sexta-feira, setembro 12, 2025

 

6ª feira da 23ª semana do Tempo Comum (12 setembro)

 



Todo o discípulo perfeito deverá ser como o seu 

mestre. (cf. Lc 6, 39-42)

 

Deus é fonte de toda a existência

e modelo a seguir de todo o agir e sentir humano.

Jesus é o Filho de Deus que, feito Filho do Homem,

viveu como imagem perfeita de Deus invisível

na carne que é a nossa, temporal e limitada.

Nele encontramos o discípulo perfeito do Pai,

que na desigualdade do Filho, é igual na fidelidade e no amor.

Em Jesus encontramos o Mestre para sermos filhos de Deus,

misericordiosos, ungidos pelo Espírito Santo

e animados pela mesma missão de salvar a todos.

 

Jesus distingue entre “ser” como o mestre e “fazer” como o mestre.

Fazer como o Mestre seria imita-lo na temporalidade da sua cultura:

falar aramaico, vestir como um judeu da Galileia,

comer a mesma comida, ser carpinteiro, frequentar a sinagoga,

fazer peregrinações ao templo de Jerusalém, ser circuncidado…

Ser como o Mestre é ter os mesmos sentimentos,

a mesma compaixão, a mesma relação com Deus,

o mesmo Espírito, a mesma forma de escutar a Sagrada Escritura

e de interpretar o sinais dos tempos, o mesmo ardor missionário…

 

Jesus, discípulo perfeito do Pai no Céu e na Terra,

unge-nos com o teu Espírito, para que sejamos perfeitos

discípulos que seguem os teus passos e o teu coração.

Liberta-nos da exterioridade da imitação

e ajuda-nos a seguir-Te como caminho, verdade e vida.

Livra-nos da cegueira de pensar que já somos perfeitos

e dá-nos o dom da humildade e da compaixão,

que em vez de julgar e condenar,

reza e quer os acompanhar os irmãos numa paciente e sã conversão.



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