segunda-feira, janeiro 31, 2022

 

2ª feira da 4ª semana do Tempo Comum, S. João Bosco, Semana do Consagrado

 



Vai para casa, para junto dos teus, conta-lhes tudo 

o que o Senhor te fez. (cf. Mc 5,1-20)

 

Jesus vem pôr ordem na desordem social.

Ao que anda só, violento, que se autodestrói,

Jesus liberta-o do mal e manda-o ser sociável e pacífico,

manda-o dar testemunho desta vida nova, em família.

E à legião causadora de dependências,

à cegueira do individualismo que se autoflagela,

Jesus manda-os para o mar do mal, afogados em si.

Este homem liberto segue Jesus indo para a sua casa!

 

O medo de estar só conflita com o medo de perder a liberdade,

quando se compromete em amizade com alguém.

Os amigos descentra-nos de nós mesmos,

exigem presença, abertura, diálogo, dedicação.

Por isso, muitos preferem ter uma animal de estimação,

a ter o incómodo de partilhar a vida com alguém,

de ter de cuidar de um filho que nos chama a horas impróprias.

Só na relação podemos cresce em capacidade de amar,

em aprendizagem de diálogo, em respeito pelo outro,

em mansidão de coração e de perdão.

 

Senhor, que vieste à nossa casa para nos falar do Pai,

ajuda-nos a acolher-Te e a aprender contigo a viver em família.

Ensina-nos nesta pandemia a reaprender a estar em casa,

sem buscar a solidão e a evasão das relações

com os que estão próximos e nos desafiam a crescer.

Liberta-nos do egoísmo e do individualismo,

do viver para nós mesmos, de enchermos o vazio

com o ruído e o passatempo, o trabalho e o jogo.

S. João Bosco, pedagogia de amor para com os jovens,

ajuda-nos a usar a mesma receita com os jovens em dificuldade.


domingo, janeiro 30, 2022

 

4º Domingo do Tempo Comum, Semana do Consagrado

 



Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu 

caminho. (cf. Lc 4,21-30)

 

Deus é amor, fidelidade e misericórdia.

O seu Filho e o Espírito Santo passam no meio de nós,

tocam-nos com a esperança e semeiam o amor,

e, apesar da recusa, seguem o seu caminho redentor!

O Amor é paciente, não se irrita nem desiste,

tudo desculpa, tudo espera, tudo suporta!

E quando a cidade O quer expulsar e matar,

oferece a sua vida para nos salvar,

ficando connosco até a todos nos salvar!

 

O ridículo é hoje a grande arma de pressão social.

As redes sociais e a comunicação em geral,

expõe as fragilidades, que todos temos,

e ridiculariza a pessoa, acusando-a

e tentando matar a sua boa imagem.

Perante este “ficar sem cara para aparecer”,

muitos abdicam das suas convicções de fé,

de ética, ideológicas, de compromissos e até profissionais.

Facilmente se abdica de seguir o seu caminho

e se torna invertebrado, marionete do “agora é assim”!

 

Senhor, os teus passos são silenciosos e respeitosos,

mas continuas a seguir o teu caminho no meio de nós.

Obrigado porque não desistes de ser o Emanuel!

Obrigado pelos sacramentos, canais da tua graça!

Espírito Santo, dá-nos a firmeza duma vida profética,

capaz de fazer a diferença e ser fiel à tua Voz.

Ajuda-nos a ser consagrados por amor

e a seguir o teu Caminho, sem desânimo nem medo.


sábado, janeiro 29, 2022

 

Sábado da 3ª semana do Tempo Comum, S. José Freinademetz, Semana do Consagrado

 



Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos à outra 

margem do lago». (cf. Mc 4,35-41)

 

O Pai disse ao Filho: “passemos à outra margem das trevas”.

E a eternidade habitou no tempo, o Amor aqueceu o egoísmo,

o Sim veio curar o Não e o círculo fechado fez-se caminho.

Jesus disse aos discípulos: “passemos à outra margem da eternidade,

naveguemos nas águas da insegurança e da humildade

com a barca da confiança e da missão,

porque Eu estou sempre convosco, mesmo quando pareço dormir”!

 

Esta pandemia fez tremer as nossas seguranças.

Parece que os nossos planos só acontecem quando o vírus quiser.

