quinta-feira, setembro 30, 2021

 

5ª feira da 26ª semana do Tempo Comum – S. Jerónimo

 



No entanto, ficai sabendo: Está perto o reino de Deus’. (Cf. Lc 10,1-12)

 

Em Jesus, é Deus que vem ao nosso encontro

e se torna Palavra divina na vida e palavra deste galileu.

Jesus envia aqueles que O seguem, dois a dois,

a anunciar esta boa nova com a vida e a palavra,

despojada de poder, semelhantes a Jesus.

Aqueles que os não querem receber, devem ser respeitados,

mas mesmo assim devem anunciar-lhes o reino de Deus!

 

O cristão dá testemunho da alegria de ter conhecido Jesus.

O testemunho da sua piedade, da sua boa vizinhança,

da sua generosidade, da sua justiça, da sua paz…

manifesta que o reino de Deus lhe está próximo!

O cristão não anuncia para convencer os outros,

mas porque está convencido e lhe brota do coração.

A alegria do Evangelho é a fonte da missão!

 

Bom Pai, que reinas em nós pelo teu Filho e o teu Espírito,

recria-nos comunhão, partilha, justiça e paz no dia a dia.

Faz de nós operários na tua messe, humildes e alegres,

mansos e audazes, discípulos e missionários de Jesus.

Liberta-nos do medo de nadar contra a corrente

e do desânimo dos aparentes poucos frutos

e das muitas resistências e indiferenças.

S. Jerónimo, mestre na Palavra de Deus,

ensina-nos a receber a Palavra como alimento quotidiano.


quarta-feira, setembro 29, 2021

 

4ª feira, S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael (29 setembro)



Verás coisas maiores do que estas. (cf. Jo 1,47-51)

 

O mistério de Deus revela-se na história da salvação.

Jesus é a plenitude do caminho para Deus,

Trono da graça, imensidão do Amor, fidelidade da Aliança.

Vivemos envolvidos em mistério: nós somos mistério,

a criação é um mistério extraordinário a descobrir,

Deus é um mistério que a todo o momento nos surpreende.

Os anjos e toda a realidade para além da morte

são um mistério anunciado e um dia sem tempo contemplado!

 

Os filósofos já faziam a distinção entre o ser e a aparência.

Podemos conhecer o que aparece, o fenómeno,

mas não temos a garantia de poder conhecer o que é, o ser.

O crente chama a esta realidade invisível e boa que nos envolve,

“Quem como Deus”, “Poder de Deus”, “Medicina de Deus”,

personalizada em anjos, misteriosos enviados por Deus!

Este é um mistério que nos traz paz e alimenta a esperança!

 

Senhor, como sois grande, que mistério de amor!

Bendito sejas pelas obras das tuas mãos,

por teu Filho, nosso Irmão,

pelo teu Espírito que nos guia pela mão.

Bendito sejas pelos anjos nos irmãos espirituais,

por Miguel, protetor da Igreja no combate ao mal,

por Rafael, conselheiro que nos cura a existência,

por Gabriel, modelo de missionário e de fidelidade a Deus.


terça-feira, setembro 28, 2021

 

3ª feira da 26ª semana do Tempo Comum

 


Mandou mensageiros à sua frente, a fim de Lhe prepararem hospedagem. (cf. Lc 9,51-56)

 

O Anjo Gabriel foi enviado a preparar Maria como Mãe.

João Batista veio à frente a preparar a vinda do Messias,

por meio do arrependimento e do regresso à Aliança.

O Espírito Santo, perante o Sim de Maria,

preparou Maria para hospedar e à luz o Salvador.

O Anjo preparou José para acolher Maria e seu Filho.

Jesus proclama a Palavra e realiza sinais

para preparar os discípulos para a sua Páscoa.

Missão é preparar hospedagem para Jesus no coração de todos.

 

Os pais são enviados à frente para prepararem,

no coração dos filhos, um lugar para acolherem Jesus.

Os catequistas são enviados às crianças para lhes prepararem

um lugar para Deus, uma amizade com Jesus,

a confiança e o sabor da luz do Espírito que nos guia.

Os sacramentos são graças que purificam e animam

um coração dócil e puro para hospedar e viver Jesus.

A escuta da Palavra é envio e alimento da missão

para partirmos à frente de Jesus a abrir-Lhe a porta da fé.

 

Senhor Jesus, perdoa as vezes em que nos esquecemos

de ir à tua frente a preparar-Te hospedagem no coração de todos.

