sábado, setembro 06, 2025

 

Sábado da 22ª semana do Tempo Comum (6 setembro)

 



Não lestes o que fez David, quando ele e os seus 

companheiros sentiram fome? (cf. Lc 6, 1-5)

 

O repouso sabático é sagrado, porque vem de Deus,

mas o Filho de Deus, que ama o pobre e necessitado,

é ainda mais sagrado e justifica a exceção à lei,

para salvar e redimir aquele que tem fome e sede de justiça.

A compaixão sobrepõe-se à lei abstrata e sem contexto.

O repouso de Deus é a felicidade das criaturas.

 

A fome é uma emergência a ser atendida

com todos os meios e de forma o menos humilhante possível.

Nada há de mais sagrado do que a vida,

por isso, cuidar da vida é a forma mais espiritual

de dar glória a Deus, porque Deus é o cuidador da vida.

Um dos maiores pecados é a indiferença

daqueles, com barriga cheia, viram a cara ao pobre

e ainda tentam justificar essa atitude,

acusando o pobre de vadio, estrangeiro e pecador.

 

Senhor, repouso sabático que queres ser repouso eterno,

obrigado porque não repousas, cuidando da nossa vida

e gastando-Te para que todos tenhamos vida e vida em abundância.

Bendito sejas, porque nos queres ensinar a amar a todos,

saciando os que têm fome de pão e de dignidade,

globalizando a solidariedade e a partilha.

Ajuda-nos a vencer a fome dos excluídos da mesa da abundância,

libertando-nos do egoísmo e da insensibilidade,

que repousa tranquilo sobre o sofrimento do outro.


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