O ideal da novidade e da aventura também está infetado.

Agora ansiamos pelo “normal”, previsível e manobrável.

Este vírus também atingiu a fé em Deus “que parece dormir”,

atingiu a prática religiosa comunitária, a formação,

a catequese, a missão, o serviço da caridade, o voluntariado…

Tudo está em crise, tudo está em mudança e em insegurança!

 

Senhor Jesus, que passastes para a nossa margem,

obrigado porque caminhas connosco

e sofres connosco a tempestade que faz a tua Barca balançar!

O medo de perecer faz-nos murmurar e a confiança tremer,

pois nos sentimos impotentes perante tanta coisa para consertar.

Que aventura ousar passar para a outra margem da santidade,

que incómodo sentir o silêncio e a solidão,

que loucura evangelizar quem não parece ter vontade de mudar!

Mas estamos aqui, como o missionário S. José Freinademetez,

dispostos a sair das nossas montanhas aprazíveis do conhecido,

a partir para a outra margem da missão, com desejo de aprender

a linguagem do amor e o testemunho fraterno evangelizador.


sexta-feira, janeiro 28, 2022

 

6ª feira da 3ª semana do Tempo Comum, S. Tomás de Aquino, Semana do Consagrado



O reino de Deus é como um homem que lançou a 

semente à terra. (cf. Mc 4,26-34)

 

Deus lançou à terra a semente da sua Palavra e nasceu Aliança.

O Reino de Deus foi abafado pelo reino da maldade,

e Deus enviou profetas a mondar as ervas daninhas.

Por fim, enviou o seu Filho como semente à terra,

que nasceu, brotou e deu frutos de fidelidade e misericórdia.

Desta Árvore da Vida brotam sementes puras e boas,

que florescem filhos de Deus e fecundam fraternidade e paz.

Quem nasceu e se alimenta desta Árvore da Vida,

torna-se semeador do Reino de Deus, mostarda amadurecida.

 

Cada vida é uma sementeira desapercebida.

A nossa vida semeia egoísmo e jogo solitário,

num ócio estéril, passatempo de fuga,

indiferença ao próximo, busca de prazer próprio.

Mas a nossa vida, enxertada na Árvore da Vida,

semeia entrega e paz, servindo o bem comum,

compensando fragilidades, testemunhando perdão,

buscando um mundo melhor para todos.

Uns alimentam-se e divulgam sementes de consumismo,

outros assimilam e testemunham o Evangelho vivo.

 

Senhor, semeador de vida e liberdade benéfica,

continua a semear a tua Palavra na nossa vida.

Espírito Santo, sabedoria do bom semeador,

prossegue em nós esta missão de saber discernir a semente,

de identificar o que brota, de cuidar o que cresce de bom.

Faz da vida consagrada sementeira do Reino de Deus,

pelo testemunho evangélico de uma vida cristificada,

que serve com alegria e conjuga a vida com esperança e santidade.

S. Tomás de Aquino, reza para que sejamos peregrinos de Deus


quinta-feira, janeiro 27, 2022

 

5ª feira da 3ª semana do Tempo Comum, Semana do Consagrado

 



Quem traz uma lâmpada para a pôr debaixo do 

alqueire ou debaixo da cama? (cf. Mc 4,21-25)

 

Jesus é a estrela do Oriente que brilha para guiar.

Ele é a luz do mundo que vence as trevas do mal.

Chama discípulos e ateia-lhes a sua chama,

para que sejam lâmpadas acesas por esta Luz

e levem esta Luz a toda a criatura, pregando o seu Evangelho.

Ser batizado é ser iluminado por Cristo

e a Luz não é para esconder, mas para iluminar!

 

Há muito batismo reduzido à veste desse dia,

ao registo fotográfico, à cédula do sacramento.

Faz parte do curriculum, mas foi guardado no esquecimento,

uma semente por brotar, uma lâmpada por alimentar,

um tesouro guardado, palavras a desafinar.

Mas Deus nunca retira a bênção e a unção,

por isso há lugar para renovar a fé,

para Confirmar o Batismo, para escutar o Evangelho,

para pedir perdão e voltar a comungar,

para ser luz do mundo com a missão de semear lâmpadas!