Perdoa-nos, quando nos impacientamos perante a recusa,

e desistimos ou enveredamos pela violência e o desânimo.

Dá-nos, Senhor, a sabedoria da fidelidade e da persistência,

que sabe ir por outros caminhos, numa criatividade paciente.


segunda-feira, setembro 27, 2021

 

2ª feira da 26ª semana do Tempo Comum – S. Vicente de Paulo

 



Jesus, que lhes conhecia os sentimentos íntimos, tomou uma criança. (cf. Lc 9,46-50)

 

O Grande Filho de Deus, enviado pelo Pai,

fez-se criança para combater o mal e trazer a salvação.

A sua grandeza não se manifesta na altura,

nem na musculatura, mas na doçura do seu coração.

Reina como uma criança que pede amor,

oferece acolhimento, é transparência de sentimentos.

Seguir Jesus é aprender a ser verdadeiro no amor,

humilde na relação, generoso no serviço e no cuidar!

 

A ambição de poder usa o medo, a violência, a acusação,

o dinheiro, a arrogância e a mentira para ser grande.

Gaba-se para humilhar, exalta-se para rebaixar,

grita para não escutar, ataca para se defender,

isola-se para não colaborar, mente para vencer.

Ser por Cristo manifesta-se na forma como vivemos

e cuidamos dos mais frágeis: crianças, doentes,

idosos, deficientes, pobres, migrantes, refugiados…

 

Senhor Jesus, conheces o meu íntimo

e apesar disso me chamaste a ser teu enviado!

Sinto-me frágil no testemunho e agraciado na misericórdia,

como criança que aprende contigo a caminhar.

Às vezes assalta-nos a tentação de ser poder

e, por causa disso, ofendemos o irmão,

reduzindo a vida a uma guerra de dominação.

S. Vicente de Paulo, ensina-nos a ver Jesus nos mais frágeis,

e a servir-los com o mesmo amor e dedicação.


domingo, setembro 26, 2021

 

26º Domingo do Tempo Comum – Dia Mundial do Migrante e do Refugiado

 



Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que creem em Mim. (cf. Mc 9,38-43.45.47-48)

 

Somos missão de Cristo ou contra Cristo.

O anúncio do Evangelho e o bom testemunho,

atraem para a sua Igreja, despertam sede de Deus.

Mas o mau testemunho escandaliza,

porque desacredita aquele que se diz seguidor de Cristo

e afasta da sua Igreja aquele cuja fé é ainda frágil.

Somos mediação de Cristo ou alergia a Cristo!

 

Os escândalos sexuais e económicos de cristãos,

sejam eles ministros ordenados, consagrados ou leigos,

afastam muitos da Igreja, desiludidos com a incoerência,

com a falta de correspondência entre o que se prega e o que se vive.

Pelo contrário, o testemunho de santidade e de justiça de cristãos,

cria simpatia pela Igreja, desperta inquietações de fé

e desejo de conhecer melhor pessoas boas que fazem a diferença!

 

Senhor Jesus, transparência do Pai, Aliança encarnada,

perdoa o meu descuido no seguimento,

a minha incoerência entre o que prego e o que vivo.

Espírito Santo, ajuda-nos a discernir palavras e opções,

para que não nos deixemos tentar pelo sucesso fácil,

pelo prazer momentâneo e pelo poder fugaz.

Dai-nos um coração bom e fiel ao teu Evangelho,

para que a nossa vida atraia para a tua Igreja.


sábado, setembro 25, 2021

 

Sábado da 25ª semana do Tempo Comum

 


Não compreendiam aquelas palavras; eram misteriosas para eles. (cf. Lc 9,43b-45)

 

Deus é um mistério a acolher e a confiar.

Mais do que palavras a compreender,

é a surpresa dum caminho de fidelidade e amor,

como investimento de felicidade e eternidade.

A oferta da vida de Jesus é a prova de fogo,

que todos os que acreditamos em Jesus

somos chamados a seguir e a abraçar!

 

O mistério do sofrimento do justo é difícil de entender.

Compreendemos o sofrimento e a morte como castigo,

mas custa-nos a compreende-lo nas pessoas boas,

úteis à sociedade, santas na fé e no testemunho de vida.

Mas quando paramos para pensar compreendemos

que a fidelidade no amor, aprende-se no sofrimento.

O cuidar dum bebé, doente ou idoso dependente,

supõe muita entrega, esquecimento de si, amor que dói!

