segunda-feira, setembro 15, 2025
2ª feira da 24ª semana do Tempo Comum, Virgem santa Maria das Dores
Estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe… (cf. Jo 19, 25-27)
Jesus pediu aos seus discípulos que O seguissem
e onde quer que Ele estivesse, os discípulos deviam estar também.
Os discípulos fugiram quase todos da paixão de Jesus,
menos sua Mãe, mais umas mulheres e o discípulo predileto.
A maternidade de Maria decorreu na dor;
Simeão profetizou a sua participação no sofrimento de Jesus;
a ansiedade de encontrar o seu Filho em Jerusalém
recordou-lhe que o seu Filho procurava a Casa do Pa;,
ouvir falar de que o seu Filho estava fora de si
foi um espinho na noite escura do seu caminho;
sepultar o seu Filho não foi sepultar a esperança,
por isso, Maria une-se aos discípulos
e reza a ressurreição e o Pentecostes.
Hoje as situações de sofrimento são afastadas logo que possível.
Há quem opte por “estar junto à cruz” da deficiência,
da doença, do moribundo, do desempregado, do pobre….
mas a maioria evita a exposição continuada à dor do outro,
fechando os olhos da indiferença ou entregando a outros o seu cuidado.
A educação dos mais novos é no sentido de esconder a dor e a morte,
de evitar que eles tenham contato com o sofrimento crónico.
Assim se vai formando uma cultura de indiferença,
habituada a uma perfeição ideal que não existe,
que não prepara a vida para as adversidades normais,
próprias e dos outros, mas gera indiferença
e dependência de paliativos.
Senhor Jesus, que aprendeste a obedecer à vontade do Pai
nas adversidades da vida e na paixão acolhida,
ensina-nos a levar a nossa cruz cada dia,
com a esperança que vislumbra a meta da eternidade.
Maria, Senhora das Dores, ensina-nos a participar nas dores de Jesus,
cuidando de quem sofre, rezando pelos pecadores,
participando na sua missão de anuncio do Evangelho,
curando a dor da ofensa com o bálsamo do perdão.
Obrigado, Mãe, por participares nas nossas dores e ansiedades.
Ensina-nos a seguir Jesus até à cruz, como Tu.
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