 

Senhor, Luz do mundo, que nos queres ajudar a ver a verdade,

ateia a nossa vida com o teu Fogo de amor e de missão,

e faz que sejamos, de verdade, luz que vive e aponta para a Luz.

Ilumina com a luz da fé os jovens

para que possam descobrir a sua vocação

e responder com generosidade e fidelidade ao teu chamamento.

Dá-nos a coragem de sermos lâmpada acesa em Ti

e colocada no candelabro do testemunho e da missão.


quarta-feira, janeiro 26, 2022

 

4ª feira, S. Timóteo e S. Tito, Semana do Consagrado, dia de oração pela paz entre a Rússia e a Ucrânia

 



A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. (cf. L c 10,1-9)

 

O projeto de Deus é grande: Ele quer salvar a todos!

O seu Espírito e o seu Filho semeiam no coração de todos.

Uns respondem indiferença, outros entusiasmo passageiro,

outros adesão pouco definida, outros fruto abundante.

A seara é grande e os trabalhadores são poucos

por isso deixemos de ser meros consumidores da Palavra e de graças

e passemos a ser semeadores e cuidadores,

enviados a continuar a Sua missão de tudo fazermos

para que ninguém se perca!

 

A seara é grande, mas faltam pastores que conduzam a sua Igreja.

A seara é grande e faltam cristãos que testemunhem a Boa Nova do Reino.

A seara é grande, mas faltam empresários e políticos

que defendam valores de justiça e paz na sociedade.

A seara é grande, mas faltam famílias que rezem

e introduzam os mais novos na fé, na esperança e no amor a todos.

Todos nos devemos interessar em trabalhar nesta seara grande do Senhor!

 

Senhor, Coração de Pai e de Filho, preocupado por não nos perder,

obrigado por tanto amor, por dares a vida para nos salvar.

Perdoa a nossa passividade e indiferença a tantos campos por cultivar,

a tanta injustiça instalada e a tanta guerra a fermentar.

Senhor, dá-nos o teu Espírito de paz e de diálogo,

para que a ambição de poder não destrua a fraternidade dos povos.

S. Timóteo e S. Tito, zelosos colaboradores de Paulo na evangelização,

intercedei para que sejamos bons trabalhadores na seara do Senhor!


terça-feira, janeiro 25, 2022

 

3ª feira, Conversão de S. Paulo, 8º Dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos

 



Pregai o Evangelho a toda a criatura. (cf. Mc 16,15-18)

 

A Palavra de Deus veio ao mundo,

para que acolhida no Espírito Santo

e encarnada no seio de Maria,

fosse proclamada por Jesus de Nazaré,

oferecida na cruz e ressuscitada Emanuel.

Os discípulos de Jesus, guiados pelo Espírito,

têm a missão de pregar o Evangelho a toda a criatura.

Não evangelizar, é deixar de ser cristão!

 

O que é pregar o Evangelho a toda a criatura?

É dar testemunho alegre do seguimento de Jesus,

pela fidelidade na oração, pelo compromisso na Igreja,

pela justiça na sociedade, pelo cuidado dos mais frágeis,

pelo diálogo e perdão na relação, pela humildade e esperança.

É sair de nós mesmos, falando bem de Jesus

nas conversas banais, nas tertúlias de convicção,

nos meios de comunicação e nas redes sociais…

É acima de tudo acolhimento e respeito pelo outro!

 

Senhor Jesus, que como a Paulo nos chamaste a anunciar-Te,

dá-nos uma verdadeira conversão e abre-nos à missão.

Desculpa as vezes em que Te perseguimos,

pelo mau testemunho que demos,

pela incoerência entre o que pregámos e vivemos.

S. Paulo, zeloso discípulo e apóstolo de Jesus,

intercede por nós, para que sejamos uma Igreja unida,

em permanente conversão e em incansável evangelização!


segunda-feira, janeiro 24, 2022

 

2ª feira da 3ª semana do Tempo Comum – S. Francisco de Sales, 7º Dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos

 



Se uma casa estiver dividida contra si mesma, essa casa não pode aguentar-se. (cf. Mc 3,22-30)

 

A força de Deus Trindade é o seu amor, a sua unidade.

Por isso, o Nome de Deus é Fidelidade, Graça e Misericórdia!

O Pai diz ao Filho: “Tu és o meu Filho muito amado”.