 

Senhor Jesus, admiro o teu amor e misericórdia,

que resplandece na fidelidade duma fria e solitária cruz,

mas quando se trata de ser eu a sofrer uma injustiça,

custa-me a perdoar e a continuar a amar quem me ofendeu.

Ensina-me a ser cisterna acolhedora da graça

e fonte generosa na partilha, mesmo que não haja gratidão!

Espírito Santo, ajuda-nos a compreender a Cruz cristã!


sexta-feira, setembro 24, 2021

 

6ª feira da 25ª semana do tempo Comum

 


O Filho do homem tem de sofrer muito. (cf. Lc 9,18-22)

 

A glória de Deus é aliança eterna.

E quem ama sofre: sofre por compaixão,

por incompreensão, por rejeição, por não correspondência…

O Filho de Deus é a manifestação da glória do Pai,

resplandecente de amor, fragilidade visível,

Messias, Servo sofredor, mansidão triunfante!

É um mistério que se compreende no seguimento!

 

A indiferença individualista é fria e míope.

Constrói um palácio, onde vive orgulhosamente só.

Sofre por não amar nem ser amado

e reveste-se de agressividade.

A compaixão faz do outro o seu coração,

sofre por ver sofrer e investe em fazer o outro feliz.

E amar quando não se é amado, é duro,

mas alarga a mesquinhes dum coração-mercado!

 

Bom Senhor, glória do Amor incondicional,

que jorra paz, como fonte no meio do gelo,

fortalece a nossa confiança no caminho do amor,

mesmo que doa e sangrem os pés no caminho.

Vacina-nos contra o vírus da indiferença

e do medo de amar sem ser correspondido.

Faz, Senhor, o nosso coração semelhante ao Vosso!


quinta-feira, setembro 23, 2021

 

5ª feira da 25ª semana do Tempo Comum – S. Pio de Pietrelcina

 



E procurava ver Jesus. (cf. Lc 9,7-9)

 

Deus é um mistério que se revela pela palavra e pela criação.

E quando O buscávamos no Céu inacessível,

Ele revela-se na surpresa dum Nazareno!

Querer vê-Lo como simples humano, como Herodes,

é vê-Lo sem O conhecer no seu ser e missão,

porque o mistério de uma pessoa só se conhece com o coração!

 

A maioria das pessoas só ouviu falar de Jesus.

O que conhecem de Jesus é uma catequese de fórmulas ou desenhos,

uma liturgia de obrigação, funerais, batizados e casamentos,

mandamentos e proibições, filmes e romances históricos,

procissões, tradições, santuários e promessas de aflição.

Veem Jesus na arte turística e na peregrinação,

no papa ou nas notícias de pecados da Igreja,

mas já alguma vez se encontraram com Ele no seu caminho?

 

Senhor Jesus, obrigado porque andas à nossa procura,

neste esconde-esconde em que Te revelas.

Desculpa as vezes em que, de forma superficial e ritual,

arrumo a minha relação contigo nuns minutos restritos,

para viver a minha vida a partir de mim mesmo.

S. Pio de Pietrelcina, identificado com Cristo até à paixão,

ajuda-nos a conhecer e a amar Cristo como tu amaste.


quarta-feira, setembro 22, 2021

 

4ª feira da 25ª semana do Tempo Comum


Não leveis nada para o caminho. (cf. Lc 9,1-6)

 

O Verbo Divino é o caminho despojado.

O que vemos é pobreza e simplicidade,

mas o que recebemos é graça e salvação!

Jesus é um pedinte que pede hospitalidade,

mas quando O acolhemos traz a salvação à nossa casa.

Os seus discípulos estão chamados a ser como Ele:

leves de coisas e ricos de fé e amor de Cristo.

 

Para os países em desenvolvimento,

a tentação é levar coisas em vez de levar Cristo.

E muitas vezes, em nome da pobreza económica do país,

o missionário enche-se de coisas na missão.

Cria-se assim uma identidade do missionário,

que tem tudo, que só dá e nada pede nem recebe.

É difícil o equilíbrio entre o necessário para viver

e o brilho do consumismo que podemos levar!

 

Senhor, pobreza que nos enriquece a todos,

ajuda-nos a ser livres e leves pelo caminho,

humildes para acolher a hospitalidade e escutar.

Liberta-nos da insegurança que nos sobrecarrega de coisas,

e nos faz andar sobrecarregados, sem tempo para o essencial.

