda o que não dá fruto

e ao que dá fruto limpa-o de toda a distração e ruído desnecessário.

Permanecer em Jesus e na sua palavra

é a garantia de dar frutos abundantes de fé e de amor.

 

Muitos de nós contentamo-nos em fazer número na Igreja.

Contamos as rezas e as celebrações,

mas não nos preocupamos com a qualidade de frutos que damos.

Vestimo-nos de católicos praticantes ou não praticantes,

mas não avaliamos a nossa identificação com Cristo

na capacidade de perdoar, de acolher, de rezar, de amar,

de servir o frágil, de bendizer com os sentimentos e as obras a Deus.

É pelo frutos que damos que seremos reconhecidos

discípulos de Jesus ou de outros mestres incógnitos!

 

Bendito sejas, ó Pai, agricultor da nossa fecundidade,

dá-nos o dom da fé e da humildade

para que possas podar e purificar os secos da minha vida.

Bendito sejas, Jesus, verdadeira Vide que gera vida,

ajuda-nos a permanecer em Ti e a guardar a tua palavra,

para que possamos dar frutos de filhos de Deus.

Bendito sejas, Espírito Santo, água viva que rega e alimenta,

purifica-nos das luzes que encandeiam e enganam,

com a urgência do desejo e o medo de perder a oportunidade.

Santíssima Trindade, continuai a trabalhar em mim,

para que possa ser considerado discípulo de Jesus,

pelo testemunho que dou e pela palavra que anuncio.


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