O Filho diz ao Pai: “Eis-me aqui para fazer a Tua vontade”.

O Espírito diz ao Pai e ao Filho: “Eis-me aqui, podeis enviar-me”!

É por isso, que uma Igreja ou família dividida não pode aguentar-se!

 

A divisão retira força a qualquer associação de pessoas.

É como um cancro que vai destruindo por dentro.

A divisão é uma possessão demoníaca que faz guerra,

cria violência, vive da ofensa e da acusação,

e em vez do diálogo procura a murmuração e a destruição do outro.

Uma casa dividida gera infelicidade e insegurança,

e os mais fracos são os mais atingidos pela divisão.

 

Senhor, a Tua comunhão e fidelidade desafia-nos a viver unidos,

a investir no amor, a buscar o remédio no perdão!

Sofres por nos veres divididos entre o amor de Ti e dos irmãos

e o narcisismo egoísta, que só pensa no reino do eu!

Sofres por nos veres desunidos na missão de cristãos,

a gritar “nós é que somos bons discípulos, a nossa igreja é que é!”,

o que nos impede uma verdadeira conversão e a missão!

S. Francisco de Sales, pastor fiel do seu rebanho,

reza pela unidade dos cristãos, das famílias e da sociedade!


domingo, janeiro 23, 2022

 

3º Domingo do Tempo Comum – Domingo da Palavra de Deus, 6º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos

 



Ao abrir o livro, encontrou a passagem em que 

estava escrito. (cf. Lc 1,1-4; 4,14-21)

 

Jesus, ungido pelo Espírito, encontrou-se na Palavra profética.

Ele é o Livro aberto, a Palavra de Deus encarnada,

que programa e conduz a nossa vida à paz e à comunhão.

“O Verbo era a Luz verdadeira,

que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.” (Jo 1,9)

 “E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco.” (Jo 1,14)

Cada vez que abrimos o livro, escutamos a sua Palavra!

 

Na Eucaristia somos convidados a alimentar-nos em duas mesas:

a mesa da Palavra e a Mesa do Pão e do Vinho.

As duas mesas servem-nos o Corpo de Cristo vivo,

que alimenta a Igreja e a guia na caridade e na missão.

Em cada sacramento há sempre um sinal sacramental

e uma Palavra de Deus que ilumina,

anima e esclarece o sacramento recebido.  

A forma privilegiada de Deus nos falar

é abrirmos, lermos, meditarmos e vivermos o Evangelho!

 

Senhor, Palavra pronunciada pelo Pai e esclarecida pelo Espírito,

obrigado porque encarnaste no seio de Maria

e Te fizeste Palavra viva, acessível e inteligível.

Dá-nos ouvidos de discípulo cada vez que vamos à Eucaristia,

boca de profeta cada vez que proclamamos a tua Palavra,

pés de apóstolo cada vez que vivemos o quotidiano

e Te apresentamos como alternativa redentora.

Ilumina os nossos passos com a tua Palavra

e faz de nós cristãos de palavras e de obras.


sábado, janeiro 22, 2022

 

Sábado da 2ª semana do Tempo Comum – S. Vicente, diácono, 5º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos

 



E de novo acorreu tanta gente, que eles nem sequer podiam comer. (cf. Mc 3,20-21)

 

O amor verdadeiro envolve, prioriza, faz esquecer-se de si,

das necessidades básicas, como a fome e o descanso.

Deus é um Pai, um Irmão, um Coração fora de si,

totalmente descentrado de si, totalmente concentrado em salvar.

O alimento de Jesus é fazer a vontade do Pai

e a vontade do Pai é que nenhum dos seus filhos se perca.

Jesus não tem a missão de se autocomprazer, mas de salvar,

por isso cada dia é um pré-anúncio da sua oferta na cruz.

 

Esta pandemia revelou muita gente fora de si,

totalmente dedicada em cuidar e salvar doentes e solidões.

Muitos passam fome de família, de amigos e de descanso,

arriscando a própria vida, para salvar vidas.

É por amor, que muitos pais passam fome duma noite bem dormida,

para cuidar e acudir ao bebé que chora sem saber dizer porque.

É por amor que muitos voluntários e consagrados

passam fome de tranquilidade e de vida regular,

para atender as pessoas, crianças abandonadas, deficientes,

doentes, idosas, refugiadas! São pessoas que vivem fora de si!