Ensina-nos o caminho difícil de entender a tua missão:

acolher a graça para a dar, despojar-se para receber,

ser pedinte para testemunhar a fé em Cristo Jesus!


terça-feira, setembro 21, 2021

 

3ª feira, S. Mateus, apóstolo e evangelista

 



Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, com muitos publicanos e pecadores. (cf. Mt 9,9-13)

 

Jesus chama Mateus para que Jesus possa entrar na sua casa.

Agora é a casa da misericórdia, o areópago da evangelização,

o hospital de campanha onde Jesus cura os seus doentes.

Mateus, uma vez evangelizado, torna-se um evangelizador,

trazendo Jesus para sua casa, pois quer aprender,

e convidando os publicanos e pecadores, pois os quer salvar.

Assim, envolve toda a sua família neste chamamento

e deixa-nos o Evangelho escrito

para que continuemos a frequentar a sua casa.

 

A privatização da fé tira-lhe a dimensão social.

Tudo se passa no íntimo do coração

e no escondido da sua participação na Igreja.

Até se pode rezar individualmente,

mas há algum pudor em rezar em família.

Até se pode ir à missa ou fazer uma visita ao Santíssimo,

mas evita-se falar da fé e valores no trabalho,

ou convidar alguém para um encontro de oração

ou de meditação bíblica em sua casa.

 

Senhor, obrigado porque vens ao nosso encontro

para nos chamar a seguir-Te e a acolher-Te em nossa casa.

S. Mateus, publicano chamado a ser apóstolo,

ajuda-nos a tornar o nosso Batismo missionário.

Obrigado, Mateus, pelo testemunho escrito da tua fé,

torna-nos leitores habituais, discípulos do mesmo Mestre.

Ensina-nos a fazer da nossa casa um espaço de evangelização.


segunda-feira, setembro 20, 2021

 

2ª feira da 25ª semana do Tempo Comum – S. André Kim e companheiros

 



Tende cuidado com a maneira como ouvis. (cf. Lc 8,16-18)

 

A Palavra de Deus é semente que quer germinar.

Escutar supõe silêncio, intimidade, espera,

contemplação, diálogo de interpelação,

seguimento, interiorização e missão.

Ter cuidado com a maneira como ouvimos,

é aprender a rezar, a fazer silêncio, a contemplar,

a creditar que Deus me fala hoje

por meio de palavras já conhecidas.

 

Há pessoas que escutam uma palavra e, sem deixar terminar,

já estão a responder, não àquilo que foi perguntado,

mas àquilo que pensou que o outro ia dizer.

Há outras pessoas que estão a falar com alguém

e ao mesmo tempo estão a responder a mensagens

que vão surgindo no telemóvel, manifestando assim desinteresse.

Outros vão seguindo um programa de televisão ou uma leitura

e vão respondendo, “sim, sim”, sem nada escutar.

Escutar como quem dialoga no ruído duma esplanada,

é cumprir calendário, passatempo vazio.

 

Senhor, dá-me ouvidos de discípulo e silêncio que escuta,

pois eu quero aprender contigo a arte de viver e amar.

Perdoa as vezes em que estou a ler sem escutar,

a papaguear orações, a escutar com o pensamento a voar,

a meditar com pressa para terminar,

a escutar a Palavra esforçando-me por a neutralizar.

S. André Kim e companheiros mártires da Coreia,

intercedei para que sejamos ouvintes que deem frutos de vida!


domingo, setembro 19, 2021

 

2º Domingo do Tempo Comum

 



Que discutíeis no caminho? (cf. Mc 9,30-37)

 

A Palavra de Deus é interpelação de vida.

Quando o diálogo dá lugar à discussão,

guerra de palavras gritadas para se imporem,

o Senhor interroga-nos sobre quais os assuntos de divisão.

Jesus segue pelo caminho da oferta de vida,

do servir para reinar, da não-violência para vencer!

 

Às vezes, dá-nos vontade de ficar calados,

envergonhados dos pretextos mesquinhos

que usamos para mostrar quem manda!

Quais sãos os assuntos de discussão no casal?

Sobre o que se discute entre irmãos e vizinhos?

Sobre o que se discute na política e no desporto?

Quase sempre é quem é o maior, quem manda!

 

Senhor Jesus, aliança do Céu e da terra,

ajuda-me a ser simplicidade, livre e generosa,

para que não perca tempo nem energias

em lutas de poder e gritarias agressivas.

Faz de cada um de nós teus discípulos,

na arte de servir e de amar, de perdoar e reconciliar,

de dialogar e construir a paz!


sábado, setembro 18, 2021

 

Sábado da 24ª semana do Tempo Comum

 


Sentem-se sufocados e não chegam a amadurecer. (cf. Lc 8,4-15)

 

Deus criou todas as coisas e viu que eram boas.

Criou a liberdade e a opção entre o bem e o mal,

e deu responsabilidade ao ser humano pelas opções tomadas.

O ser humano tornou-se um campo semeado por Deus

ou por outros ideais que tolhem a liberdade.

Muitos, com pressa de serem felizes e medo de escolher,

deixam tudo crescer e ficam sufocados, entre desejos e prazeres.

 

Vivemos numa cultura do passatempo e entulho de propostas.

Tudo parece personalizado, mesmo se estandardizado e massificado.

Para estarem entretidos, habituam-se os filhos a usar jogos,

a ver filmes de youtubers ou a passear em redes sociais,

que vão criando clones duma cultura do imediato e do consumo.

Com esta dose educacional, muitos sentem-se sufocados,

incapazes de pensar e decidir, imaturos e sem capacidade de doar-se.

 

Senhor, Semeador de liberdade e alegria de servir o bem comum,

continua a semear na minha vida discernimento e vontade,

para ser uma bênção para todos os que estão à minha volta.

Ajuda-me a ter coragem para retirar da minha dieta diária

tudo aquilo que engorda o egoísmo e cega a fraternidade.

Espírito Santo, liberta-nos da escravidão do prazer fácil e imediato,

que nos eclipsa a esperança e o equilíbrio do horizonte.


sexta-feira, setembro 17, 2021

 

6ª feira da 24ª semana do Tempo Comum

 


Acompanhavam-n’O os Doze, bem como algumas mulheres que tinham sido curadas. (cf. Lc 8,1-3)

 

Jesus é uma comunhão aberta a todos os que O seguem.

No grupo de discípulos, estão homens e mulheres,

que O seguem com ouvidos de discípulos

e O testemunham com o mesmo zelo e coragem.

Em Cristo, somos uma nova criatura, homens e mulheres,

judeus e gregos, todos curados das nossas doenças e pecados.

 

O lugar da mulher na Igreja é maioritário.

Independentemente da questão dos ministérios ordenados,

a Igreja tem serviços, catequese e evangelização

com um rosto maioritariamente feminino.

A transmissão da fé nas famílias é também quase só feito

pela mulher, com a sua prática de fé e oração.

 

Senhor Jesus, obrigado pelo dom de cada membro da Igreja:

as crianças, os jovens, os casais, os idosos, os homens e mulheres,

os nacionais e estrangeiros, os deficientes,

os pouco e muito praticantes, os buscadores de fé…

Obrigado pelo contributo infatigável e silencioso das mulheres,

discípulas audazes e disponíveis a servir e evangelizar.


quinta-feira, setembro 16, 2021

 

5ª feira da 24ª semana do Tempo Comum – S. Cornélio e S. Cipriano

 



Vês esta mulher? (cf. Lc 7,36-50)

 

Deus vê sempre com olhar de Pai, Irmão, Hóspede.

Há bons e maus filhos, irmãos interessados ou indiferentes,

templos bem cuidados e sujos e descuidados.

Quando nos fixamos nos defeitos, deixamos de ver o sujeito,

perdemos o olhar de pastor amigo e de pedagogo esperançado.

O fariseu viu uma pecadora, Jesus viu uma mulher penitente

que chora por arrependimento e pede perdão e acolhimento!

 

O preconceito não vê pessoas concretas,

vê apenas categorias de pessoas: os homens, as mulheres,

os desta raça, os deste país ou continente, os ciganos,

os católicos, os evangélicos, os islâmicos, os judeus,

os políticos, os jovens, os padres, as freiras…

Jesus convida-nos “ver esta mulher”,

não as mulheres, nem as prostitutas em geral!

 

Senhor Jesus, obrigado porque olhas mais

para os impulsos de amor do que para as fraquezas do pecado.

Liberta-nos do preconceito que condiciona o conhecimento

e ajuda-nos a reconhecer que cada pessoa é única

e a ama-la na sua diferença e riqueza escondida.

S. Cornélio e S. Cipriano, papa e bispo mártires,

intercedei para que vivamos em permanente estado de conversão.


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