 

Senhor, amor incansável que nos buscas e acolhes,

procurando curar-nos de egoísmo que nos fecha dentro de nós.

Ajuda-nos a ser bombeiros do imprevisto

e médicos da emergência, atentos aos gemidos

dos que, fora de horas e do previsto, nos batem à porta.

Liberta-nos da vida cómoda, cega e surda,

que nos fecha sobre nós e nos impede de ser missão.

S. Vicente, diácono e mártir fiel,

intercede para que a Igreja viva em saída,

totalmente virada para Deus e para os irmãos!


sexta-feira, janeiro 21, 2022

 

6ª feira da 2ª semana do Tempo Comum - S. Inês, 4º dia do Oitavário de Orações pela Unidade da Igreja

 



Jesus subiu a um monte. Chamou à sua presença 

aqueles que entendeu e eles aproximaram-se. (cf. Mc 3,13-19)

 

O Filho de Deus desceu à planície da humanidade,

para chamar a humanidade a subir ao monte da santidade.

O monte é a proximidade de Deus, a comunhão de vontades,

numa escuta e diálogo, que sintoniza na mesma missão.

Jesus chama os que o Pai chama, pois a vocação também é missão.

Ao aproximarem-se de Jesus, os apóstolos sobem ao monte,

para estarem com Jesus e serem enviados em missão.

Não se trata da busca de poder dos discípulos,

mas da busca da vontade de Deus e seguimento de Jesus.

 

A vocação não é fruto de um capricho pessoal,

nem a busca de uma profissão com saída e retorno,

nem a fuga de situações complexas e traumáticas.

Primeiro tem que se ser discípulo de Jesus,

depois tem que se sentir chamado a determinada missão,

e, por fim, deve-se subir ao monte com Jesus

para entrar na sua intimidade e saber como assumir esta missão.

A vocação na Igreja é um mistério de fé e de seguimento.

 

Senhor Jesus, obrigado porque entendestes chamar-me

pelo meu nome, para estar contigo e ser enviado em teu Nome.

Perdoa as vezes em que me esqueço de subir ao monte da oração,

não busco a tua comunhão ou me desvio da tua missão.

Ajuda-nos a ser discípulos teus, nesta peregrinação sagrada,

que sobe ao monte e desce à planície da missão,

numa fidelidade ao Evangelho e paixão pela humanidade.

S. Inês, virgem e mártir, intercede pelos nossos jovens,

para que também eles saibam dar o seu sim à sua vocação!


quinta-feira, janeiro 20, 2022

 

5ª feira da 2ª semana do Tempo Comum - S. Sebastião, 3º Dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristão

 


Disse então aos seus discípulos que Lhe 

preparassem uma barca, para que a multidão não 

O apertasse. (cf. Mc 3,7-12)

 

A proximidade de Jesus traz-nos saúde e vida.

Atrai multidões que querem tocar-Lhe e escutar a sua voz.

Jesus quer ser seguido, não apertado,

pois a multidão age por ambição e medo de não ser curado,

por isso só pensa em si e no seu problema.

A Igreja é esta barca que leva Cristo ao mundo,

cria espaço para o despertar da fé pessoal,

apresenta-nos Cristo pelos sinais sacramentais.

 

Apertar Jesus é rezar apenas na 1ª pessoa do singular,

ser parte da multidão sem se sentir membro de um corpo,

tentar amar Jesus sem amar o próximo como irmão.

Apertar Jesus é recusar-se a viver em Igreja,

nesta contemplação da barca que os discípulos prepararam,

a partir da qual Jesus nos cura com os sinais sacramentais,

nos alimenta a fé com a sua Palavra e nos faz família unida

e reunida no amor de Cristo, como pescadores de sentido.

 

Senhor Jesus, a barca que Te preparámos não é perfeita,

mas é o que temos e Tu escolheste entrar e navegar.

Ter-Te na nossa barca é um apelo permanente

em conserva-la limpa, bem cuidada e bela,

pois nela navega o nosso Salvador e Senhor.

Perdoa as vezes em que, por egoísmo, Te apertamos,

para Te colocarmos ao nosso serviço

e nos escusarmos do cuidado e abertura ao irmão.

Ajuda-nos a ser Igreja unida nesta barca da missão!


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